Lhasa, o coração do Tibet

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Lhasa, a cidade dos deuses, é o coração do Tibet e sua sede política e religiosa desde 1645. É um destino que está na lista de desejos de muitos viajantes, principalmente aqueles interessados na milenar tradição tibetana.

Em 2013 passei 8 dias no Tibet na companhia do meu pai, e pudemos juntos realizar o sonho de conhecer o coração da cultura tibetana. A capital do Tibet!

Pôr do sol em Lhasa, no Tibet


Leia também: Dicas e roteiro de 8 dias de uma viagem para o Tibet


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Dicas práticas para visitar Lhasa, a cidade dos deuses

» Como chegar em Lhasa

A viagem até Lhasa, no coração da Região Autônoma do Tibet (TAR) pode ser feita de trem – uma viagem de 2 a 3 dias -, de carro ou ônibus a partir de Kathmandu ou de avião dos principais hubs aéreos da China.

» Autorização especial para conhecer o Tibet

Pra conhecer qualquer lugar dentro dos limites da Região Autônoma do Tibet, você vai ter que vencer uma burocracia grande. Além do visto chinês, será necessário solicitar uma autorização especial pra visitar a região, já que é um território politicamente instável.

Além disso, não é permitido turismo independente no Tibet e os turistas são obrigados a comprar pacotes de viagem fechados de agências de turismo.

O site GetYourGuide oferece algumas opções:


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» Como chegar em Lhasa de avião

Eu e meu pai optamos pelas 6 horas de voo a partir de Beijing, onde aproveitamos pra fazer um Roteiro Turistão em Beijing e conhecer a Grande Muralha da China, uma experiência que recomendo a todos.

Nosso voo teve uma curta escala em Chongquing e foi super tranquilo. Olha só a vista do avião.

Chegada em Lhasa a partir do avião

A rota aérea a partir de Kathmandu, no Nepal oferece a belíssima visão dos Himalaias. Por terra, é a Friendship Highway que liga o Nepal ao Tibet.

Chegamos ao aeroporto de Lhasa depois de um voo tranquilo e uma escala rápida. No desembarque é preciso mostrar ao exército chinês passaporte de cada um dos passageiros mais a permissão original.

Aeroporto de Lhasa, no Tibet

Na saída do aeroporto, Sonam, nosso guia tibetano nos esperava do lado de fora com um cartaz com meu nome e nos recebeu com a tradicional Kha-tag tibetana.

» As boas vindas: Kha-Tag Tibetana

De acordo com a crença budista, há uma espécie de energia muito forte, que eles chamam de shugs ou ktsal, que se propaga em ondas e que pode ser transmitida a objetos. Os monges estão especialmente capacitados a realizar ritos através dos quais transmitem esta energia a determinados objetos, tornando-os amuletos.

Um dos objetos mais usados são as Kha-tags que podem ser de 5 cores: branca, vermelha, azul verde e amarela, as 5 cores místicas.

Em Lhasa, antiga residência do Dalai Lama, as kha-tags são tradicionalmente brancas e são muito usadas como presentes de boas vindas, para dar sorte aos visitantes.

Chegada ao aeroporto de Lhasa e recepção

» Do aeroporto até Lhasa

Viajamos por 50 minutos do aeroporto até a cidade por uma rodovia chinesa novinha e com uma paisagem impressionante. O contraste entre as imensas montanhas e as pequenas vilas antigas ao longo do caminho com a nova estrada chinesa só confirma a ‘pressa’ do processo de ‘renovação chinesa, que está a pleno vapor no território tibetano.

Estrada do aeroporto até Lhasa, no Tibet

Depois do check point do exército chinês, onde são exigidos ao guia os passaportes, vistos e permissões originais de todos os passageiros estrangeiros que estão entrando na cidade, finalmente chegamos a Lhasa – /Lassa/ -, e a primeira impressão foi: CAOS!

Caos na rua em Lhasa, no Tibet

Em 2013, quando estivemos lá, a cidade estava sendo praticamente derrubada pra se reerguer nova e chinesa. Construções por todos os lados, operários trazidos, em sua maioria, de áreas rurais trabalhavam se revezando em turnos, dia e noite, num ritmo frenético, tudo isso em meio a carros, exército, vans cheias de turistas ocidentais, chineses, ônibus, pedestres, carroças, rickshaws, bicicletas, barulho. Caos.

