AIlha de Marajó é a maior ilha marítimo-fluvial do mundo. Com quase 50.000 km², é maior que os estados de Sergipe e Alagoas juntos.
A ilha é dividida em 16 municípios, mas a maioria dos viajantes conhece apenas Soure e Salvaterra, os destinos mais indicados para ficar na Ilha de Marajó.
Nesse post vou te contar mais sobre a minha experiência de viagem para a Ilha do Marajó e te mostrar as vantagens e desvantagens de ficar desses municípios. Além de te apresentar ótimas dicas de hospedagem por lá.
Quer saber onde ficar na Ilha de Marajó? Então vem comigo!
Onde ficar na Ilha de Marajó: Soure ou Salvaterra?
Soure e Salvaterra são duas cidades na Ilha de Marajó, no Pará, que oferecem diferentes opções de hospedagem e atrações para os visitantes. Veja abaixo as vantagens e desvantagens de se hospedar em cada uma delas.
Soure é considerada a capital da Ilha de Marajó. E é a cidade com melhor infraestrutura para os viajantes;
A lancha rápida Expresso Golfinho, da empresa Master Motors, sai de Belém e chega em Soure em 2 horas;
Soure tem praias lindas, como a da Barra Velha e a do Pesqueiro;
Soure tem fazendas que oferecem passeios de búfalo, de canoa. Além de trilhas pela natureza. As mais famosas são a São Jerônimo, a Bom Jesus e a Araruna.
Soure fica mais distante do porto do Camará, onde chegam a maioria das balsas e barcos que ligam Belém ao Marajó;
É preciso fazer uma travessia de cerca de 10 minutos para chegar à cidade;
As opções de hospedagem em Soure tem um custo mais alto.
Salvaterra é a porta de entrada da Ilha de Marajó. É onde fica o porto do Camará. Isso facilita o acesso dos visitantes que chegam de Belém por via fluvial;
Salvaterra também tem praias bonitas, como a do Joanes e a Praia Grande;
Salvaterra tem ruínas jesuíticas, que são um patrimônio histórico da ilha.
Salvaterra tem menos opções de hospedagem, lazer e gastronomia do que Soure;
A cidade é mais simples e rural;
Salvaterra fica mais longe das principais atrações da Ilha de Marajó, como as fazendas e as praias de Soure;
É preciso pegar uma balsa para visitar Soure e suas atrações.
Onde ficar na Ilha de Marajó: Soure
Soure é o melhor lugar para se hospedar na Ilha de Marajó.
A cidade é considerada a capital da Ilha de Marajó. Lá estão as principais atrações da Ilha de Marajó: Fazendas São Jerônimo e Bom Jesus e as deliciosas praia Barra Velha e praia do Pesqueiro.
Em Soure, você também pode conhecer a Fazenda Mironga e ver a produção do queijo de búfala. Assistir aos ensaios e apresentações de carimbó e lundu do Grupo Cruzeirinho, comprar cerâmicas marajoara de artistas locais e conhecer o curtume.
Hospedando-se aqui você poderá aproveitar a Praia de Joanes, com boa infraestrutura de bares na praia para comer algo e tomar uma cervejinha e ficará a poucos passos das ruínas jesuíticas do século XVII.
Se você tá pensando em viajar para a Ilha de Marajó, recomendo reservar a hospedagem com antecedência.
Eu sempre uso o site Booking.com, uma das maiores e mais confiáveis empresas de reservas do mundo. Lá você encontra a opção de hospedagem ideal para sua viagem, com melhor preço e cancelamento grátis na maioria das reservas.
Além disso, é muito importante ler as avaliações dos viajantes. Dessa maneira você já chega sabendo o que vai encontrar.
O primeiro passo para chegar até a Ilha de Marajó é ir até Belém, a capital do Pará. Eu geralmente uso oGoogle Flights para encontrar pesquisar passagem aérea.
Acesse os canais oficiais das empresas para confirmar o preço atualizado das tarifas.
Minha experiência de hospedagem na Ilha de Marajó
Eu escolhi me hospedar em Soure, na Paracauari Eco Pousada. Um sonho de lugar, com toda a autenticidade e sossego que se esperaria de uma hospedagem na Ilha do Marajó.
Também preferialugar um carro em Belém e atravessar de balsa até o Porto de Camará, em Salvaterra. Com o carro, consegui me deslocar para onde queria, na hora que queria. Sem depender de táxi ou mototáxi.
Uma boa dica é usar um comparador online para comparar tarifas de locadoras diferentes, de uma vez só. Eu uso e recomendo osite da RentCars. Eles têm o menor preço e oferecem parcelamento no cartão de crédito e cancelamento grátis da reserva.
É importante dizer também, que para chegar até Soure, você deverá pegar uma segunda balsa, também operada pela Henvil. Automóveis pequenos pagam R$ 24, médios R$ 28 e grandes R$ 38.
Para quem não pretende alugar um carro, a Edgar Transporte oferece ônibus ou vans.
A empresa te pega no desembarque do Porto do Camará e te deixa no seu hotel em Soure ou Salvaterra.
Tá procurando hotel em Goiânia? Como boa goianiense que sou, vou te ajudar a encontrar a hospedagem ideal para a sua viagem.
A jovem cidade planejada, que se tornou a capital do estado de Goiás em 1933, não é bem um destino turístico. Mas tem belos parques, bosques e praças arborizadas. Além de uma gastronomia de primeira, cerveja sempre gelada e um povo amistoso demais da conta!
Vale a pena conhecer essa, que é uma das mais importantes cidades do Centro-Oeste brasileiro.
Neste post, você vai conhecer as melhores regiões para se hospedar em Goiânia. Além dos melhores hotéis a cidade, de cinco estrelas a alternativas econômicas. Vamos começar?
A tabela anterior resume bem a variedade de preços das acomodações em Goiânia. O valor da diária depende do hotel e bairro escolhido e da antecedência da reserva. Além disso, grandes eventos na cidade podem subir as tarifas.
Neste post, selecionei hotéis listados no Booking.com com diárias a partir de R$130.
Onde se hospedar em Goiânia: as melhores regiões na cidade
Para resolver onde ficar em Goiânia, a primeira coisa que você tem que considerar é o objetivo da sua viagem.
Se você vai à cidade a trabalho, hospede-se perto do seu compromisso. Assim você economiza tempo e não se aborrece com o trânsito, que pode ser bem chato em algumas regiões da cidade, principalmente nos horários de pico.
Bairro tranquilo e familiar, próximo ao Shopping Cerrado;
Opções de pousadas e apartamentos mobiliados.
Distante do centro e dos principais pontos turísticos;
1. Centro de Goiânia: hotéis baratos e pontos turísticos
Apesar do centro de Goiânia não ser a minha primeira opção de onde ficar na cidade, vou começar por ele.
É na região central da capital goiana que se concentra grande parte das atrações históricas da cidade.
Goiânia é a cidade brasileira com o maior acervo de arquitetura art déco. E a maioria dos edifícios e monumentos tombados como patrimônio pelo IPHAN ficam bem no centro da cidade.
E apesar de muitos destes edifícios estarem abandonados há tempos, é bem interessante viajar no tempo pelas belas fachadas art déco. Elas foram projetadas por Atílio Corrêa Lima, arquiteto responsável pelo plano urbanístico de Goiânia.
A Praça Dr. Pedro Ludovico Teixeira, ou Praça Cívica, é o coração de Goiânia. Lá estão localizados importantes pontos turísticos da capital de Goiás, como:
Palácio Pedro Ludovico Teixeira (sede da administração pública);
Palácio das Esmeraldas (residência oficial do governador);
Museu Zoroastro Artiaga;
Monumento às Três Raças, obra da artista Neusa Morais, que simboliza as três raças formadoras do povo goiano.
Além disso, para quem gosta de arte de rua, o Beco da Cordorna é a pedida certa. O Theatro Goiânia (art déco) e a Vila Cultural Cora Coralina, uma homenagem à poeta goiana, completam o circuito cultural do centro da cidade.
Os preços das tarifas dos hotéis nessa região da cidade variam entre R$130 a R$267. É uma excelente opção para quem quer economizar e conhecer a cidade como ela é no seu dia-a-dia.
Onde ficar no Centro de Goiânia
O Crystal Plaza Hotel (★ 8.1) é o hotel mais perto da Praça Dr. Pedro Ludovico Teixeira. Ele fica na Av. 85, uma das vias mais importantes da cidade.
O Comfort Hotel (★ 8.2) é um hotel bem avaliado e mais perto do Centro de Convenções de Goiânia. O café da manhã é o destaque.
Para completar, o Novares Hotel é uma boa opção para quem precisa se hospedar em Goiânia perto da Praça Universitária. Onde ficam os edifícios da Universidade Federal de Goiás (UFG) e da Universidade Católica de Goiás (UCG).
O Setor Sul é o vizinho mais arrumadinho do centro de Goiânia. Com o passar dos anos, esse bairro residencial tornou-se um dos refúgios culturais mais plurais da cidade.
O bairro é super verde, com praças, bosques e belos jardins escondidos. Além disso, abriga bares, restaurantes, cafés, galerias de arte e centros culturais como o Centro Cultural Martim Cererê.
Todavia, não existem muitos hotéis por aqui. Com exceção do Bimba Hostel (★ 8.3).
Setor Norte Ferroviário: compras em Goiânia
O hotel com melhor avaliação perto da rua 44, o polo de compras no Setor Norte Ferroviário de Goiânia, é o Mega Moda Goiania Hotel (★ 8.4). O hotel oferece buffet de café da manhã e também fica perto da rodoviária.
O Hotel Cco Goiânia (★ 7.8) também é uma boa dica de hotel barato em Goiânia nessa região.
É bom alertar que essa região não é muito segura para andar à noite, já que fica praticamente deserta quando as lojas. Porém, o bairro reúne alguns dos hotéis em Goiânia mais baratos.
3. Setor Oeste: hospede-se perto do Zoológico de Goiânia
O Setor Oeste é um dos bairros de Goiânia com tradição hoteleira. Aqui ficam alguns dos melhores hotéis de Goiânia. Além de excelentes bares e restaurantes.
Recomendo que você se hospede em uma dessas duas regiões:
Entre o Bosque dos Buritis e a Alameda das Rosas (onde fica o Zoológico de Goiânia);
Nos arredores da Praça Tamandaré, onde, aos sábados, acontece a Feira da Lua. A Feira do Sol também acontece ali perto aos domingos, na Praça do Sol. É lá que fica o letreiro ‘Eu AMO Goiânia’.
As tarifas dos hotéis no Setor Sul de Goiânia variam entre R$160 e R$300. É uma ótima região para famílias viajantes.
Hotéis no Setor Oeste em Goiânia
As melhores dicas de hotéis situados no setor Oeste, entre o Bosque dos Buritis e a Alameda das Rosas, são: o tradicional Castro’s Park Hotel (★ 8.4), hotel 5 estrelas de Goiânia. E seu vizinho Oft Neve’s Hotel (★ 7.9). Além do Like Ü Hotel (★ 8.2), antigo Papillon Hotel, outro clássico da cidade.
O Ibis Goiânia também fica nessa região. E apesar da nota Booking.com ser ★ 7.4, abaixo da nossa recomendação (★ 8.0), é bom saber que podemos sempre contar com o padrão Ibis. Boa dica de hotel barato em Goiânia.
4. Setor Aeroporto: clínicas e hospitais
Goiânia é uma cidade referência em atendimento e tratamento médico. Muita gente viaja até aqui se consultar com médicos de diversas especialidades.
Muitas clínicas e hospitais ficam no setor Aeroporto, bairro vizinho ao Setor Oeste. Boas opções de hospedagem por aqui, são: o Comfort Hotel Goiânia (★ 8.2) e o Pinheiros Hotel (★ 8.0), uma boa dica de hotel barato em Goiânia.
5. Jardim Goiás / Parque Flamboyant / Alto da Glória
O novo polo hoteleiro de Goiânia é o Jardim Goiás. Bairro nobre perto de uma das entradas da cidade. É uma boa opção para quem busca hotel romântico em Goiânia.
A localização é um ponto positivo para hospedar-se nessa região. Uma das vantagens é o fácil acesso às rodovias que ligam Goiânia a várias cidades. Como a BR-153, que liga Goiânia a Brasília. E a GO-020, que vai até Caldas Novas.
Você também estará perto do Shopping Flamboyant, o maior shopping da cidade.
O Centro Cultural Oscar Niemeyer, Parque Flamboyant, Estádio Serra Dourada e Goiânia Arena são outros destaques dessa região que se desenvolveu muito nos últimos tempos.
É o local perfeito para de hospedar em Goiânia para quem vem assistir partidas de futebol e festivais de música como o famoso Villa Mix.
O Setor Marista é o bairro mais boêmio de Goiânia. É onde está grande parte dos tradicionais bares, restaurantes, cafés e baladas da cidade. É como eles dizem: se não tem mar, vamos pro bar!
Os destaques dessa região, são: o Shopping Bouganville e o rooftop do Grá Bistrô, com uma das mais belas vistas de Goiânia. É a região perfeita para quem busca hotel em Goiânia para casal.
Onde ficar no Setor Marista
A melhor opção de hospedagem no Setor Marista é o Transamerica Collection Goiânia (★ 8.9). O hotel dispõe de piscina ao ar livre para enfrentar o calor e é super bem localizado.
7. Setor Bueno: encontre hospedagem perto do parque Vaca Brava
O setor Bueno é a minha área! É um bairro residencial relativamente novo, com muitos prédios, escolas, bares e restaurantes.
O Parque Vaca Brava, famosa área verde de Goiânia, e o Goiânia Shopping são duas atrações dessa região.
É no Setor Bueno também, que fica o CBCO, o Hospital dos Olhos em Goiânia, o primeiro centro de especialidades oftalmológicas do Brasil. Uma referência nacional!
Onde ficar no Setor Bueno
Apesar de ser um dos principais bairros de Goiânia, o Setor Bueno não tem muitos hotéis. Alugar um apartamento de temporada tipo Airbnb pode ser uma boa opção para quem faz questão de se hospedar por aqui.
O Setor Pedro Ludovico é o bairro vizinho ao Setor Bueno. Por aqui, você encontra o Parque Areião e o HUGO, hospital de emergências de Goiânia.
Além disso, o campo de treinamento do Goiás, principal clube de futebol goiano, também fica aqui.
Essa região é a opção perfeita para quem quer se locomover com facilidade por diversos bairros de Goiânia. Tem fácil acesso à BR-153 e Aparecida de Goiânia.
Hotéis no Setor Pedro Ludovico
Os 3 únicos hotéis e flats disponíveis para reserva online no bairro ficam praticamente colados ao parque Areião e ao HUGO. São eles:
A melhor opção de hotel em Goiânia próximo ao Aeroporto Internacional Santa Genoveva é o Plaza Inn Breeze Aeroporto (★ 8.6). Ele fica a cerca de 5km de distância do ‘novo’ terminal. O hotel fica bem perto da BR-153. E oferece transfer gratuito para o aeroporto.
O Golden Lis Hotel Boutique (★ 8.9) também é uma excelente dica para quem quer se hospedar nessa região.
💎 Hotéis de luxo em Goiânia
Se você está em busca de um hotel em Goiânia 5 estrelas, as melhores opções, são:
Transamerica Goiânia Collection (★ 8.9). É um dos melhores hotéis em Goiânia com piscina. Tem vista panorâmica da cidade e quartos muito espaçosos. Alguns com banheira de hidromassagem. Além disso, oferece spa, sauna, bar e restaurante. Fica no Setor Marista e possui estacionamento gratuito.
Castro’s Park Hotel (★ 8.3). É o mais tradicional hotel 5 estrelas em Goiânia. O hotel fica no Setor Oeste e possui excelente estrutura de lazer. Além de serviço de babá, restaurante e estacionamento. Ótima opção para quem procura hotel com piscina em Goiânia.
💰 Hotéis em Goiânia com bom custo benefício para sua estadia
A rede Ibis é sempre uma excelente escolha para quem procura hotel com bom custo-benefício em Goiânia. Os dois hotéis da rede na cidade são o Ibis Styles Goiânia Marista (★ 8.0) e o Ibis Goiânia (★ 7.4). Ambos com diárias abaixo de R$200.
Para quem está em busca de um hotel em Goiânia barato, os destaques na cidade com diárias abaixo de R$150, são:
Hotel Araguaia (★ 8): tradicional hotel bom e barato em Goiânia.
Pinheiros Hotel (★ 8.2): hotel simples que oferece quartos com TV, frigobar e banheiro privado. Com estacionamento gratuito;
OYO Mangabeiras Hotel (★ 7.2) oferece wi-fi gratuito e quartos com TV, frigobar e banheiro privativo. Ele fica no Setor Norte Ferroviário, o polo de compras da capital de Goiás.
💗 Hotéis românticos em Goiânia
Para quem vai viajar para Goiânia com seu par, boas opções de hospedagens românticas, são:
Ao filtrar sua hospedagem em Goiânia por acomodações Travel Proud no Booking.com, você tem a certeza de que está fazendo uma reserva em um lugar onde você será acolhido como quem realmente é. Independentemente de quem ama ou como se identifica.
Outra dica é reservar com a maior antecedência possível.
Já decidiu onde ficar em Goiânia?
Ficou com alguma dúvida ou tem mais alguma dica de hotel em Goiânia para acrescentar? Deixa um comentário! Vou adorar saber mais sobre a sua experiência de viagem para minha cidade natal!
Acesse a lista completa de hoteis em Goiânia através deste link.
A35ª Bienal de São Paulo acontece até 10 de dezembro e tem como título “Coreografias do Impossível”.
Mais uma vez, o tradicional Pavilhão da Bienal se transforma em um espaço de experimentação para artistas de todo o mundo e ‘começa’ com uma provocação: como corpos em movimento conseguem coreografar o possível, dentro do impossível?
A Bienal de SP acontece a cada dois anos no Pavilhão da Bienal do Ibirapuera e é uma das maiores exposições de arte do cenário mundial. Ela é a segunda bienal mais antiga do mundo. Perde apenas para La Biennale, em Veneza.
Em sua 35ª edição, a exposição tem 1.100 obras de diferentes linguagens. Elas dão voz a 121 artistas contemporâneos do Brasil e do mundo e trazem reflexões sobre as novas perspectivas sobre o mundo a partir das urgências dos tempos atuais.
Neste post, vou te contar algumas curiosidades sobre a 35ª edição da Bienal de São Paulo. Além disso, vou te mostrar 15 obras que chamaram a minha atenção na primeira visita que fiz à exposição.
Mas já adianto, hein? É impossível ver e sentir tudo em só visita. Aproveite que a entrada é gratuita e repita a dose. Arte nunca é demais!
Curadoria coletiva de Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel
Este é um ano de mudanças e novas coreografias na Bienal de arte de São Paulo. Começando com a proposta inovadora de formar um grupo de curadores.
Eles se apresentam como um coletivo e atuam de maneira horizontal, desafiando a tradicional figura do curador-chefe em uma espécie de dança. Uma tentativa de romper hierarquias e normas que mantém de pé estruturas verticais de poder. Que como sabemos, já não são mais sustentáveis no mundo.
Segundo a equipe de curadores: ‘É a singularidade deste ensaio, que se desgarra entre fronteiras, que nos permitirá desdobrar as redes da 35ª Bienal de São Paulo de um modo extradisciplinar e extrainstitucional.’
A equipe curatorial da 35ª edição da Bienal de São Paulo é composta por quatro profissionais: Diane Lima, curadora independente, escritora e pesquisadora; Grada Kilomba, artista multidisciplinar, escritora e teórica; Hélio Menezes, curador, antropólogo e pesquisador; e Manuel Borja-Villel, pesquisador, historiador da arte e ex-diretor do Museo Reina Sofía, de Madri. Museu incrível que abriga a famosa Guernica, de Pablo Picasso.
Coreografias do impossível
A 35ª edição do maior evento de arte contemporânea do Hemisfério Sul traz como tema ‘Coreografias do Impossível’.
Segundo os curadores da Bienal: “O termo coreografia foi tomado para realçar a prática de desenhar sequências de movimentos que atravessam o tempo e o espaço, criando várias e novas frações, formas, imagens e possibilidades, apesar de toda inviabilidade, de toda negação.”
O impossível, nesse caso, é entendido como algo indefinido, imensurável, indescritível e inimaginável. Algo que se manifesta nas violências generativas que marcam a nossa história e o nosso presente.
O objetivo é, portanto, descrever essas violências, mas sem reencená-las. A proposta é apontar para as fugas, as recusas e os exercícios poéticos desenvolvidos por este grupo de artistas que faz parte da mostra. E que ecoam as vozes das diásporas e de povos originários, expandindo o intercâmbio local e internacional.
Segundo os curadores: “Os participantes presentes nesta Bienal desafiam o impossível em suas mais variadas e incalculáveis formas. Vivem em contextos impossíveis, desenvolvem estratégias de contorno, atravessam limites e escapam das impossibilidades do mundo em que vivem. Lidam com a violência total, a impossibilidade da vida em liberdade plena, as desigualdades, e suas expressões artísticas são transformadas pelas próprias impossibilidades do nosso tempo. Esta Bienal abraça o impossível, as coreografias do impossível, como uma política de movimento e movimentos políticos entrelaçados nas expressões artísticas. É um convite a nos movermos por entre artistas que transcendem a ideia de um tempo progressivo, linear e ocidental. A impossibilidade é o fio condutor e o principal critério que guia a seleção desses participantes.”
Identidade visual
A identidade visual da 35ª edição da Bienal de São Paulo é obra de Nontsikelelo Mutiti, artista visual e educadora nascida no Zimbábue.
A produção artística de Mutite mergulha nos significado das tranças e dos cabelos como elementos importantes na diáspora africana. Eles carregam não só sentidos políticos e estéticos, mas sentidos subjetivos, que dizem muito das experiências cotidianas e da história das pessoas negras na diáspora.
Mais uma vez, a composição poética do nome aparece nos elementos da identidade visual. É quase impossível de ler, mas representa o jogo de cintura desses artistas.
Projeto arquitetônico e expográfico desenvolvido pelo escritório de arquitetura Vão: um novo trajeto
Outra novidade dessa edição é o projeto arquitetônico e expográfico desenvolvido pela equipe do escritório de arquitetura Vão, que se destaca por sua abordagem inovadora.
Pela primeira vez na história, o vão central do Pavilhão Ciccillo Matarazzo foi inteiramente fechado. Fechamento temporário, diga-se de passagem.
A proposta é oferecer uma experiência nova para os visitantes, convidando o público a explorar o espaço de uma nova maneira e desafiando a própria estrutura modernista do icônico prédio projetado por Oscar Niemeyer.
Além do fechamento do vão central do segundo andar, outra novidade na 35ª Bienal é a proposta de um percurso pré-definido.
Comece no primeiro andar (verde), use as rampas internas do Pavilhão para ir até o terceiro andar (azul) e finalize a visita no segundo andar (roxo), utilizando os acessos externos.
Visitas mediadas e audioguia inclusivo
Uma dica que eu recomendo, é fazer a visita mediada, que tem cerca de uma hora de duração e é gratuita. A proposta é muito interessante, já que vai muito além de simples explicações sobre as obras em exposição.
Cada visita desdobra-se em uma abordagem diferente, que fica a critério do mediador e de seu diálogo com os visitantes.
Na minha primeira visita, contei com a mediação da Mira, que nos levou por uma viagem pelas coletividades presentes na mostra. Um recorte bastante pertinente dentro da temática do impossível.
As visitas mediadas podem ser agendadas previamente para grupos, mas também são realizadas espontaneamente com horários fixos. Outra alternativa é procurar os mediadores nos espaços dedicados à intermediação.
Os visitantes também podem usar o audioguia inclusivo da 35ª Bienal. Ele apresenta histórias de 20 obras expostas na Bienal e inclui comentários sobre os processos dos artistas participantes da mostra, seguindo o percurso proposto pela curadoria.
O audioguia está disponível em Língua Brasileira de Sinais (Libras).
Além das visitas mediadas e do audioguia da 35ª Bienal, há outras iniciativas de inclusão na Bienal de SP. São elas:
Textos em braile e em fonte ampliada
Maquetes táteis
Cartaz e plantas táteis
Acessibilidade física
15 destaques da 35ª Bienal de São Paulo: “Coreografias do Impossível”
Veja a seguir, uma lista com 15 obras que chamaram a minha atenção durante a minha primeira visita à 35ª Bienal de SP.
1. Parliament of Ghosts [Parlamento de fantasmas], de Ibrahim Mahama
Logo na entrada do pavilhão expositivo da Bienal SP, somos recepcionados pela obra Parliament of Ghosts [Parlamento de fantasmas], de Ibrahim Mahama, artista nascido em Tamale, Gana, conhecido por suas obras de grandes proporções.
Neste projeto comissionado para a 35ª Bienal SP, podemos ver trilhos antigos de uma ferrovia e diversos vasos de barro.
Esses elementos remetem aos quase 100 anos que Gana foi colônia britânica. Durante este período, as ferrovias funcionavam como vias para saque e extrativismo. Já os vasos, falam sobre o trabalho arqueológico e propõe uma revisão crítica do período colonial. Não só em Gana, mas para todos os povos colonizados.
As arquibancadas no centro do espaço, recriam o pátio interno do Red Clay Studio, ateliê do artista, que também funciona como um espaço público de exposição, desenvolvimento de projetos e educação artística.
2. Kidlat Tahimik
Em sua obra para a 35ª Bienal de São Paulo, o artista e cineasta filipino Kidlat Tahimik, cria uma instalação que confronta as narrativas coloniais e imperialistas com as mitologias indígenas.
Igpupiara (termo tupi que significa monstro marinho) e Syokoy (espécie de homem-sereia) são figuras mitológicas ancestrais de povos brasileiros e filipino e personificam o assassinato de imaginários tribais. Um imenso genocídio cultural que amplifica sua tragédia com o capitalismo ecocida racial.
3. Ocupação 9 de Julho
A presença da Cozinha Ocupação 9 de Julho e do MSTC na 35ª Bienal de São Paulo é um importante desdobramento dessas coreografias do impossível.
O projeto nasceu em um prédio ocupado por quase quinhentas pessoas do Movimento dos Sem Teto do Centro (MSTC) no centro da capital paulista. E desde 2017, atua em uma ampla rede multidisciplinar, com políticas de redistribuição, lixo zero e uma grande preocupação com segurança alimentar.
E o espaço vai muito além das refeições. Ele representa a força do trabalho coletivo em torno de questões como a luta por moradia em São Paulo. E a legitimidade de alguns corpos circularem e morarem no centro de uma cidade tomada pela especulação imobiliária.
Para completar, empatia e afeto são os motores do trabalho da Cozinha Ocupação 9 de Julho. A cada prato que você compra no restaurante montado no Pavilhão da Bienal, dois são doados para quem não pode pagar.
É sempre bom lembrar que cultura engloba muito mais do que arte.
4. Denilson Baniwa
Em Kwema/Amanhecer, Denilson Baniwa, um dos principais nomes indígenas na arte contemporânea, aprofunda sua pesquisa sobre as formas de introdução de temporalidades indígenas em instituições artísticas não indígenas.
A organização linear do tempo imposta movida pelas noções de progresso do colonizador é incompatível com as concepções do tempo entre as culturas ameríndias. Estas são baseadas na interação com a natureza.
A plantação de sementes de milho crioulo em uma das entradas do pavilhão, pretende questionar o tempo acelerado que vivemos como sociedades ocidentais. Além disso, a intenção é fazer emergir o tempo da reflexão, escuta e espera.
5. MAHKU
MAHKU é abreviação de Movimento de Artistas Huni Kuin, do Acre. O coletivo foi formado no final dos anos 2000, e tem como prática artística coletiva, a transformação de cantos sagrados huni meka em pintura.
As imagens são frutos de mirações do Nixi Pae, o ritual do cipó, e narram histórias que são a base da cosmologia Huni Kuin.
A presença do grande painel do coletivo na 35ª Bienal de São Paulo, traz uma série de reflexões. Eles estão apresentando o seu repertório cultural em um espaço de arte que anteriormente os colocava em uma posição de objeto de estudo.