Trabalhadores nas ruas de Lhasa, no Tibet

» Aclimatação em Lhasa

A recomendação é descansar pelo menos por 1 ou 2 dias sem muito esforço. A doença da altitude pode se manifestar a partir de 2700 metros, portanto, o ideal é fazer tudo bem devagar, com muita calma.

Como chegaríamos aos 5.250 até o fim da viagem, fizemos um pré tratamento durante 5 dias com comprimidos de Gingko biloba. Os mais céticos podem me desacreditar, mas pra mim a Gingko biloba deu certo. Me senti disposta, não tive dor de cabeça, com apetite, e foi tudo ótimo.

Também é recomendado beber bastante água, de 3 a 5 litros por dia, e um ótimo – e valioso – conselho é comprar uma lata de oxigênio logo na chegada a Lhasa – vendida por toda a cidade -, e carregar com você. O oxigênio é o melhor remédio pra altitude.


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Se você está pensando em encarar uma viagem assim, é essencial contratar um seguro viagem. É uma garantia em caso de algum acidente ou emergência. Já pensou que dor de cabeça?!

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Já um bom ‘remédio‘ pro coração é a fresquinha Lhasa Beer, a cerveja do teto do mundo, feita em Lhasa. O gentil Prem nos serviu nossa primeira Lhasa Beer, e também nos recomendou chá de gengibre para minimizar os efeitos da altitude.

Tomando uma Lhasa Beer na capital do Tibet


Leia também: 13 experiências cervejeiras pelo mundo


Onde se hospedar em Lhasa

Como já te falei antes, você não pode viajar de maneira independente no Tibet. O que você pode fazer é contratar um tour com uma empresa privada e no nosso caso, foi a empresa que contratamos que escolheu os 2 hotéis que nos hospedamos em Lhasa, localizados na região central da cidade antiga, bem próximos ao Potala e ao Jokhang.

O primeiro, Dooghu, deixou um pouco a desejar, principalmente porque não tinha água quente no banheiro e por isso preferimos mudar de hotel na volta a Lhasa. Dessa vez, nos hospedamos no Yak Hotel, que tem quartos reformados muito confortáveis.

O que fazer em Lhasa, no Tibet

Lhasa é uma cidade linda de todos os ângulos. Ver o pôr do sol com vista para o Palácio Potala, com os tetos dos antigos prédios do centro de Lhasa foi mágico, impossível não chorar: estávamos realmente no Tibet!

Fim de tarde com vista para o Potala, em Lhasa, Tibet

Cada vez mais tenho me interessado pelas cidades e por sua organização espacial e social. Pra mim as relações entre moradores e as cidades que habitam nas várias partes do mundo são um dos aspectos mais interessantes de sua cultura.

Em Lhasa essa relação, ou melhor, ligação, salta aos olhos logo de cara e você sente isso na pele. Centenas de tibetanos percorrem diariamente os chamados koras, circuitos que circulam os grandes templos e monastérios budistas como o Potala, o monastério Sera e o Jokhang, rezando por uma vida longa e o retorno da sua Santidade o Dalai Lama.

Lhasa: o coração da fé no Tibet

É muito comum ver algumas pessoas, percorrendo os koras em prostração. É impressionante!

Lhasa: o coração da fé no Tibet

A força e resistência do povo tibetano só não é maior que sua fé. O budismo é um pilar importantíssimo na sociedade tibetana, tanto que consegue ultrapassar a questão religiosa. As pessoas não têm fé, elas são fé.

Acho que foi uma das lições mais bonitas e profundas que aprendi sobre o Tibet e os tibetanos. E acredito que é isso deve ser preservado.

Lhasa: o coração da fé no Tibet

Voltando aos koras, Lhasa tem ‘circuitos’ muito sagrados como o Potang Shakor, ao redor do palácio Potala e o Barkhor, ao redor do Jokhang.

  • Palácio Potala

O que fazer em Lhasa, no Tibet: visita ao Potala

O Palácio Potala é um complexo de edifícios interligados, localizado no monte Marpo Ri, com mais de 1.000 salas, 10.000 santuários e 200.000 imagens.