6. Quilombo Cafundó
Parte da história do Quilombo Cafundó, em Salto de Pirapora, perto do centro de Sorocaba, no estado de São Paulo, é contada na 35ª Bienal, por uma série de documentos, fotografias e outros registros.
Na década de 1970, com as intensas disputas de terra na região, Otávio Caetano, um dos líderes da comunidade, começou a falar em cupópia, a língua do Cafundó, nos espaços que frequentava em Sorocaba.
Ao falar a língua cupópia, que é uma mistura de português com palavras de origem africana, do quimbundo, ele atraiu o olhar e visibilidade de antropólogos e linguistas interessados na comunicação.
Nas coreografias do impossível, esse registro, que mais parece um álbum de família, mostra que a luta pode ser pensada e feita através da memória e da afetividade. Não precisa só usar um punho cerrado.
7. Colectivo AYLLU
É um grupo de pesquisa colaborativa e de ativistas formado por pessoas racializadas, dissidentes, migrantes de ex-colônias espanholas. Não à toa, Ayllu significa família, na língua quechua.
A crítica radical à história cis-hetero-patriarcal e à supremacia branca são temas recorrentes em seus trabalhos.
Na 35ª Bienal, o coletivo traz uma instalação em tecido criada em parceria com colaboradoras a partir de uma metodologia que envolve escuta e aprendizagem coletiva.
A proposta foi escrever cartas para seus ancestrais, do passado e do futuro. A ideia é que o ato de transmitir, sentir e transmutar possa se transformar em uma experiência política produtora de contra-narrativas.
8. Frente Três de Fevereiro
A Sala Frente Três de fevereiro é um espaço interativo e arquivístico que transforma a ideia de inteligência artificial em inteligência ancestral.
O coletivo surge a partir da articulação de uma ampla rede de ativistas, encabeçados pela professora Marinete Lima (1942-2018). Uma resposta a mais um caso de violência do Estado brasileiro.
Em 2004, o jovem dentista negro Flávio Ferreira Sant’Ana foi assassinado pela Polícia Militar de São Paulo, que alterou a cena do crime.
9. Taller NN
O Taller NN utilizou a gráfica como instrumento de denúncia diante dos massacres e desaparecimentos políticos no Peru durante os anos 1980.
O nome é uma referência à classificação que a polícia atribuía às vítimas. Em latim, Nomen Nescio significa ‘sem nome’.
10. Taller 4 Rojo
O coletivo foi formado durante um período de fortes tensões políticas na Colômbia.
A gramática visual do Taller 4 Rojo é resultado do seu trabalho com comunidades desfavorecidas de camponeses e indígenas. Além de sindicatos e comunidades urbanas periféricas.
11. Papalotes de los desaparecidos, de Francisco Toledo
O artista mexicano Francisco Toledo é conhecido por seus trabalhos feitos em papel. Ele é considerado parte da “Geração da Ruptura”, formanda por artistas mexicanos nascidos no pós-guerra que romperam com o muralismo.
Papalotes de los desaparecidos [Pipas dos desaparecidos], projeto exposto na 35ª Bienal, é um dos marcos de sua expressão artística e ativismo social.
12. Pink-Blue, de Kapwani Kiwanga
A instalação Pink-Blue, de Kapwani Kiwanga, artista canadense de origem tanzaniana, foi produzida através de uma pesquisa sobre mecanismos de controle em instituições psiquiátricas e presídios.
Seu trabalho lida com questões de gênero, colonialismo e diáspora africana.
13. Rosana Paulino
A paulistana Rosana Paulino é uma importante artista visual brasileira. Ela trabalha com diferentes suportes e linguagens para debater sobre raça e gênero na contemporaneidade.
Na Parede da memória é uma de suas obras mais emblemáticas e pode ser vista integralmente 35ª Bienal. Este vasto arquivo familiar é composto por 1500 variações que marcam a dimensão simbólica da memória. Uma reflexão sobre o legado colonial que produziu apagamento e negação, principalmente para as comunidades negras.
Já no conjunto de desenhos de Mulheres-Mangue, saberes antigos se apresentam através de uma poética imagética que funde elementos da natureza com o corpo feminino.
14. Vidas proibidas, de Rosa Gauditano
As fotografias de Rosa Gauditano contam sobre a história da resistência das mulheres lésbicas em São Paulo e no Brasil.
Apesar da perseguição da ditadura aos “subversivos” e “comunistas”, a comunidade lésbica em SP manteve abertos alguns locais de convivência, como bares e boates.
Em 1979, Rosa foi contratada pela revista Veja para registrar um desses lugares, e passou dois meses fotografando as frequentadoras do Ferro’s Bar, no centro de São Paulo.
Foi nesse local, em 19 de agosto de 1983, que aconteceu o Levante do Ferro’s Bar, a primeira manifestação organizada por lésbicas contra a discriminação e o silenciamento da sexualidade dessas mulheres, organizado pelo grupo político Lésbica-Feminista (LF).
Desde 2008, a data foi reconhecida como o Dia do Orgulho Lésbico.
15. Montando a história da vida, de Castiel Vitorino Brasileiro
A instalação ‘Montando a história da vida’, da artista, escritora e psicóloga Castiel Vitorino Brasileiro, é um grande museu em ruínas que nos convoca ao exercício político e estético da memória e da alma dos elementos.
A obra ainda escancara o papel da polícia como a instituição que determina quais são as vidas que podem ser ceifadas apenas com a justificativa irreal da superioridade racial.
A entrada na Bienal de SP é gratuita. Aproveite!
A 35ª Bienal de São Paulo acontece até dia 10 de dezembro e tem entrada gratuita. Aproveite e planeje a sua visita!
Programação pública da Bienal SP
Além das obras expostas na 35ª Bienal, a programação do evento inclui apresentações musicais, ativações de obras, performances, encontros com artistas e mesas de discussão.
Também serão realizadas ativações nas obras de Ibrahim Mahama, Nadir Bouhmouch, Soumeya Ait Ahmed, Denise Ferreira da Silva e Sauna Lésbica, que terá palestras, conversas e uma festa.
A 35ª edição da Bienal de São Paulo acontece no Pavilhão da Bienal, dentro do parque Ibirapuera. Aconselho entrar pelo portão 3.
O horário de funcionamento é de terça a domingo. Até o dia 10/12. Nas terças, quartas, sextas e domingos, de 10h às 19h (última entrada às 18h30). Quintas e sábados, das 10h às 21h (última entrada às 20h30).
Esses 9 roteiros literários na Europa inspirados em importantes autores e suas obras vão te transportar para outros mundos e épocas.
Conheça paisagens e histórias de importantes cidades europeias pelo ponto de vista de alguns dos mais importantes autores da história e seus personagens icônicos.
Visite lugares que serviram de cenário e inspiração para romances, contos e poemas que moldaram nosso tempo e conheça um pouco mais sobre a vida e a obra de escritores consagrados que descreveram como ninguém, cidades por onde ainda passaremos.
Tudo pronto para embarcar nessa viagem literária pela Europa?
Fernando Pessoa é considerado um dos maiores poetas da língua portuguesa. Nascido em Lisboa no ano de 1888, viveu grande parte da sua vida na capital portuguesa, onde criou mais de 70 pseudônimos, ou heterônimos. Cada um com personalidades, estilos, filosofias e biografias próprias.
A Casa Fernando Pessoa é o melhor lugar para começar um roteiro literário por Lisboa inspirado no poeta.
Fernando Pessoa morou os últimos 15 anos de sua vida nessa casa de três andares no Bairro de Campo de Ourique. Hoje, ela abriga um museu com uma emocionante exposição sobre sua vida e obra, além de uma biblioteca especializada em poesia mundial.
Siga até o Café A Brasileira do Chiado, um dos mais emblemáticos cafés de Lisboa, para fazer uma verdadeira viagem no tempo. O espaço centenário ainda preserva o charme e a elegância originais. E era um dos locais preferidos de Fernando Pessoa na capital portuguesa.
Do lado de fora, uma estátua de bronze do poeta, marca sua eterna presença ali.
Para completar o roteiro, vá até o Mosteiro dos Jerônimos, em Belém, patrimônio mundial da UNESCO. O poeta está sepultado aqui, com outros grandes nomes, como Luís de Camões e Alexandre Herculano.
2. Roteiro em Paris com Victor Hugo
Victor Hugo foi um dos maiores escritores franceses do século XIX. Ele é o autor de obras-primas como Os Miseráveis e O Corcunda de Notre-Dame.
O escritor também foi um político engajado, defensor dos direitos humanos e da liberdade.
Comece seu roteiro literário em Paris pela Maison Victor Hugo, no segundo andar do Hôtel de Rohan-Guéménée, na Place des Vosges.
O escritor viveu aqui entre 1832 e 1848 e hoje em dia, abriga um museu com objetos pessoais, pinturas, desenhos e manuscritos originais.
Siga para o Café de Flore, no Boulevard Saint-Germain, coração de Paris. Victor Hugo costumava se reunir com outros escritores e intelectuais da época, como do Balzac, Musset e George Sand.
Picasso, Camus, Simone de Beauvoir, Sartre e Hemingway também eram frequentadores desse tradicional café em Paris. E ele mantém o seu charme e elegância desde o século XIX até hoje.
A Catedral de Notre-Dame é uma das mais belas e antigas da Europa. Ela é o cenário principal do romance ‘Notre-Dame em Paris’, também conhecido como ‘O Corcunda de Notre-Dame’, publicado em 1831.
Uma curiosidade interessante é que a obra foi um sucesso de público e crítica e ajudou a salvar a Catedral do abandono e da demolição.
Atualmente, a Catedral Notre-Dame está fechada devido ao grave incêndio ocorrido em 2019. Porém, a obra de reconstrução deve ser finalizada em 2024.
Victor Hugo está sepultado no Panteão desde 1885, com outros grandes nomes da história e da cultura francesa, como Voltaire, Rousseau, Zola e Marie Curie.
O Panteão é um monumento neoclássico que homenageia os heróis da nação.
3. Roteiro em Verona com Shakespeare
Verona é uma das cidades mais belas do norte da Itália e palco de uma das obras mais famosas de Shakespeare: a trágica história de amor entre Romeu e Julieta, publicada em 1597.
Apesar de não sabermos se Romeo e Giulieta existiram de fato, ou se Shakespeare sequer visitou Verona, ao seguirmos os passos das personagens e visitarmos alguns dos cenários desse romance, descobriremos algumas preciosidades sobre a história e cultura de Verona.
Comece seu roteiro do que fazer em Verona inspirado por Shakespeare pela Casa di Giulieta, onde fica a famosa sacada onde Romeu teria declarado seu amor por Julieta. Como este é um dos principais pontos turísticos de Verona, chegue cedo.
A crença popular é que a famosa varanda data da época medieval. No entanto, ela só foi adicionada ao prédio na década de 1930. E o mais surpreendente de tudo é não haver sequer uma cena da varanda na peça original de Shakespeare.
Não deixe também de visitar a estátua de bronze de Julieta no pátio. Dizem que quem toca o seu seio direito tá garantido no amor.
No segundo andar, há um pequeno museu com os figurinos e a cama que aparecem no clássico filme de Franco Zeffirelli de 1986. A entrada é gratuita com o Verona Card.
Siga até a Casa de Romeo para conhecer o local onde morava a família Cagnolo Nogarola, no século XIV, que dizem ser Romeu.
Complete seu roteiro visitando a Tomba di Giulieta.
Shakespeare escolheu o mosteiro de San Francesco al Corso como cenário da tragédia da morte dos amantes. Ele fica fora das muralhas medievais da cidade, na Via del Pontiere.
Ali fica o sarcófago de pedra que teria sido usado para sepultar a doce Julieta.
Abra uma conta internacional gratuita e economize muito na sua viagem para Europa
Desde que comecei a usar os novos cartões de débito vinculados a contas internacionais como Nomad e Wise, tenho economizado MUITO em viagens para o exterior.
A Nomad e a Wise são as melhores contas internacionais gratuitas do mercado e oferecem um cartão de débito Mastercard sem anuidade. E que cobra apenas 1,1% de IOF. Bem menos que os 5,38% do cartão de crédito brasileiro.
Além disso, elas usam o câmbio do dólar comercial. Bem mais vantajoso do que o dólar turismo, usado pelas casas de câmbio e bancos para a venda de moeda.
Sherlock Holmes é o detetive mais famoso da literatura e do cinema. Ele e seu fiel amigo e parceiro, o Dr. Watson, viveram e resolveram vários casos misteriosos em Londres.
Ambos são personagens criadas pelo escritor escocês Arthur Conan Doyle no final do século XIX.
Um roteiro literário por Londres com inspiração em Sherlock Holmes, deve incluir os seguintes pontos:
O 221B Baker Street, endereço fictício onde Sherlock Holmes e Dr. Watson moravam e recebiam os seus clientes. O local é um museu que recria o apartamento dos personagens, com móveis, objetos, roupas e até a famosa lupa do detetive.
Visite também o Museu de Londres (London Museum), que conta a história da cidade desde a pré-história até os dias atuais. Lá você pode ver exposições sobre a vida cotidiana, a arte, a cultura e os acontecimentos históricos de Londres.
O museu tem uma seção dedicada à era vitoriana, período em que Sherlock Holmes teria vivido e desvendado mistérios na cidade.
O Pub The Sherlock Holmes, um dos mais antigos e tradicionais pubs londrinos, pertinho da Trafalgar Square. Ele foi fundado em 1736 e tem uma decoração inspirada nos livros de Conan Doyle, com objetos, fotos e até um mini museu no segundo andar.
Aproveite o happy hourpara saborear uma cerveja inglesa por um precinho melhor.
James Joyce nasceu em Dublin em 1882 e foi um dos maiores escritores irlandeses do século XX.
É o autor de obras inovadoras e complexas como Ulisses e Finnegans Wake. Ele retratou sua cidade natal em várias delas, especialmente em Ulisses.
Todos os anos, Dublin organiza o Bloomsday Festival, na semana de 16 de junho.
Uma homenagem a Leopold Bloom, o protagonista de Ulisses, que viveu no dia 16 de junho de 1904 a jornada que o tornou um dos personagens da literatura mais conhecidos do mundo.
Acredita-se que a data tenha sido escolhida por Joyce, por marcar seu primeiro encontro com Nora Barnacle, sua esposa.
Contudo, a celebração deste dia como um evento cultural só começou em 1954, em homenagem aos 50 anos da odisseia de Bloom. Hoje em dia, ele acontece em vários países do mundo.
Em Dublin, a programação oficial do Bloomsday é organizada pelo James Joyce Centre. Mas muitos bares e centros culturais também realizam eventos temáticos.
Conheça a Martello Tower, em Sandycove para ser transportado para o cenário da abertura de Ulisses. James Joyce conhecia bem o local, pois morou ali.
A torre é uma antiga fortificação militar, transformada em um pequeno museu dedicado a James Joyce. Ele está aberto diariamente e tem entrada gratuita.
Termine o seu tour no Pub Davy Byrnes (21 Duke Street). Este é um dos pubs mais tradicionais de Dublin. Faça como Leopold Bloom em Ulisses e peça um sanduíche de queijo e um copo de vinho da Borgonha.
6. Roteiro em Praga com Franz Kafka
Franz Kafka nasceu em Praga, em 1883, cidade onde viveu até a sua morte por tuberculose em 1924. Ele foi um dos maiores escritores do século XX e é o autor de obras-primas como A Metamorfose e O Processo.
Comece seu roteiro literário em Praga visitando o Museu Franz Kafka. Este é um lugar obrigatório para quem quer conhecer melhor a vida e obra do famoso escritor e sua relação com a cidade.
Uma curiosidade interessante é que a maioria das obras de Kafka foram publicadas postumamente. E graças a Max Brod, que não cumpriu a promessa que havia feito ao autor e seu grande amigo, de queimar todos os seus manuscritos depois da sua morte.
Do lado de fora do museu, você pode ver a instalação do artista tcheco David Černý, chamada ‘Pissing Men’.
As estátuas de dois homens parecem se mexer vagarosamente, a medida que urinam sobre um mapa da República Tcheca.
David Černý também criou uma obra de arte em homenagem a Kafka, chamada de ‘K on The Sun’.
A imensa cabeça fica no pátio do Quadrio Shopping Center, na Cidade Nova de Praga, tem 11 metros de altura. Ela é formada por 42 camadas revestidas de aço inox, que giram de maneira independente, em várias direções.
Outra homenagem a Kafka é a estátua ‘Description of a Struggle’, localizada na frente da Sinagoga Espanhola, no quarteirão judaico. Ela foi inspirada na cena de um homem andando com outro nos ombros pelas ruas de Praga, em um dos primeiros contos do escritor.
Siga até o Café Louvre, um dos mais elegantes e tradicionais cafés de Praga, fundado em 1902. O café tem um ambiente refinado e histórico e era frequentado por Kafka e outros intelectuais da época, como Albert Einstein e Max Brod.
Kafka foi enterrado no Novo Cemitério Judeu (The New Jewish Cemetery), no bairro Zizkov. Neste mesmo local também existem memoriais das vítimas da Primeira Guerra Mundial e vítimas do Holocausto.
7. Roteiro em Florença com Dante Alighieri
Dante Alighieri foi um dos maiores poetas da história. Ele nasceu em Florença, em 1265, e é considerado o pai da língua italiana.
Dante é o autor de A Divina Comédia, uma obra-prima da literatura universal, que narra uma viagem alegórica pelo Inferno, Purgatório e Paraíso, guiada por Virgílio e Beatriz, sua musa inspiradora.
Um roteiro literário por Florença inspirado em Dante Alighieri deve começar no Museu Casa di Dante, fundado em 1965 por ocasião do sétimo centenário do nascimento do poeta.
Além de contar sobre a vida do poeta, o museu também apresenta aspectos políticos, econômicos e sociais da Florença Medieval, período de ‘florescimento intelectual e comercial’ da cidade.
Ao mesmo tempo, era uma época de muitos conflitos políticos de legitimação de poder entre papado (apoiado pelos guelfos), império (apoiado pelos gibelinos) e comuna.
Por conta de seu envolvimento político, Dante foi exilado e nunca mais retornou a Florença.
Em Santa Croce, do lado de fora da igreja, você pode ver uma estátua do poeta feita em mármore, para celebrar o 600º aniversário de seu nascimento.
E se você for visitar o Palazzo Vecchio, não deixe de conferir a máscara fúnebre de Dante, que dizem ter sido esculpida 150 anos após sua morte.
Dizem que Dante conheceu Beatrice Portinari, sua grande paixão platônica, na Igreja de Santa Margherita dei Cerchi, conhecida como a ‘igreja de Dante’.
Ela é uma das igrejas mais antigas de Florença, e alguns acreditam os seus restos mortais de Beatrice estão aqui. Os visitantes costumam deixar cartas e poesias para a amada de Dante em uma pequena cesta perto de sua suposta lápide.
Brasileiros ainda não precisam de visto para uma viagem para Europa de até 90 dias.
No entanto, é preciso contratar um seguro viagem com cobertura mínima de 30.000 € (Seguro Schengen).
A dica que eu uso e recomendo é usar um comparador de seguro viagem online para analisar planos de várias seguradoras lado-a-lado e ideal para sua viagem.
No site da Seguros Promo você encontra opções de planos de seguro viagem para Europa por menos de R$ 10 por dia de viagem. Ganhe no mínimo 15% de desconto na contratação usando nosso cupom TOPENSANDO15.
8. Roteiro em Barcelona com Carlos Ruiz Zafón
Carlos Ruiz Zafón foi um dos maiores escritores espanhóis do século XXI. Ele nasceu em Barcelona e é o autor de A Sombra do Vento, um romance histórico, de fantasia e mistério, ambientado na cidade, no século XX.
Siga os passos do protagonista Daniel Sempere e comece seu roteiro literário em Barcelona no Bairro Gótico, o coração histórico e cultural da cidade.
Aqui se encontram alguns dos monumentos mais antigos e importantes da cidade, como a Catedral de Barcelona, o Palau de la Generalitat de Catalunya, a Praça Real e a Praça Sant Jaume.
O labirinto de ruas, becos e passagens estreitas do Bairro Gótico escondem o obscuro Cemitério dos Livros Esquecidos, o lugar mágico que dá início à obra de Zafón e é inspirado em lugares reais de Barcelona, como a Biblioteca de Catalunya.
Na Plaça Real, local onde morava Clara, o primeiro amor de Daniel, repare nos postes de luz desenhados por Antoni Gaudí.
O famoso arquiteto espanhol é responsável por verdadeiras obras de arte na cidade, como a Casa Batlló e o Parque Güell.
A Casa Batlló é um exemplo do modernismo catalão, com sua fachada colorida e ondulada. Assim como as esculturas, mosaicos, fontes e jardins do Parque Güell, criam um universo fantástico.
Depois, faça uma parada no Ateneu Barcelonês, localizado na Carrer de la Canuda. O centro cultural ocupa o Palácio Savassona e possui uma importante biblioteca.
Visite também o Café Els Quatre Gats, um dos mais emblemáticos e tradicionais cafés de Barcelona. Ele foi fundado em 1897 e era frequentado por artistas e intelectuais importantes, como Pablo Picasso.
Por fim, percorra Las Ramblas e se delicie com a gastronomia espanhola no ótimo mercado La Boqueria.
Hans Christian Andersen nasceu em Odense em 1805, mas se mudou para Copenhagen em 1819, aos 14 anos, cidade onde viveu e trabalhou até a sua morte em 1875.
Comece seu roteiro pela Estátua da Pequena Sereia. Uma homenagem ao conto de Andersen, publicado em 1837, que conta a história de uma sereia que se apaixona por um príncipe humano e sacrifica a sua voz e a sua cauda para se tornar uma mulher.
A estátua é uma das atrações mais famosas e visitadas da cidade, apesar de ser pequena e discreta.
O peculiar museu Ripley’s Believe it or Not, possui uma área temática chamada de Hans Christian Andersen Experience, que promete uma viagem pela vida desse famoso escritor dinamarquês.
O Copenhaguen: City Card inclui a entrada do museu, assim como mais de 40 outras atrações na capital da Dinamarca, além de transporte ilimitado nos ônibus hop-on hop-off. Vale a pena para economizar.
Outro lugar imperdível neste roteiro é o Tivoli Gardens, um dos parques de diversões mais antigos do mundo, fundado em 1843.
Dizem que o lugar é tão mágico, que serviu como fonte de inspiração para os contos de fadas de Hans Christian Andersen e até para a criação da Disney World.
E você, conhece outros roteiros literários na Europa?
Deixa um comentário com uma ideia, dica ou sugestão. Bora inspirar todo mundo a viajar na literatura.
Free Walking Tours na Europa
Uma excelente opção para quem curte passeios guiados e não quer gastar muito, são os Free Walking Tours. Eles não têm preço fixo, e funcionam um esquema ‘pague quanto quiser’ ao final do tour. Conforme o seu grau de satisfação.
Este guia vai te ajudar a planejar uma viagem perfeita para nosso vizinho. Um país encantador, que oferece uma série de benefícios para viajantes estrangeiros.
Saiba como chegar ao Uruguai, quantos dias ficar e o que fazer no país. Inspire-se e monte um roteiro de viagem de 3, 5, 7 ou 10 dias inteiros.
Alguns dos motivos que fazem do Uruguai um dos melhores países para conhecer na América do Sul, são:
Oferece opções para turismo o ano todo;
É um país pequeno, mas com muitas paisagens. Dá para visitar mar, serra e campo de maneira rápida;
Possui mais de 600 km de costa oceânica;
É um país seguro, com modo de vida desacelerado e tranquilo;
Tem bons vinhos e ótimas vinícolas perto das principais cidades turísticas;
Rico patrimônio cultural;
Gastronomia de excelência;
Oferece diversos benefícios para turistas estrangeiros.
Requisitos e documentos para entrar no Uruguai em 2023
Conforme as novas regras do governo uruguaio, turistas estrangeiros que chegam para uma viagem para o Uruguai por meio aéreo, terrestre ou marítimo, deverão cumprir os seguintes requisitos:
Apresentar documento de viagem válido (rg ou passaporte);
Brasileiros podem entrar no Uruguai apenas o documento de identidade nacional (RG), já que Brasil e Uruguai são Estados do Mercosul. Ou seja, você nem precisa de passaporte para entrar no Uruguai.
É importante destacar que o RG deve estar em boas condições. E a foto deve ser atual e permitir identificação clara do viajante pelo agente de imigração no Uruguai.
Seguro viagem Uruguai é obrigatório (e tem que ter cobertura Covid)
Seguro viagem internacional com cobertura para Covid-19 é outro item obrigatório para viajar pelo Uruguai. E não importa seu roteiro pelo país.
A regra é válida para entradas no país via terrestre (de ônibus, com um carro próprio, ou carro alugado), aérea ou marítima.
Uma vantagem é que o seguro viagem é válido em vários países na América do Sul na mesma viagem. Ou seja, você também poderá usar o seguro ao visitar a Argentina ou o Chile, por exemplo.
Como contratar seguro viagem para o Uruguai mais barato?
Para contratar um seguro viagem Uruguai de maneira prática, online, e pelo melhor preço, use um comparador online.
Uso e recomendo o site da Seguros Promo. Ele tem o melhor preço e atendimento do mercado.
Para facilitar a sua vida, fiz uma lista com os 4 planos de seguro viagem para o Uruguai com melhor custo-benefício:
2. Travel Assist 30 Am. Latina +COVID-19 tem o melhor custo-benefício. Com os mesmos benefícios do primeiro plano, mas dobro de cobertura. Custa R$ 11 por dia de viagem.
3. GTA 75 EUROMAX COVID-19 PLUS10é recomendado para idosos, gestantes ou pessoas com enfermidades preexistentes.Também oferece passagem aérea para acompanhante caso haja necessidade.
Não deixe de conhecer o Mercado del Puerto. Nesse polo gastronômico, você pode saborear o churrasco, o chivito (sanduíche de carne) e a parrillada (mistura de carnes grelhadas). Especialidades uruguaias.
Punta del Este fica a cerca de 130 km de Montevidéu e é um dos balneários mais famosos da América do Sul. A cidade tem praias belíssimas, cassinos glamourosos e restaurantes requintados. Além de uma vida noturna super agitada.
A Praia Mansa e a Praia Brava são ótimas para tomar sol, nadar ou praticar esportes como surfe, windsurfe e kitesurfe.
Outro cartão-postal de Punta del Este é o Monumento al Ahogado. A escultura de dedos que saem da areia na Praia Brava é do artista chileno Mario Irarrázabal, e é uma das atrações mais famosas da cidade.
Não perca o pôr do sol na Casapueblo. O complexo arquitetônico é uma obra-prima do artista uruguaio Carlos Páez Vilaró. E funciona como uma mistura de hotel, museu, galeria de arte e ateliê. Imperdível!
Caminhe pelas ruas de pedra e admire as charmosas casas coloniais. Visite também a Basílica do Santíssimo Sacramento, o Farol e o Portão da Cidadela. Ou faça um passeio de barco pelo rio da Prata.
Onde ficar no Uruguai: melhores dicas de hotéis no Uruguai
Para fazer suas reservas de hospedagem no Uruguai, recomendo o site Booking.com. Ele é uma das maiores e mais confiáveis plataformas de marketplace de viagens do mundo.
E tem opções de hospedagem em praticamente todos os destinos turísticos do Uruguai. Para todos os orçamentos.
O Aeroporto Internacional de Carrasco, em Montevidéu, é a principal chegar no Uruguai. Ele fica a 2h30 de voo de São Paulo e apenas 1h20 de voo de Porto Alegre.
Gol, Latam e Azul são as principais companhias aéreas que oferecem voos diretos do Brasil para Montevidéu. A partir Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro e Recife, no Brasil.
A Aerolíneas Argentinas oferece um voo com escala em Buenos Aires.
Também é possível voar até o Aeroporto Internacional Laguna del Sauce em Punta del Este, em Maldonado. O aeroporto de Punta del Este é a aposta atual do turismo uruguaio. Ele costuma receber voos comerciais com maior frequência no verão.
Use o Google Flights para economizar na hora de comprar sua passagem aérea. Fique de olho também em oportunidades de buscadores de passagem como o Vai de Promo.