O que fazer em Lhasa, no Tibet: visita ao Potala

Construído em 635 pra servir como palácio real do rei Songtsen Gampo, foi reconstruído em 1645 por Lozang Gyatso, o 50o Dalai Lama e foi durante muito tempo a residência e centro do poder do lamaismo.

Tibetanos visitam o Palácio Potala, em Lhasa, Tibet

O nome Potala vem da montanha Potalaka, no sul da Índia e em sânscrito significa buddha da compaixão.

O palácio sofreu bastante com incêndios e confrontos fazendo com que mais de 10.000 documentos históricos, e obras de arte tenham sido perdidos. Desde 1994 é considerado patrimônio universal da Unesco e hoje é um museu.

Porém, devido à fragilidade de sua estrutura, são permitidos apenas 1.600 visitantes por dia, que podem visitar apenas algumas áreas do palácio e parte da residência do Dalai Lama.

Tibetano com roda de orações

Depois de subir os 2.000 degraus do palácio, a vista das montanhas e do centro da cidade é uma recompensa.

  • Monastério Sera e o debate dos monges

O que fazer em Lhasa, no Tibet: visita ao monastério Sera

Se Ra em tibetano significa rosa selvagem, as mesmas rosas selvagens que crescem nas encostas onde está localizado este monastério.

O monastério Sera é considerado uma universidade para os monges. Estima-se que milhares de monges foram formados ali. Hoje em dia restaram apenas poucas centenas, e sua ‘atração’ principal é o debate entre os monges, que acontece todos os dias às 15 horas.

O que fazer em Lhasa, no Tibet: debate de monges no monastério Sera

O debate entre os monges budistas é um processo de aprendizado, ele facilita a compreensão da filosofia budista, e sua origem vem de uma antiga tradição hindu.

Durante o debate, realizados ao ar livre, aprendizes e mestres trocam desafios sobre as escrituras, em um ritual seguido por todos os monges.

Primeiro, o mestre gira o rosário de orações no braço, e batem as mãos e o pé durante a pergunta. Depois, o aprendiz deve logo responder, sem muito tempo para pensar.

O que fazer em Lhasa, no Tibet: debate de monges no monastério Sera

Me encantei pelo Sera e não consigo parar de pensar como não é certo o que acontece no Tibet, e como todo e qualquer povo deve ser livre.

O que fazer em Lhasa, no Tibet: visita ao monastério Sera

  • Monastério Drepung

O monastério Drepung é um dos três pilares do budismo tibetano junto com os monastérios Sera e Gaden.

O que fazer em Lhasa, no Tibet: visita ao monastério Drepung

Tivemos a sorte de acompanhar uma lição ao ar livre para para os monges.

O que fazer em Lhasa, no Tibet: visita ao monastério Drepung

Além disso, aprendi mais sobre roda de oração, um cilindro, feito de cobre, prata ou ouro, que contem mantras – as palavras sagradas- esculpidos ou escritos em papel.

Quando essa roda gira, ela emite uma energia sutil, capaz de gerar saúde, paz, equilíbrio, e vitalidade para todos.

O que fazer em Lhasa, no Tibet: visita ao monastério Drepung

O que fazer em Lhasa, no Tibet: visita ao monastério Drepung

Nagajurma, um dos principais mestres budistas, dizia que os mantras impressos tinham tanto poder quanto os cantados.

Segundo ele, o fato de rodarem aos quatro ventos, permitia que os benefícios se espalhassem para além do tempo e do espaço.

O que fazer em Lhasa, no Tibet: visita ao monastério Drepung

  • Johkang

O Jokhang é o templo supremo do budismo tibetano, localizado na praça Barkhor, no coração de Lhasa. Ele foi construído no século VII pelo rei Songtsan Gampo, primeiro rei budista do Tibet.

O rei se casou com 2 princesas, uma chinesa e uma nepalesa e elas trouxeram como presente, duas das mais antigas estátuas de Sakyamuni, Sidarta Gautama, o Buda. A estátua da princesa chinesa ainda pode ser vista no Jokhang.