Como ir do aeroporto ao seu hotel em Montevidéu
O aeroporto de Montevidéu fica a 17 km do centro da cidade. E você pode ir até o centro de Montevidéu de táxi, Uber, transfer e ônibus.
Como o aeroporto de Montevideo oferece Wi-Fi grátis, fica fácil pedir um carro Uber. Uma boa dica também, é já comprar um chip internacional com internet no Brasil, para garantir.
Como o Brasil faz fronteira com o Uruguai, é possível chegar lá por via terrestre. A empresa de ônibus TTL oferece 3 linhas que ligam o Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo a cidades no Uruguai.
São Paulo — Montevidéu/UY
Porto Alegre — Montevidéu/UY
Florianópolis — Montevidéu/UY
Como chegar ao Uruguai de carro
Outra opção é entrar de carro no Uruguai. A BR-101 é o melhor caminho até Porto Alegre para quem sai de São Paulo, Curitiba ou Florianópolis.
A partir de Porto Alegre, existem três rotas principais para cruzar a fronteira do Uruguai:
Chuí / Chuy
Este é o caminho que acompanha o litoral do Uruguai. Tem belas paisagens e passa por importantes destinos turísticos uruguaios.
Porto Alegre a Punta Del Este: 737 km (9h)
Porto Alegre a Montevidéu: 849 km (10h40)
Jaguarão / Rio Branco
Esta é a rota mais curta até Montevidéu.
Porto Alegre a Punta Del Este: 734 km (9h)
Porto Alegre a Montevidéu: 807 km
Santana do Livramento / Rivera
Esta é a rota para quem quer conhecer o norte do Uruguai (as termas em Salto e Paysandú são famosas). Com a vantagem adicional de poder fazer aquela comprinha na zona livre de Rivera, na região norte do Uruguai.
Porto Alegre a Montevidéu: 1000 km
O que precisa para entrar no Uruguai de carro
Se você tá pensando em fazer uma viagem para o Uruguai de carro ou moto é importante saber que veículos brasileiros só podem permanecer no país por até 90 dias.
Além do seu documento de identidade e seguro viagem com cobertura Covid, para entrar no Uruguai de carro será necessário apresentar uma documentação extra do seu veículo.
1. Carteira Nacional de Habilitação (CNH) válida;
2. Comprovante de Seguro Carta Verde vigente;
3. Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV) no nome do motorista do veículo. Caso o veículo seja alugado ou de terceiro, é preciso emitir a Autorização para Circulação no MERCOSUL (ACM). Além de registrá-la em cartório.
Como fazer a Carta Verde para entrar no Uruguai
Carta Verde é um seguro de responsabilidade civil por danos causados a terceiros obrigatório para que veículos com placa brasileira rodem em países do Mercosul. Incluindo Uruguai, Argentina, Chile e Paraguai.
É um seguro provisório do veículo, que cobre apenas danos para terceiros durante o tempo da sua viagem ao Uruguai. Por isso não substitui o seguro do seu veículo.
De acordo com determinação da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), o Seguro Carta Verde também é obrigatório para ‘motos, bicicletas motorizadas, reboques e motorhomes matriculados e/ou registrados no Brasil, ao ingressarem, em viagem internacional, nos países membros do Mercosul’.
Consulte a sua seguradora ou faça uma pesquisa para encontrar o melhor preço com outras empresas.
Como chegar no Uruguai a partir de Buenos Aires ao Uruguai
Uma combinação popular entre os viajantes brasileiros, é combinar uma viagem ao Uruguai com uma visita a Buenos Aires, na Argentina.
A travessia do Rio da Prata é feita em grandes catamarãs que também transportam carros. A partir de Montevidéu, a travessia tem 3h30 de duração e a partir de Colônia do Sacramento, 50 minutos.
A Buquebus opera os dois trechos. Colonia Express e Seacat conectam Buenos Aires a Colônia do Sacramento.
Quando ir. Qual é a melhor época para visitar o Uruguai?
É possível viajar ao Uruguai em qualquer época do ano. Mas dependendo da época do ano, sua viagem pode mudar muito!
Punta del Este, e as outras cidades do litoral uruguaio, por exemplo, parecem ter vida apenas durante o verão. De dezembro a março. Porém, é a época mais cheia de turistas e com preços nas alturas.
No inverno, Punta del Este fica praticamente abandonada. Montevidéu e Colônia do Sacramento são cidades mais movimentadas para essa época do ano.
Cidade no Uruguai
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
Montevidéu
Mín.
17 °C
17 °C
15 °C
12 °C
9 °C
7 °C
6 °C
7 °C
8 °C
10 °C
13 °C
15 °C
Máx.
28 °C
27 °C
25 °C
22 °C
18 °C
15 °C
15 °C
16 °C
18 °C
21 °C
24 °C
26 °C
Chuva
88mm
97mm
104mm
86mm
86mm
79mm
79mm
79mm
76mm
66mm
84mm
86mm
Punta del Este
Mín.
16 °C
16 °C
14 °C
11 °C
9 °C
7 °C
6 °C
7 °C
8 °C
10 °C
12 °C
14 °C
Máx.
26 °C
25 °C
23 °C
20 °C
17 °C
15 °C
14 °C
15 °C
17 °C
19 °C
22 °C
24 °C
Chuva
88mm
97mm
104mm
86mm
86mm
79mm
79mm
79mm
76mm
66mm
84mm
86mm
Colonia del Sacramento
Mín.
17 °C
17 °C
15 °C
12 °C
10 °C
8 °C
7 °C
8 °C
9 °C
11 °C
13 °C
15 °C
Máx.
28 °C
27 °C
25 °C
22 °C
18 °C
15 °C
14 °C
16 °C
18 °C
21 °C
24 °C
26 °C
Chuva
86mm
114mm
100mm
85mm
80mm
67mm
59mm
64mm
67mm
72mm
83mm
86mm
Dados do site weather.com
Verão: alta temporada no Uruguai
Se a sua viagem não tiver como objetivo curtir a praia, evite o período entre dezembro e março. Como o verão é a alta temporada uruguaia, os destinos de praia, como Punta del Este ficam lotados e os preços aumentam muito.
O inverno é a época mais barata para embarcar em um roteiro pelo país. Porém, é bom considerar que muitos estabelecimentos no litoral fecham nestes meses fora da temporada. E algumas praias ficam praticamente desertas.
Câmbio no Uruguai: que moeda levar para sua viagem
A moeda oficial do Uruguai é o peso uruguaio. A dica mais tradicional é comprar dólares no Brasil ou levar reais e trocar pela moeda local nas casas de câmbio no Uruguai.
Porém, desde que descobri os cartões vinculados a contas internacionais tenho dado preferência a eles na hora de levar moeda para o exterior.
Usar o cartão internacional das contas internacionais é bem mais prático e econômico. Você não precisa perder tempo de viagem indo até casas de câmbio. É mais seguro que andar com muito dinheiro vivo. E é mais econômico que trocar dinheiro em casas de câmbio no Brasil ou no Uruguai.
Essas contas são gratuitas e oferecerem um cartão de débito Mastercard sem taxas ou anuidade. Com cobrança de 1,1% de IOF. Menos que os 5,38% do cartão de crédito brasileiro.
Além disso, essas contas globais operam com o câmbio do dólar comercial. Mais vantajoso do que o dólar turismo, usado pelas casas de câmbio e bancos no Brasil.
Desconto no IVA Uruguai 2023 e outros benefícios para turistas em viagem para o Uruguai
Outra coisa importantíssima é que o governo uruguaio oferece uma série de benefícios para turistas estrangeiros.
Como desconto de IVA (ICMS uruguaio) no pagamento de restaurantes e aluguel de veículos no país. Dese que sejam feitos com cartão internacional (de crédito, débito ou pré-pago)
Os descontos valem para pagamento com cartões internacionais (crédito, débito ou pré-pago). E, atualmente, são válidos até 30 de setembro de 2023.
Veja mais detalhes:
Devolução de 9% do IVA em restaurantes
Contas de restaurantes, bares, confeitarias, cafeterias, salões de chá e similares, pagas com cartão internacional (de crédito, débito ou pré-pago) têm desconto de 9% no Imposto ao Valor Agregado (IVA), um tipo de ICMS uruguaio.
A devolução é feita no seu cartão, de maneira automática. E o cálculo tem como base o valor da conta antes da adição de 22% de IVA.
O benefício é válido até 30 de setembro de 2023. Mas há previsão de extensão desse prazo.
Devolução de 9% do IVA em aluguel de carro
Desconto de 9% no IVA também para aluguel de veículos no Uruguai. Benefício válido até 30 de setembro de 2023.
IVA zero em hotéis
No caso dos hotéis, não há cobrança do IVA para turistas estrangeiros. Por isso, não há devolução. Ou seja, valor da hospedagem em sites como o Booking.com é o valor sem a cobrança de imposto.
Então vale a pena usar o cartão de crédito no Uruguai?
Usar cartão de crédito no Uruguai pode ser vantajoso por conta do desconto no IVA.
Porém, é bom lembrar que compras internacionais feitas com cartões de crédito emitidos no Brasil são taxadas em 5,38% de IOF. Mais taxa de spread, que gira em torno de 5%, nos principais bancos brasileiros.
Portanto, é bem mais vantajoso usar o cartão de contas internacionais, que cobram apenas 1,1% de iof e, no máximo, 2% de spread. Recomendo a conta Nomad ou a conta Wise.
Informações práticas úteis
A voltagem padrão no Uruguai é 220 V. E o padrão de tomadas mais comum é o tipo L (com três pinos redondos alinhados).
Também há tomadas no padrão I (argentino), com três pinos chatos.
Escolha o ônibus se a ideia é economizar. Porém, é importante considerar que alguns trechos demoram até 3 vezes mais do que o trajeto carro. Já que os ônibus fazem muitas paradas pelo caminho.
Uma boa dica para economizar no aluguel de carro no Uruguai, que eu uso e recomendo, é usar um comparador online como o do site da Rentcars.
Lá, você compara preços de várias locadoras ao mesmo tempo. E encontra a melhor oferta para a sua viagem. Com pagamento em real (em até 12 vezes sem juros), sem cobrança de IOF. Se preferir pagar com boleto bancário ou PIX, ganha 5% de desconto.
Outra vantagem é que o cancelamento das reservas é gratuito e você não paga nada a mais por ele e nem por alterações na reserva.
Rotas para viajar de carro pelo Uruguai: conheça Montevidéu, Colonia del Sacramento, Punta del Este, Punta del Diablo e outras
Algumas das melhores rotas para viagens de carro no Uruguai, são:
Colonia del Sacramento – Montevidéu – Punta del Este
Punta del Este – La Paloma – Cabo Polonio – Punta del Diablo
Montevidéu – Minas – Rocha – Chuy
Paysandú – Salto – Tacuarembó – Rivera
Colonia del Sacramento – Carmelo – Fray Bentos – Mercedes
É seguro viajar para o Uruguai?
O Uruguai é considerado um dos países mais seguros para visitar na América Latina. Tem baixos índices de violência e política e economia estáveis.
Porém, como em qualquer lugar do mundo, é preciso atenção sempre. Principalmente mulheres viajando sozinha. Cuide dos seus pertences, não ande com dinheiro ou objetos de valor à vista. E evite andar sozinha à noite em lugares desertos ou mal iluminados.
Além de contar com outras coberturas extras. Em caso de atraso de voo ou extravio de bagagem e até mesmo assessoria jurídica em caso de perda de documentos.
O Uruguai foi o primeiro país do mundo a legalizar o uso recreativo da maconha, em 2013. Porém, apenas residentes podem adquirir a planta legalmente. Além disso, o consumo de maconha é proibido em lugares públicos, como ruas, praças e praias. Não dê bobeira!
A venda de maconha legalizada para turistas no Uruguai ainda não é uma realidade. Mas pode se tornar em breve. Um projeto de lei que propõe que turistas tenham acesso à Cannabis por meio de uma credencial temporária, foi apresentado ao Parlamento em 2022.
Viajar para o Uruguai é barato? Quanto custa?
O Uruguai não é um país tão barato para brasileiros. O custo de vida no país é alto e os preços são dolarizados. O que não é muito vantajoso para nós brasileiros.
Mesmo assim, é possível fazer uma viagem para o Uruguai mais econômica. Busque hospedagem e alimentação mais em conta e faça free tours, por exemplo.
Na tabela a seguir, você vê uma estimativa de gastos durante uma viagem para o Uruguai para três tipos de viajantes: mochileiros ($), econômicos ($$) e de luxo ($$$).
Mochileiros ($)
Econômicos ($$)
De luxo ($$$)
Hospedagem
R$ 73 a R$ 146
R$ 175 a R$ 349
R$ 382 a R$ 765
Alimentação
R$ 49
R$ 116
R$ 240
Transporte
R$ 50 (R$ 86 entre cidades)
R$ 198 (entre cidades)
R$ 286 (entre cidades)
Passeios
R$ 31
R$
R$ 180
Média de gastos por dia
R$ 165/pessoa
R$ 391/pessoa
R$ 827/pessoa
Esses valores são uma média geral. É possível gastar mais ou menos, conforme seu perfil de viajante. Uma boa dica é usar o site Budget Your Trip para ter uma estimativa de preços nas regiões turísticas do Uruguai.
Roteiro de 3 dias: dicas para uma viagem curta para o Uruguai
Dia 1: Aproveite o primeiro dia em Montevidéu para passear pelo centro histórico e visitar a Plaza Independencia, o Palácio Salvo, a Puerta de la Ciudadela e o Mercado del Puerto. Curta a noite no restaurante El Milongón, que oferece show e jantar típico.
Dia 2: Faça um passeio bate e volta para Colônia do Sacramento. Conheça o centro histórico, o farol, a basílica, o porto e o museu do azulejo. Experimente o chivito em um restaurante típico. O sanduíche tem carne, queijo, presunto, alface, tomate e maionese.
Dia 3: Passeio bate e volta para Punta del Este. Visite as praias Mansa e Brava, o monumento La Mano, a Casa Pueblo, o porto e o cassino. Se tiver tempo, estenda o passeio até José Ignacio ou La Barra, praias mais tranquilas e charmosas.
Dicas para montar seu roteiro de 5 dias no Uruguai
Dia 1: Faça um tour pelo centro histórico de Montevidéu. Visite a Plaza Independencia, o Palácio Salvo, a Puerta de la Ciudadela e o Mercado del Puerto. Aproveite a vida noturna na Ciudad Vieja ou Pocitos.
Dia 3: Viagem para Colônia do Sacramento (180 km). Conheça o centro histórico, o farol, a basílica, o porto e o museu do azulejo. Experimente o chivito em um restaurante típico. À tarde, alugue uma bicicleta ou um carrinho de golfe e explore os arredores da cidade, como a Plaza de Toros, a Granja Arenas e as praias.
Dia 4: Viagem para Punta del Este (300 km). Visite as praias Mansa e Brava, o monumento La Mano, a Casa Pueblo, o porto e o cassino. Se tiver tempo, estenda o passeio até José Ignacio ou La Barra, praias mais tranquilas e charmosas.
Dia 5: Retorno para Montevidéu (130 km) e embarque para o Brasil.
Roteiro de 7 dias no Uruguai em uma viagem de carro
Dia 1 a 3: Como no roteiro anterior.
Dia 4: Viagem para Carmelo (80 km), uma charmosa com ótimas vinícolas. Visite a Bodega El Legado, a Bodega Cordano e a Bodega Familia Irurtia. Todas oferecem degustações e visitas guiadas.
Dia 5: Viagem para Punta del Este (300 km). Visite as praias Mansa e Brava, o monumento La Mano, a Casa Pueblo, o porto e o cassino. Se tiver tempo, estenda o passeio até José Ignacio ou La Barra, praias mais tranquilas e charmosas.
Dia 6: Faça um passeio pela Ruta 10, uma das melhores estradas do Uruguai, até Cabo Polonio, um vilarejo rústico e isolado, onde não há energia elétrica nem água encanada. Visite também La Pedrera, uma praia com boas ondas para surfe e um clima jovem e descolado.
Dia 7: Retorno para Montevidéu (230 km) e embarque para o Brasil.
Roteiro pelo Uruguai: 10 dias para aproveitar melhor sua viagem
Esse roteiro de 10 dias no Uruguai é uma sugestão para um roteiro mais completo pelo país.
Dia 1 a 7: Use o roteiro anterior.
Dia 8: Viagem para Rocha (100 km). Visite o Parque Nacional Santa Teresa, sua fortaleza histórica, jardim botânico e zoológico. Conheça também a Laguna de Rocha.
Dia 9: Viagem para Salto (500 km), uma cidade famosa pelas suas águas termais e por suas tradições culturais. Relaxe nas piscinas naturais do Parque Aquático Termas del Daymán ou do Parque Aquático Termas del Arapey. Aproveite para visitar o Museu do Homem e da Tecnologia (Del Hombre y la Tecnologia).
Dia 10: Retorno para Montevidéu (500 km) e embarque para o Brasil.
Requisitos para voltar ao Brasil após ir ao Uruguai
Não é mais necessário apresentar comprovante de vacinação ou teste negativo de Covid-19 para entrar no Brasil.
É possível viajar ao Uruguai em qualquer época do ano. Para viajar para Punta del Este e outras cidades do litoral uruguaio, a melhor época é de dezembro a março. No inverno, é recomendado visitar Montevidéu e Colonia del Sacramento. Saiba mais.
O que o brasileiro precisa para entrar no Uruguai?
Turistas brasileiros devem apresentar os seguintes documentos para entrar no Uruguai: rg ou passaporte válido. E apólice de seguro viagem para o Uruguai. Leia mais detalhes.
Precisa de PID em Dubai? Essa é a primeira pergunta que você deve fazer ao planejar uma viagem de carro para Dubai.
A Permissão Internacional para Dirigir é obrigatória em Dubai e nos Emirados Árabes. Você não consegue nem alugar um carro sem ela. Mas não se preocupe, emitir o documento é mais fácil do que você imagina.
Neste post, você encontrará informações importantes sobre como obter a PID mais barato e rápido que no Detran. Saiba como funciona aluguel de carros no exterior. E confira dicas úteis sobre regras de trânsito e alternativas de transporte público em Dubai.
Prepare-se para pegar a estrada em Dubai com confiança e segurança.
A PID, ou Permissão Internacional para Dirigir, é a tradução da nossa CNH brasileira. Ela é um documento oficial impresso, traduzido em nove idiomas. Inglês, espanhol, português, chinês, japonês, árabe, russo, francês e alemão.
O documento segue um padrão internacional e é essencial para quem pretende alugar carro e dirigir no exterior legalmente, em 100 países signatários da Convenção de Viena sobre Trânsito Viário. Além de outros territórios com acordos internacionais de reciprocidade com o Brasil.
Precisa de PID para dirigir em Dubai?
A resposta para a sua pergunta é: sim, você precisa de uma PID para dirigir em Dubai.
A PID é a Permissão Internacional para Dirigir, um documento que comprova que você é habilitado no seu país de origem e que permite que você conduza um veículo nos países que fazem parte da Convenção de Viena. Ou que têm acordos de reciprocidade com o Brasil.
Como a PID é traduzida em nove idiomas, isso facilita a comunicação com as autoridades locais.
A Carteira Nacional de Habilitação (CNH) não é válida nos Emirados Árabes Unidos, portanto, se você quiser alugar um carro ou dirigir em Dubai, você deve ter a sua PID em mãos, com a sua CNH e o seu passaporte.
Confira a lista de países signatários da Convenção de Viena sobre Trânsito Viário.
África do Sul, Albânia, Alemanha, Anguila (Grã-Bretanha), Angola, Arábia Saudita, Argélia, Argentina, Arquipélago de San Andres – Providência e Santa Catalina (Colômbia), Armênia, Austrália, Áustria, Azerbaidjão, Bahamas, Barein, Bélgica, Bermudas, Bielo-Rússia (Belarus), Bolívia, Bósnia-Herzegovina, Bulgária, Cabo Verde, Canadá, Cazaquistão, Cayman (Grã-Bretanha), Ceuta e Melilla (Espanha), Chile, Cingapura, Colômbia, Congo, Coréia do Sul, Costa do Marfim, Costa Rica, Cote D’ivoire, Croácia, Cuba, Dinamarca, El Salvador, Emirados Árabes Unidos, Equador, Escócia Reino Unido), Eslovênia, Espanha, Estados Unidos, Estônia, Filipinas, Finlândia, França, Gabão, Gana, Geórgia, Gibraltar (Colônia da Grã-Bretanha), Grã-Bretanha, Grécia, Groenlândia (Dinamarca), Guadalupe (França), Guatemala, Guiana, Guiana Francesa (França), Guiné-Bissau, Haiti, Holanda, Honduras, Hungria, Ilha de Pitcairn (Colônia da Grã-Bretanha), Ilha Norfolk (Austrália), Ilhas Aland (Finlândia), Ilhas Cayman (Grã-Bretanha), Ilhas Cocos – Keeling (Austrália), Ilhas Cook (Austrália), Ilhas do Canal (Coroa Britânica), Ilhas Geórgia e Sandwich do Sul (Colônia Britânica), Ilhas Virgens (Grã-Bretanha), Ilhas Wallis e Futuna (França), Indonésia, Inglaterra (Reino Unido), Irã, Iraque, Iria Ocidental, Irlanda do Norte (Reino Unido), Israel, Itália, Kuweit, Letônia, Libéria, Líbia, Lituânia, Luxemburgo, Macedônia, Malvinas ou Ilhas Falkland (Grã-Bretanha), Marrocos, Martinica (França), Mayotte (França), México, Moçambique, Moldávia, Mônaco, Mongólia, Montenegro (Iugoslávia), Montserrat (Grã-Bretanha), Namíbia, Nicarágua, Níger, Niue (Nova Zelândia), Noruega, Nova Caledônia (França), Nova Zelândia, Nueva Esparta (Venezuela), País de Gales (Reino Unido), Panamá, Paquistão, Paraguai, Peru, Polinésia Francesa (França), Polônia, Porto Rico, Portugal, Quênia, Quirguízia ou Uirguiztao, República Centro Africana, República Democrática do Congo, República Dominicana, República Eslovaca (Tchecoslováquia), República Tcheca (Tchecoslováquia), Reunião (França), Romênia, Rússia, Saara Ocidental, Saint-Pierre e Miquelon (França), San Marino, Santa Helena (Grã-Bretanha), São Tomé e Príncipe, Seichelles, Senegal, Sérvia, Suécia, Suíça, Svalbard (Noruega), Tadjiquistão, Terras Austrais e Antártica (Colônia Britânica), Território Britânico na Antártica (Colônia Britânica), Território Britânico no Oceano Índico (Colônia Britânica), Timor, Toquelau (Nova Zelândia), Tunísia, Turcas e Caicos (Grã-Bretanha), Turcomenistão, Turquia, Ucrânia, Uruguai, Uzbequistão, Venezuela, Vietnam e Zimbábue.
Como solicitar a Permissão Internacional Para Dirigir em Dubai
Existem duas maneiras para emitir a PID (Permissão Internacional para Dirigir) antes de viajar:
Entrar em contato com o DETRAN do estado onde a sua CNH foi emitida;
Para a primeira opção, basta consultar o site do DETRAN que emitiu a sua CNH ou ir presencialmente à sede do órgão na sua cidade. O valor do serviço varia conforme o estado.
Porém, a melhor opção é emitir a PID online através do site do Automóvel Clube Brasileiro (ACBr). Única entidade autorizada a emitir o documento no Brasil além dos DETRAN.
Pelo site do ACBr, a emissão da PID custa R$ 243 (mais custo da entrega). Independente do estado onde sua CNH foi registrada.
Esse valor é mais barato que o DETRAN em 15 estados brasileiros: Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Rondônia, Roraima, São Paulo e Sergipe.
Como eles são nossos parceiros, tanto eu quanto a Sofia e muitos leitores aqui do blog, já emitimos nossa PID com eles. Nunca recebi uma reclamação sequer. O processo é confiável e seguro.
O tempo de emissão da PID pelo site do ACBr também é bem mais vantajoso. Até 3 dias úteis após confirmação do pagamento, mais prazo de entrega dos Correios (dependendo da modalidade que você escolheu).
Clique aqui para ver uma tabela com os valores atualizados (setembro de 2023) para emissão da PID no DETRAN de todos os estados brasileiros.
Estado
Tarifa em 2023
Dá para pedir online?
Acre (AC)
R$ 223,21
Não
Alagoas (AL)
R$ 361,46
Sim
Amapá (AP)
R$ 544,95
Não
Amazonas (AM)
R$ 289,32
Sim
Bahia (BA)
R$ 418,06
Não
Ceará (CE)
R$ 263,63
Sim
Distrito Federal (DF)
R$ 187
Sim
Espírito Santo (ES)
R$ 365,17
Sim
Goiás (GO)
R$ 264,65
Sim
Maranhão (MA)
R$ 182
Não
Mato Grosso (MT)
R$ 313,88
Sim
Mato Grosso do Sul (MS)
R$ 237.00
Não
Minas Gerais (MG)
R$ 233,74
Sim
Pará (PA)
R$ 290
Sim
Paraíba (PB)
R$ 200
Não
Paraná (PR)
R$ 105,43
Sim
Pernambuco (PE)
R$ 289,14
Sim
Piauí (PI)
R$ 224,64
Não
Rio de Janeiro (RJ)
R$ 183,24
Não
Rio Grande do Norte (RN)
R$ 132
Não
Rio Grande do Sul (RS)
R$ 78
Não
Rondônia (RO)
R$ 387,86
Sim
Roraima (RR)
235,54
Sim
Santa Catarina (SC)
R$ 101,51
Não
São Paulo (SP)
R$ 399,96
Sim
Sergipe (SE)
R$ 207
Não
Tocantins (TO)
R$ 222,69
Sim
Quem pode pedir a PID?
Para solicitar a PID, você deve ser brasileiro e ter uma carteira de motorista brasileira (CNH) ou Permissão para Dirigir (PPD) válida, registrada no DETRAN em qualquer estado do país.
Além de estar dentro do prazo de validade, sua CNH brasileira não deve ter nem um impedimento legal. Ou seja, ela não pode estar suspensa, cassada ou ter qualquer condenação por crimes de trânsito ou determinação judicial.
A Carteira Nacional de Habilitação (CNH) é aceita em Dubai?
Para dirigir em Dubai e Abu Dabi, ou qualquer outro destino dos Emirados Árabes, é importante saber que a CNH brasileira é válida apenas com a apresentação da PID. E vice-versa. Também é importante andar sempre com o seu passaporte. Os três documentos se completam.
Com um carro de aluguel, você tem a liberdade de ir aonde quiser, quando quiser, sem depender de horários de transporte público, táxis ou aplicativos.
Além disso, se você está planejando visitar outras áreas dos Emirados Árabes Unidos, como Abu Dhabi ou Sharjah, alugar um carro pode facilitar muito estes deslocamentos.
As estradas são bem conservadas e sinalizadas. E dirigir pode ser uma maneira conveniente e confortável de explorar o país.
A seguir, vou te contar todos os detalhes sobre como é alugar um carro em Dubai. Além de te dar algumas dicas para economizar no aluguel de carro usando um comparador online.
Primeiro, é importante ter em mente que para alugar um carro em Dubai, você precisa:
Ter pelo menos 21 anos;
Possuir uma Permissão Internacional para Dirigir (PID);
Apresentar um passaporte e CNH válidos;
Ter um cartão de crédito com limite para pagar o aluguel de veículo.
É obrigatório ter a carteira de motorista internacional para alugar um carro em Dubai?
Sim. Ter a PID é requisito obrigatório na hora de alugar um carro em Dubai. Apenas quem apresenta a carteira internacional consegue alugar um carro em Dubai.
Como alugar carro em Dubai mais barato
A melhor maneira para alugar um carro em Dubai pelo menor preço é usar um comparador online para comparar tarifas de carros de várias empresas em uma só plataforma, simples e fácil de usar.
Eu uso e recomendo a Rentcars há anos. Além de ser uma empresa brasileira, com suporte em português, ela tem a melhor ferramenta de busca do mercado. E oferece excelentes ofertas de aluguel de carros.
Como a empresa é um consolidador de ofertas, ela negocia grandes volumes direto com as locadoras de veículos e por isso oferece preços menores ou iguais aos sites das próprias locadoras.