O que fazer em Lhasa, no Tibet: visitar o Jokhang

A lenda dos 13 templos e monastérios tibetanos

Um mito conta que um demônio (feminino) ocupa toda a extensão do território tibetano.

O que fazer em Lhasa, no Tibet: visitar o Jokhang

Os tibetanos acreditam que o mapa do Tibet é na verdade um demônio deitado de costas, com os braços abertos. Para dominar e controlar a energia deste demônio, o rei Songtsan Gampo, encomendou a construção de 13 templos e monastérios em treze pontos do corpo do demônio, em 13 regiões do Tibet.

O Jokhang é o mais importante de todos pois é o templo que foi construído no coração deste demônio.

O que fazer em Lhasa, no Tibet: Barkhor

Histórias misteriosas falam de um lago de sangue sob o Jokhang, sangue do coração do demônio. Dizem que qualquer pessoa que colocar sua orelha no chão da catedral, o centro sagrado da Terra das Neves, ainda pode ouvir o coração pulsante do demônio.

O mercado a céu aberto na praça Barkhor é imperdível. Pode-se achar de tudo, e a ordem é pechinchar. A praça em si é muito importante, um lugar bastante representativo para peregrinos e tibetanos.

O que fazer em Lhasa, no Tibet: Barkhor

Pra mim foi muito significativo ver e sentir os chineses quebrando o coração do Tibet. Como a praça é um importante foco de protesto político – ainda que muito reprimido pela presença massiva do exército chinês -, existem câmeras espalhadas pelos tetos dos prédios filmando tudo o que acontece, o tempo todo.

Onde comer em Lhasa, no Tibet

Uma das minhas grandes preocupações no Tibet, na China, em geral, era a comida. Ouvi tantas histórias de pessoas que foram prá China e só comeram em McDonald’s, que odiaram tudo. Será que iríamos sofrer muito com as diferenças culinárias?

Surpreendentemente NÃO! A comida no Tibet é maravilhosa! Com influências indianas, nepalesas e chinesas, tínhamos muitas opções todos os dias.

Os tradicionais momos, de batata, queijo de Yak, vegetais estavam sempre presentes nas nossas refeições. Os cogumelos tibetanos, a carne de yak, os noodles, arroz frito, tudo uma delícia.

Dicas de onde comer em Lhasa, no Tibet

Em Lhasa fomos a diversos restaurantes, e o campeão foi o Namastê, de longe a melhor comida da viagem. De cozinha continental à tibetana, passando pela nepalesa, indiana e chinesa.

Amei o nan, chow mein de yak e a marsala de cogumelos. E o melhor: refrigerantes e cerveja gelados! De vez em quando me pego sonhando com a comida deliciosa do Namastê.

Dicas de onde comer em Lhasa, no Tibet

As mudanças e o futuro de Lhasa

Lhasa é uma cidade que ainda povoa meus sonhos. Presenciamos um momento de transição. Em maio de 2013 Lhasa não era mais o que já foi um dia, nem é o que será daqui pra frente.

tibet-lhasa-barkhor


Viva o vídeo!

Você tem curiosidade para saber como é conhecer o Tibet?! Já assistiu nosso Vídeo Inspiração Tibet para ter um gostinho do que é viver uma cultura milenar como a cultura tibetana!


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Conheça Lhasa, a capital e principal cidade do Tibet. Saiba como chegar, o que fazer e onde comer na cidade dos deuses em pleno Himalaia.


Alessandra B. Fratus
Alessandra B. Fratus
É fotógrafa, videomaker e bióloga. Largou tudo e ganhou tudo ao mudar de rumo em 2012 depois de defender um doutorado em biologia molecular na USP. Desde então vive, viaja e trabalha com foto e vídeo, sua verdadeira vocação.
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  1. Alessandra, grata por nós presentear com os relatos de sua viagem! Também sou Biólóga, Neurocientista,Pedagoga e Psicóloga , minha verdadeira vocação. Tenho um canal no TELEGRAM- TERAPIA PEDAGÓGICA, disponibilizo Contos Orientais Terapêuticos são mais de 100 Áudios. Amo o Tibet, você me transportou para lá. Namastê.Rosana.

  2. Ale, adorei seu post. Estamos querendo fazer Tibet,Butao e Nepal em março , vc contratou tudo daqui? Tem uma sugestão de roteiro por estes lugares? Obrigada! Abcs Monica

    • Oi Monica, tudo bem?! Obrigada pela visita. Que bom que você gostou. Contratei o tour do Tibet online a partir do Brasil. No Nepal acho que Kathmandu é destino obrigatório, né?! E tem muita gente que faz o trekking até o EBC por lá também. No Butão o Tiger’s Nest ou Takshang Monastery é aquele destino dos sonhos. Tem um post sobre ele no blog Vai na Minha que achei muito legal! Passa aqui pra contar como ficou seu roteiro final! Vou adorar saber. Abração.

  3. OI tudo bem? Vou conhecer o Tibet, daqui duas semanas, e amei a sua matéria, gostaria de pedir uma dica quanto ao remédio Gingko biloba, como faço? Devo tomar antes da chegada ou somente lá. Quantos por dia?

    • Oi Marcia, tudo bem?! Você pode começar a tomar a Gingko biloba uns dias antes da sua viagem. Lembrando que se trata de um fitoterápico e caso você esteja tomando algum outro remédio, deve sempre consultar o seu médico antes de começar a tomá-lo por sua conta e risco, né?! Boa viagem!

  4. Olá Alessandra, td bem?
    Adorei o texto e fiquei mais empolgada ainda para a viagem que farei ao Tibet em abril.
    A princípio chegarei ao Tibet via Nepal. Porém estou pensando em alterar o roteiro e ir para a China, apenas 3 dias e de lá para o Tibet. Qdo você chegou a China como foi na imigração? Vc falou que iria ao Tibet tbm. Estou com um pouco de receio.
    Muito obrigada e parabéns pelo blog.
    Abraços.
    Cecília

    • Oi Maria Cecilia, tudo bem?! Obrigada pela visita. Que legal que você vai visitar o Tibet. Depois volta aqui pra contar pra gente como foi. A imigração foi tranquila. Não me perguntaram nada e eu também não falei. Acho melhor nem falar nada. Boa sorte e ótima viagem! Abração!

  5. Você conseguiu transmitir tanta emoção que colocou este roteiro em posição de prioridade nos meus planos. Texto incrível e viagem mais ainda!

  6. Alessandra tudo bom? Poderia me passar seu contato? Vou para a China em junho e pretendo passar uns dias no Tibet, então gostaria de umas dicas suas!! Alem de trocar informações óbvio

    Abs e no Aguardo

  7. Alessandra, maravilhosa suas dicas do Tibet, continue dando dicas de todos os lugares que vc já foi. Atualmente estou morando em Tokyo e estou aproveitando para conhecer um pouco a Ásia .
    Obrigada

  8. Alessandra, tudo bem ? Parabéns pelo Blog e pelas dicas maravilhosas… Irei para a Ásia em Maio, e um dos meus destinos será Lhasa. Fiquei abismada com a condição atual desse lugar, dominado pela supremacia chinesa. Mas ainda quero ir. Irei primeiro para a India, ( Délhi- Agra- Varanasi ). Desse ponto quero subir de carro para o Nepal, depois ir ao Tibet, e por último ir ao Butão.Vc. poderia me passar a dica de como contratar um guia para nos acompanhar por Lhasa, dada as dificuldades do turismo sem grupo ?Eu agradeço desde já toda as dicas quer for possível vc. passar ! Um grande abraço ! Regiane

    • Oi Regiane, obrigada pela visita. Você pode contactar a Tibet Travel, que foi a agência que escolhemos. Se informe também sobre as condições da fronteira. Não sei como está essa coisa da emissão da permissão especial. O pessoal da Tibet Travel vai poder te auxiliar melhor com isso! Abração.

  9. Olá Alessandra,
    Seu blog é ótimo! Parabéns!
    Quero ir para o Tibete em Novembro e estou procurando agência/Guia. Pode mandar alguma indicação?
    Obrigada,

    Amélia

    • Oi Amélia, tudo bem? Obrigada pela visita e pelos elogios!! Nós viajamos com a Tibet Travel, e tivemos algumas pequenas dores de cabeça, mas uma rápida pesquisa no google vai te mostrar mais opções. Só não sei se o tempo vai te ajudar em novembro. Abraços

  10. Poxa vida! Espero que os chineses não modernizem a cidade sagrada, este é um lugar abençoado por Chenrézigs e precisa se manter intacto do restante do mundo, precisamos de lugares assim. Parabéns pelo blog, é ótimo!