E como eles não cobram para alterar ou cancelar a reserva. Dá para você ir acompanhando os preços até conseguir a melhor tarifa para as datas da sua viagem.
Para completar, o pagamento pode ser feito em real, parcelado no cartão de crédito e sem cobrança de IOF.
Faça uma cotação e reserve o carro ideal para sua viagem para Dubai. É gratuito!
Na tabela a seguir, você encontra uma estimativa dos valores de aluguel de carro em Dubai por uma semana (sete diárias).
Faça uma cotação gratuita para a sua viagem.
Categoria do carro (Modelos)
Preço do aluguel
Compacto (Ford Focus ou Nissan Sentra)
R$ 587 (R$ 83,93/dia)
Intermediário (Mitsubishi Lancer ou similar)
R$ 1.051 (R$ 150,24/dia)
SUV (Hyundai Tucson ou Chevrolet Captiva)
R$ 1.228 (R$ 175,45/dia)
Luxo (Audio A6 ou Maserati Grecale)
R$ 5.121 (R$ 731,66/dia)
Vantagens e desvantagens de alugar um carro para explorar Dubai
Alugar um carro em Dubai pode ser uma ótima opção para quem deseja explorar a cidade com liberdade e flexibilidade.
No entanto, é importante considerar alguns fatores como trânsito, estacionamento e custo. Avalie suas necessidades e preferências para decidir se alugar um carro é a melhor opção para sua viagem de turismo em Dubai.
✅ Vantagens
⛔ Desvantagens
Liberdade e flexibilidade para explorar a cidade e seus arredores;
Conforto e conveniência para visitar várias atrações turísticas;
Possibilidade de visitar outras cidades dos Emirados Árabes Unidos;
Maior autonomia e independência em relação ao transporte público ou táxis.
O trânsito de Dubai é intenso. Pode haver congestionamentos, especialmente durante as horas de pico;
É difícil achar estacionamento em determinadas áreas. Especialmente perto de atrações turísticas e shoppings;
Necessidade de possuir uma Permissão Internacional para Dirigir (PID);
Custo do aluguel do carro e do combustível.
Regras de condução em Dubai e nos Emirados Árabes Unidos
Dirigir em Dubai e nos Emirados Árabes Unidos pode ser uma experiência emocionante.
E mesmo que as regras de trânsito não sejam tão diferentes do Brasil, é importante estar ciente a fim de evitar todo tipo de infração.
As leis de trânsito em Dubai são rigorosas e as penalidades por infrações podem ser severas.
Você pode usar essas dicas aqui se planejar antes de visitar Dubai e dirigir por lá por conta própria:
É preciso ter atenção ao limite de velocidade da via (ou rodovia) por onde se trafega;
Cintos de segurança são obrigatórios;
É preciso ter atenção a todas as placas de sinalização;
A tolerância para álcool e direção é zero.
Pedágios em Dubai
O sistema de pedágio em Dubai é chamado de Salik. Ele é operado pela Roads and Transport Authority (RTA). E funciona como os sistemas de pedágio eletrônico que temos por aqui. Com pagamentos por meio de um chip eletrônico instalado no para-brisa do veículo.
Ao alugar um carro em Dubai, o veículo provavelmente já virá equipado com um chip Salik. Nesse caso, o valor dos pedágios será adicionado à sua conta de aluguel do carro.
Caso contrário, você pode adquirir um chip Salik em postos de gasolina ou lojas autorizadas. É só recarregá-lo com créditos antes de passar pelos pedágios.
Abra uma conta gratuita em dólar e economize muito na sua viagem para Dubai
Desde que comecei a usar cartões de débito vinculados a contas internacionais, passei a economizar MUITO nas minhas viagens para o exterior.
Uso e recomendo as contas Nomad e Wise. Elas são gratuitas, oferecerem um cartão de débito internacional sem taxas ou anuidade, e usam o câmbio do dólar comercial. Bem mais vantajoso do que o dólar turismo, usado pelas casas de câmbio e bancos.
Além disso, cobram apenas 1,1% de IOF. Menos que os 5,38% do cartão de crédito brasileiro).
Transporte público em Dubai: alternativas para dirigir
Se você prefere não dirigir em Dubai, não se preocupe! A cidade possui um sistema de transporte público eficiente e moderno. Falam que é um dos melhores do mundo!
Para usar o transporte público em Dubai, você pode escolher entre várias opções, incluindo metrô, ônibus e bonde (tram). As tarifas variam conforme a distância percorrida e podem ser pagas com um cartão NOL. Disponível para turistas também.
O metrô de Dubai é uma opção rápida e conveniente para viajar pela cidade. Ele possui duas linhas principais, a Linha Vermelha e a Linha Verde. E tem estações localizadas perto das principais atrações turísticas, incluindo o Burj Khalifa, o Burj al Arab, o Dubai Mall e a Dubai Marina.
Há também uma ampla rede de ônibus modernos e confortáveis, com ar-condicionado e Wi-Fi gratuito.
Outra opção é o bonde (tram). Ele opera em uma única linha ao longo da costa de Dubai, passando por Dubai Marina e o Jumeirah Beach Residence. É uma ótima maneira de explorar a costa de Dubai e desfrutar das belas vistas do Golfo Pérsico.
Táxis e serviços de transporte por aplicativo também funcionam bem em Dubai.
Os táxis podem ser facilmente encontrados nas ruas. Você também pode chamá-los por telefone ou aplicativo. As tarifas são regulamentadas e baseadas na distância percorrida.
Ao usar o transporte público em Dubai, é importante ter atenção às normas culturais. Respeite os vagões “apenas para mulheres” no metrô. Assim como os assentos reservados para mulheres e crianças nos ônibus.
Sim. Ter a PID é requisito obrigatório na hora de alugar um carro em Dubai. Apenas quem apresenta a carteira internacional consegue alugar um carro em Dubai. Veja mais detalhes sobre como pedir a PID.
Como solicitar a PID para dirigir no exterior?
Recomendo emitir a PID online através do site carteirainternacional.org, do Automóvel Clube Brasileiro (ACBr). Única entidade autorizada a emitir a PID no Brasil além dos DETRAN. É mais barato e rápido que o DETRAN de São Paulo. Saiba mais.
Pode beber e dirigir em Dubai? Tem blitz em Dubai?
Não pode beber e dirigir em Dubai. De jeito nenhum. Aqui, a tolerância é ZERO para álcool e direção. Se você for pego, pode dar até prisão. Saiba mais sobre as regras de trânsito em Dubai.
Como funciona o pedágio em Dubai?
O sistema de pedágio em Dubai é chamado de Salik e funciona com pagamentos por meio de um chip eletrônico instalado no para-brisa do veículo. Saiba mais.
Veja mais dicas sobre a PID em vários destinos do mundo
Essas dicas sobre o que fazer em Berlim vão te ajudar a planejar a viagem perfeita para a capital da Alemanha. Uma cidade que combina o histórico e o contemporâneo, o clássico e o alternativo, e encanta por sua diversidade, cultura e modernidade.
Visitar Berlim é mergulhar na história de acontecimentos marcantes para Alemanha e para o mundo. Com a ascensão e queda do nazismo, a divisão pelo Muro de Berlim, e a posterior reunificação do país já nos anos final dos anos 1980.
Esses eventos históricos deixaram marcas profundas na cidade e seguem vivos nos monumentos, museus, memoriais e ruas de Berlim.
Mas se engana quem acha que é só isso. Berlim também é um importante centro de inovação e criatividade. A cidade tem uma cena artística efervescente, com galerias, teatros, cinemas e festivais. É famosa também pela sua vida noturna, com bares, pubs, clubes e discotecas para todos os gostos.
Te convido a abrir uma cervejinha ou pegar uma xícara de café e vir comigo nessa viagem. Esse roteiro completo de o que fazer em Berlim tem uma lista de experiências e dicas desde os clássicos a opções muito além do óbvio. E para todos os gostos e estilos de viagem.
Do ônibus turístico ao transporte público: como se locomover em Berlim para visitar as atrações da cidade
Visitar Berlim é muito fácil para quem usa o transporte público. Metrô, ônibus, bonde (tram) e trens urbanos funcionam muito bem e fazem parte de um sistema integrado. Ou seja, você pode usar o mesmo bilhete para diferentes meios de transporte.
Dá para comprar o bilhete nas máquinas automáticas nas estações. O preço varia conforme a zona tarifária (A, B ou C) e o tipo (individual, diário, semanal ou mensal). Não se esqueça de validar o bilhete antes do primeiro embarque.
Quem compra o Berlin WelcomeCard pode usar o sistema de transporte público de maneira ilimitada. Ele vale para um adulto e até 3 crianças (de 6 e 14 anos). O passe turístico ainda oferece entrada gratuita – ou descontos de até 50% – em mais de 190 museus e atrações da capital alemã.
Também existe outro jeito de explorar a cidade, que pode ser muito útil para quem está pela primeira vez em Berlim ou tem pouco tempo na cidade: o ônibus turístico de dois andares.
O ônibus percorre uma rota de 120 minutos passando pelos principais pontos turísticos da cidade. E você pode subir e descer quantas vezes quiser.
A vista panorâmica e um audioguia em português com histórias e curiosidades sobre Berlim são outros dois pontos positivos.
Para mim, foi uma excelente introdução aos vários distritos de Berlim. Fiz o passeio no primeiro dia de viagem e nos dias seguintes voltei aos locais que mais me chamaram atenção.
Além disso, os patinetes elétricos e bicicletas estão em praticamente todos os lugares. A maneira mais fácil para usá-los é baixar um aplicativo de compartilhamento, cadastrar seu cartão e seguir as instruções para desbloqueio.
Usei muito o aplicativo Bolt na minha viagem. Usei os patinetes e as bicicletas elétricas (também tem opção de carros). Berlim tem muitas ciclovias e praticamente todo mundo usa essas soluções.
Existe uma linha de ônibus regular turística?
As linhas regulares de ônibus 100, 200 e 300 são coringas que você pode usar na sua viagem, já que elas fazem praticamente o mesmo percurso dos ônibus turísticos.
O que fazer em Berlim: dicas imperdíveis na capital da Alemanha
1. Portão de Brandemburgo, um dos principais pontos turísticos de Berlim
Vamos começar nossa viagem pela capital da Alemanha pelo Portão de Brandemburgo (Brandemburg Tor), uma das atrações e símbolos mais importantes de Berlim.
O arco monumental neoclássico inspirado na Acrópole de Atenas, foi construído pelo rei Frederico Guilherme II no século XVIII, e fica na Pariser Platz. A praça foi palco de vários eventos históricos, como a marcha nazista, o discurso do presidente Kennedy e a celebração da queda do Muro de Berlim.
Ele tem doze colunas dóricas que formam cinco passagens. Quatro delas usadas para carruagens e uma para pedestres. A passagem central era reservada para a família real e seus convidados. No topo, destaque para uma estátua de cobre da deusa Vitória conduzindo uma quadriga (carro puxado por quatro cavalos).
Veja todos os endereços e como chegar até eles no mapa interativo no final do artigo.
2. Reichstag, o Parlamento Alemão
O Reichstag é o prédio histórico que abriga o Parlamento Alemão (Bundestag) em Berlim. É um dos símbolos da democracia e da reunificação do país, além de ser uma obra arquitetônica impressionante.
Durante a visita ao Reichstag, você pode subir até a cúpula de vidro que fica sobre a sala de plenários do Parlamento. Também há a possibilidade de visitar um mirante aberto, com uma vista panorâmica de 360 graus da cidade.
A visita ao Reichstag é gratuita e dura cerca de 20 minutos. É necessário fazer o agendamento prévio pelo site (com alguns dias de antecedência) e você pode alugar um audioguia em português para te acompanhar na sua visita.
Uma boa dica é chegar ao local com antecedência de pelo menos 15 minutos do horário marcado para passar pelos trâmites de entrada com calma.
3. Memorial do Holocausto em Berlim
O Memorial do Holocausto, também conhecido como Memorial aos Judeus Mortos da Europa, é uma obra arquitetônica impactante que homenageia as vítimas do genocídio nazista durante a Segunda Guerra Mundial.
O memorial consiste em 2.711 blocos de concreto de diferentes alturas, dispostos em um terreno de 19 mil metros quadrados.
Além do memorial ao ar livre, há também um centro de informação onde é possível ver exposições sobre a história do Holocausto, os nomes das vítimas e os locais dos campos de concentração.
Passeios Guiados por Berlim
Berlim guarda muitas histórias. E nem sempre é fácil descobrir todas elas por conta própria. Por isso, é uma boa ideia é fazer um passeio com um guia que pode te contar os fatos e as curiosidades sobre a cidade.
O free tour funciona em um esquema ‘pague quanto quiser’ ao final do passeio, conforme o seu grau de satisfação.
4. Tiergarten, o maior parque de Berlim
Berlim é uma cidade verde e tem mais de 2.500 parques e áreas verdes que funcionam como espaços de lazer e contato com a natureza. O Tiergarten é o maior e mais antigo deles.
O parque foi criado no início do século XVI e seu nome significa ‘jardim dos animais’. Na época, toda essa área era o campo de caçadas dos nobres.
Hoje em dia dá para fazer piqueniques e até praticar naturismo pelos campos do Tiergarten durante o verão.
O parque tem mais de 200 hectares e possui lagos, fontes, estátuas e vários monumentos, além de trilhas para caminhada e ciclismo.
Ele também abriga o imenso Zoológico de Berlim, a Coluna da Vitória e o Palácio Bellevue.
5. Coluna da Vitória (Siegessäule)
A Coluna da Vitória (Siegessäule) foi construída no final do século XIX para celebrar as vitórias militares da Prússia sobre a Dinamarca, Áustria e França, que levaram à unificação da Alemanha.
A coluna tem 67 metros de altura. Lá no alto, uma estátua de bronze da deusa romana Vitória segura uma coroa de louros e um bastão.
Você pode admirar a arquitetura neoclássica da coluna por fora ou subir os 285 degraus que levam até uma plataforma de observação. A vantagem é a bela vista panorâmica de 360 graus do parque Tiergarten e seus arredores.