  11. Olá Alessandra. Estou chegando em Lhasa no dia 5 de abril e gostaria de saber mais sobre a temperatura. E quanto tempo de voo de Xian para Lhasa

    • Olá Nadja, você provavelmente vai pegar 10 graus, 15 graus como máxima… mas nada que não dê pra suportar. Invista num bom casaco. São cerca de 3 horas de voo! boa viagem e obrigada pela visita.

  12. Oi! Ta super difícil encontrar algo concreto sobre ir ao Tibet…
    To indo agora no final de fevereiro e nada ainda…
    Pode me disser se através da India ou do Nepal é fácil conseguir as agencias para ir?
    Mais ou menos 1 media de preço incluindo tudo;
    enfim… algo q eu possa ter 1 noção!
    Agradeço desde já!
    Abraço, Estefânia

    • Oi, Estefania, tudo bem?! Você precisa checar como está a situação política por lá. Tente falar com o pessoal da CITS TibetTravel, procure eles no google e dê uma olhada nas opções de roteiro e peça um orçamento.

      Acredito que pelo Nepal seja mais fácil. Não sei se é tão fácil conseguir agências pra uma viagem assim em cima da hora. Acho que você deve resolver isso com antecedência. O valor vai depender da quantidade de dias, e do roteiro que você quer fazer, e se inclui transporte aéreo, que é bem carinho, e se você quer um tour privado ou com um grupo. Eu diria que uma viagem de 8 dias, em grupo, incluindo aéreo e permissões deve sair por 2.500 dólares, dependendo da origem.

      Fomos em 2013, com tudo já resolvido pela agência, até porque, como já falamos aqui, a permissão para entrada no Tibet é complicada, e depende da situação política atual. Em 2014 um conhecido meu tentou fechar uma viagem para o Tibet na hora, do Nepal, mas achou muito complicado e caro, e desistiu. Procure a agência, que vai saber te responder com informações mais atualizadas.

      Obrigada pela visita.

  13. Olá Alessandra gostaria muito de trocar informações com você teria como me passar seu email??
    Agradeço,
    Dyessy – Caxias do Sul

  14. Oi Alessandra, obrigada pelas dicas, estão sendo super validas. Eu, minha esposa e meus sogros iremos para Lhasa, no dia 02 de outubro de 2014, partindo de trem de Xining. Gostaria de te perguntar já que fostes com teu pai se ele sentiu algum problema com altitude, pois meu sogro tem mais de setenta anos e esta a mil para chegar lá. Como é a estoria dos tubos de oxigenio e se os comprimidos para altitude a gente compra lá mesmo? adorei a parte das cervejinhas e das comidas. já vamos no Nasmatê na primeira hora da chegada. Muito obrigada mesmo. abraços Renato Prazeres – Florianópolis

    • oi Renato, tudo bem?! Não sentimos problemas com a altitude não, mas como falei, é sempre bom comprar uma latinha de oxigênio. Você acha em qualquer loja em Lhasa, principalmente perto dos hotéis mais turísticos. Começamos a tomar a Gingko biloba 5 dias antes de chegar lá, e meu pai comprou aqui no Brasil mesmo. Obrigada pela visita e ótima viagem prá vocês! Na volta, passe por aqui prá me dar notícias! ;)!

  15. OI Alessandra,
    Suas dicas são ótimas e imagino que o seu pai deve ter mais ou menos minha idade, pois também sempre quis fazer esta viagem. Está programado para 2014. Eu e meu marido somos professores, gostamos muito de viajar, mas sempre só conseguimos nas férias escolares. Neste ano resolvemos dar um tempo e, em agosto iniciaremos, pela China, uma viagem pela Ásia. Queremos ir à Lhasa. Minhas dúvidas são muito parecidas com as de uma outra pessoa que escreveu para você, mas as respostas não aparecem pontualmente. Poderia nos ajudar?

    Que empresa você contratou para ter seu guia tibetano (e, consequentemente, o direito de entrar no país)?
    – o guia fica o tempo inteiro com você ou há alguma folga para rodar por aí?
    – por que dois hotéis em Lhasa?
    – esse passeio Lhasa/Shigatse/EBC você contratou antes de chegar em Lhasa ou só quando chegou lá? Qual foi a empresa e os valores? Como foi a logística?
    – quanto tempo desde a saída de Lhasa até a chegada em Shigatse?
    – quantos dias ao todo você ficou?

    Talvez você consiga também me responder uma outra questão:
    No nosso roteiro inclui a Índia e Butão. È possível ir pela Índia à Lhasa? Tenho pesquisado sobre isto, mas não encontro uma resposta plausível, me parece que não, por conta das questões políticas.
    Agradecida
    Sonia

  16. Alessandra, obrigada pela resposta. Acho que vamos para o Tibet de qualquer jeito, porque meu marido quer muito conhecer. Vamos como viagem mesmo. O que eu conseguir fotografar será lucro. Por isso suas dicas são fundamentais. Ainda não recebi seu e-mail. Se estiver dando problema é porque minha caixa é pequena e vive lotada. Mande também para o e-mail do meu marido, que é esse informado agora, ok? Obrigada e parabéns pelo blog.

  17. Alessandra, seu blog é ótimo. Estou querendo repetir o seu roteiro pelo Tibet agora em agosto. Estou com dúvidas práticas. Lá vão:

    – que empresa você contratou para ter seu guia tibetano (e, consequentemente, o direito de entrar no país)?
    – o guia fica o tempo inteiro com você ou há alguma folga para rodar por aí? (sou fotógrafa)
    – a reserva dos hotéis você fez do modo tradicional (os Booking da vida) ou teve algum esquema diferenciado?
    – por que dois hotéis em Lhasa?
    – esse passeio Lhasa/Shigatse/EBC você contratou antes de chegar em Lhasa ou só quando chegou lá? Qual foi a empresa e os valores? Como foi a logística?
    – quanto tempo desde a saída de Lhasa até a chegada em Shigatse?
    – posso ficar em Shigatse enquanto meu marido vai para a EBC? Eu teria o que fazer e comer por lá no período em que ele estivesse fora?
    – quantos dias ao todo você ficou no Tibet? Quantos dias em cada lugar?
    – sentiu que deveria ter incluído algum outro destino por lá? Nós temos tempo, então talvez dê para incluir algo que você sugira.

    Sei que é um monte de perguntas, mas é que o seu foi o único blog em português que achei, então estou tendo de aproveitar…

    Muito obrigada e desculpe pelo abuso.

    • Olá Maria, obrigada pela visita. Prá fotografar eu não recomendaria este roteiro que fiz não. A situação no Tibet é bastante tensa, principalmente nas grandes cidades, que já se tornaram cidades chinesas. Além disso, os preços dos tours são altos e ainda há uma certa inconstância na emissão das permissões. É quase impossível circular no Tibet sem guia, e estes tours organizados, pelo menos prá mim, são muito fechados, você não tem muito tempo prá respirar o lugar. Além do mais, os locais de visita são todos para ‘inglês ver’, sabe como é?! Acho que países como Butão e Nepal são opções melhores prá fotografia, pois não sofrem com a opressão chinesa. Estou organizando uma nova viagem, mas dessa vez para tentar conhecer o verdadeiro Tibet, mais pro interior do país. Mesmo assim te mando as informações por e.mail, não se preocupe.

      • Sou LOUCA para conhecer o Tibet e como moro na Ásia (Japão) quero aproveitar enquanto estou no mesmo continente!
        Estou programando uma viagem para China em agosto (sim, eu sei q não é a melhor época haha o calor é tenso no verão, mas é quando tenho férias no trabalho!) e queria esticar para o Tibet também!
        Seu roteiro para conhecer o “verdadeiro Tibet” sai quando?? Para eu saber se dá tempo de eu esperar para me programar hehe

        Obrigada pelas dicas e belíssimas fotos!
        Beijos

  18. Ale, comecei do fim. Li a chegada ao acampamento antes da visita a Lhasa…
    Mas isso não altera minha emoção ao ler seus relatos. Que viagem!

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