O ingresso custa 4 €. A bilheteria fica em um dos quatro pavilhões que marcam as entradas para o túnel subterrâneo que leva até a coluna.
Dica: use o túnel para atravessar a rotatória super movimentada.
6. Gendarmenmarkt
A Gendarmenmarkt é considerada uma das praças mais bonitas de Berlim.
Ela fica no centro da cidade e possui três edifícios imponentes: o Konzerthaus (Sala de Concertos), sede da Orquestra de Berlim. Além das duas igrejas gêmeas: Deutscher Dom (Catedral Alemã) e Französischer Dom (Catedral Francesa).
Nos arredores da praça, você encontra vários restaurantes, cafés, hotéis e lojas de luxo como a Galeries Lafayette e a Rausch Chocolatiers.
Na época do Natal, a praça recebe um dos mercados natalinos mais famosos de Berlim, com a comidas e bebidas típicas e apresentações musicais.
Se você for visitar Berlim neste período do ano, recomendo pedir para o papai Noel esse tour pelos mercados de Natal.
7. Potsdamer Platz
A Potsdamer Platz é uma das mais importantes praças de Berlim. Localizada no coração da capital alemã, é um símbolo da transformação da cidade. É surreal pensar que essa área foi completamente reconstruída após a queda do Muro de Berlim.
Na saída da estação de metrô da praça, você poderá ver partes do muro de Berlim alinhadas no lugar onde ele passava.
Por aqui, a memória divide espaço com imensos edifícios futuristas. O Sony Center se destaca por sua enorme cúpula de vidro e aço iluminada. O lugar é um complexo com cinemas, restaurantes, cafés, lojas e escritórios. E é aqui onde acontece anualmente o Festival de Cinema de Berlim (Berlinale).
A Torre Kollhoff é um dos edifícios mais altos da Potsdamer Platz. Ela tem mais de 100 metros de altura e um mirante que oferece uma das melhores vistas da região central de Berlim.
O Panoramapunkt é acessível por um elevador panorâmico considerado o mais rápido da Europa, que sobe os 24 andares em apenas 20 segundos.
Aproveite para conferir a exposição ao ar livre sobre a história da Potsdamer Platz e tomar um café no Panoramacafé, que funciona diariamente, das 10h às 17h. E você pode comprar o ingresso individual ou o ingresso familiar, válido para 2 adultos e 4 crianças menores de 15 anos.
O mítico Hansa Studio e a história da música Heroes, do David Bowie
Heroes é uma das músicas mais famosas do camaleão David Bowie. Lançada em 1977 como parte de um álbum de mesmo nome, tornou-se um hino da queda do Muro de Berlim.
O disco foi gravado no Hansa Studio, nos arredores da Potsdamer Platz. Na época, o estúdio era conhecido como “Hansa by the Wall” (Hansa perto do Muro), por sua proximidade com o Muro de Berlim.
Bowie escreveu a música após testemunhar um beijo entre seu produtor Tony Visconti e a cantora Antonia Maass, dois amantes secretos que se beijavam nas sombras do Muro de Berlim.
Tive a sorte de visitar o estúdio Hansa e presenciar ao vivo a energia desse lugar fascinante, que além de ter recebido outros artistas renomados como Iggy Pop, Nick Cave, Depeche Mode e U2, também já foi usado como um salão de concertos, sede de editora marxista e até um cabaré após a guerra.
8. Checkpoint Charlie
O Checkpoint Charlie é uma das atrações mais populares dessa lista de dicas de o que fazer em Berlim.
O posto de controle da Friedrichstraße era o único ponto de passagem autorizado para estrangeiros, diplomatas, militares e funcionários do governo que queriam cruzar de um lado para o outro da Berlim dividida pelo Muro.
O posto ficou famoso por ser palco de vários confrontos entre as tropas soviéticas e americanas, como a crise dos tanques de 1961, quando tanques dos dois lados ficaram frente a frente por 16 horas, em uma situação de alta tensão que poderia iniciar uma guerra nuclear.
Hoje em dia, o Checkpoint Charlie é um museu ao ar livre gratuito e aberto 24 horas por dia. Em frente à cabine, há uma placa com as bandeiras dos países aliados (EUA, França e Reino Unido) e dois retratos: do soldado americano e do soldado soviético que ali se encaravam.
Pessoalmente, achei os arredores mais interessantes que o Checkpoint Charlie em si. Mesmo assim, essa é uma daquelas atrações que a gente tem que conhecer em uma primeira viagem a Berlim.
Você também pode visitar o Mauermuseum(Friedrichstraße 43-45). O museu conta a história do muro e das tentativas de passagem de um lado para o outro de Berlim mais inusitadas e arriscadas que aconteceram no Checkpoint Charlie.
Algumas delas envolveram carros modificados, malas falsas, túneis subterrâneos e até balões de ar quente.
Nessa região, há também outras três experiências interessantes sobre a história da Guerra Fria, do Muro de Berlim e da divisão da Alemanha, como:
Excursão a pé: Terceiro Reiche e Guerra Fria
Esse passeio guiado a pé por lugares importantes, como o Memorial de Guerra Soviética no Tiergarten, Checkpoint Charlie e Memorial aos Judeus Mortos da Europa. Ainda passa pelo local do bunker de Hitler e o edifício do Ministério da Aviação de Hermann Göring, onde a RDA foi fundada em 1949.
DIE MAUER – The asisi Panorama of the divided Berlin (Friedrichstraße 205)
Essa experiência imersiva permite vivenciar uma cena da vida cotidiana em Berlim no ano de 1980, quando o muro ainda estava de pé.
A obra é do artista Yadegar Asisi e mostra os contrastes entre os dois lados da cidade em uma imagem que ocupa 360 graus de um imenso pavilhão circular.
A entrada é gratuita para quem tem a versão All Inclusive do Berlin Welcome Card.
9. Topografia do Terror
Topografia do Terror (Niederkirchnerstraße 8) é um museu e memorial que documenta os crimes e atrocidades cometidos pelo regime nazista.
O museu fica no local onde funcionava a sede da Gestapo, a polícia secreta de Hitler, e da SS, a tropa de elite responsável por muitas das perseguições e execuções de judeus, ciganos, homossexuais e outros ‘inimigos do Estado’.
A exposição permanente, no interior do prédio principal, apresenta fotos, textos, documentos, vídeos e áudios para explicar o contexto histórico, político e social da época.
A exposição ao ar livre fica ao longo de um trecho remanescente do Muro de Berlim e mostra os principais eventos e fatos que ocorreram na capital alemã durante o regime nazista em ordem cronológica.
O museu abre todos os dias, das 10h às 20h (exceto 24 e 31 de dezembro e 1º de janeiro). A visita é gratuita e não há necessidade de agendamento prévio.
Você pode alugar um audioguia em português por 3 € ou fazer uma visita guiada (em inglês ou alemão) por 4 € por pessoa ou 60 € por grupo.
10. Trabi Museum e passeio no Trabant, o carro mais popular da Alemanha Oriental
Não deixe de dar um pulo ao Trabi Museum (Zimmerstraße 14/15), dedicado ao Trabant, o carro mais popular da Alemanha Oriental.
O museu exibe vários modelos do simpático veículo e conta a história e as curiosidades desse carrinho que se tornou um ícone da cultura comunista.
Mais legal ainda é aventurar-se por Berlim dirigindo seu próprio Trabant. O passeio tem duração de 75 minutos e inclui um roteiro com audioguia. Além disso, você ganha uma carteira de motorista de Trabant para guardar como lembrança.
Unter den Linden é a avenida mais importante de Berlim. Ela cruza o centro da cidade (Mitte) desde o Portão de Brandemburgo até a Ilha dos Museus.
Minha recomendação é que você caminhe por essa grande via prestando atenção aos edifícios e monumentos que contam mais sobre a história e a cultura da capital alemã.
Listei alguns deles aqui para facilitar a sua vida.
Universidade Humboldt (Humboldt-Universität zu Berlin)
Fundada em 1810 pelo filósofo Wilhelm von Humboldt, essa é uma das mais importantes universidades modernas da Alemanha e do mundo.
A universidade tem uma bela fachada neobarroca e foi frequentada por Albert Einstein, Karl Marx, Friedrich Engels, Otto von Bismarck e Angela Merkel.
Nova Casa da Guarda (Neue Wache)
Esse edifício neoclássico construído entre 1816 e 1818 como um memorial aos soldados prussianos mortos nas guerras napoleônicas. Atualmente, é o Memorial Central da República Federal da Alemanha para as Vítimas da Guerra e da Tirania.
Em seu interior há uma única sala com uma abertura circular no teto que ilumina uma escultura de uma mãe com o filho morto em seus braços.
Memorial da Queima de Livros na Bebeplatz (Denkmal zur Bücherverbrennung am 10. Mai 1933)
A Bebelplatz está localizada no sul da Unter den Linden. Essa praça é conhecida por ser o local de um triste episódio ocorrido na noite de 10 de maio de 1933, quando o regime nazista promoveu uma terrível queima de livros considerados inconvenientes ou contrários à ideologia nazista.
Obras de escritores judeus, esquerdistas, liberais ou pacifistas foram incinerados em um ato de censura e perseguição. Um prenúncio dos horrores que seguiriam.
A queima de livros aconteceu em diversas cidades alemãs. Mas a da Bebelplatz, organizada pelo diretório nacional de estudantes (afiliado ao partido nazista) foi imensa. E contou com um discurso de Joseph Goebbels, ministro da propaganda de Hitler.
Para lembrar esse episódio, o escultor israelense Micha Ullman criou um monumento na Bebelplatz, que é um convite à reflexão. Por uma placa de vidro no chão vê-se uma sala subterrânea com prateleiras de livros vazias. Nessas prateleiras vazias, cabem todos os livros queimados naquela noite.
Ópera Estatal de Berlim (Staatsoper Unter den Linden)
Fundado em 1742 pelo rei Frederico II, este é o teatro lírico mais antigo e importante de Berlim. Tem uma fachada barroca com oito colunas coríntias e um frontão com esculturas que representam Apolo e as musas.
O teatro funciona de setembro a julho, com uma programação variada de óperas, balés e concertos.
Este museu conta a história da Alemanha desde a Idade Média até os dias atuais, através de mais de 8.000 objetos, documentos, fotos e vídeos expostos em dois edifícios.
11. Humboldt Forum no Palácio de Berlim
O novo Humboldt Forum é um grande centro cultural de Berlim, que ocupa o edifício reconstruído do Palácio da cidade, antiga residência dos reis da Prússia e dos imperadores alemães.
O surpreendente projeto arquitetônico combina elementos barrocos da fachada original com uma estrutura moderna de vidro e aço.
Seu nome é inspirado nos irmãos Alexander e Wilhelm Humboldt, importantes cientistas, exploradores e pensadores do século XIX.
Aqui, você poderá visitar as coleções do Museu Etnológico e do Museu de Arte Asiática. Além de exposições temporárias, eventos e atividades educativas sobre temas globais, como migração, religião, clima e direitos humanos.
O Humboldt Forum funciona de terça a domingo, das 10h às 20h. Oferece guarda-volumes, cafeteria, restaurante, loja e biblioteca. Para mais informações, visite o site oficial.
12. A fantástica Ilha dos Museus em Berlim (Museumsinsel)
A Ilha dos Museus é um conjunto arquitetônico e cultural declarado Patrimônio Mundial da UNESCO.
A Museumsinsel abriga cinco renomados museus:
Museu Pergamon abriga coleções de arte antiga da Grécia, Roma, Pérsia e Oriente Médio. Ficará fechado para restauração a partir de 23 de outubro de 2023;
Bode-Museum (Museu Bode) abriga uma das maiores coleções de esculturas da Europa, além de obras de arte bizantina, moedas e medalhas;
Altes Museum (Museu Antigo) possui obras de arte clássica e egípcia;
Neues Museum (Museu Novo) conta com o famoso busto da rainha Nefertiti e outras relíquias egípcias;
Alte Nationalgalerie (Antiga Galeria Nacional) apresenta pinturas e esculturas do século XIX.
O cartão permite o uso ilimitado do transporte público em Berlim e arredores e oferece entrada gratuita – ou descontos de até 50% – em mais de 30 museus e atrações de Berlim.
13. Berliner Dom, a Catedral de Berlim
A Catedral de Berlim foi construída entre 1894 e 1905 e se destaca na paisagem da Ilha dos Museus com sua fachada neobarroca, quatro torres e uma grande cúpula verde.
Berlim não é para amadores. A cidade foi palco de intensos conflitos ideológicos e políticos ao longo dos séculos e mesmo após a reunificação, ainda traz alguns lugares que refletem essa história e a memória de uma cidade dividida.
Um deles é o Museu da RDA (DDR Museum). Ele mostra, de maneira interativa, como era a vida cotidiana na extinta República Democrática Alemã sob o regime comunista.
Já o Marx-Engels-Forum é um parque público no coração de Berlim. O parque foi criado em 1986, na Berlim Oriental e seu nome é uma homenagem a Karl Marx e Friedrich Engels, autores do Manifesto Comunista de 1848.
As esculturas de bronze de Marx e Engels, feitas pelo artista Ludwig Engelhardt são os destaques aqui. Além delas, há um mural com cenas da história do movimento operário alemão, desde a Revolução de 1848 até a fundação da RDA.
15. Nikolaiviertel
Nikolaiviertel é o bairro mais antigo de Berlim e ainda carrega um charme medieval em suas casas, lojas, restaurantes e pequenos. O bairro foi reconstruído após a Segunda Guerra Mundial, em seu estilo original.
Visite a Igreja de São Nicolau (a igreja mais antiga da cidade), o Museu Ephraim-Palais (com exposições sobre a história e a cultura de Berlim).
Aproveite também para tomar uma Berliner Weiss às margens do Rio Spree, sob a proteção da espada da imensa estátua de São Jorge, símbolo dessa região.
A Berliner Weiss é a cerveja oficial de Berlim. É uma cerveja de trigo com baixo teor alcoólico (3% ABV), leve acidez e sabor frutado. Ela é tradicionalmente servida em copos pequenos e largos, misturada com xaropes aromatizados de framboesa (Himbeersirup).
Cervejarias em Berlim
A Alemanha tem uma longa tradição cervejeira. E em Berlim, além das tradicionais cervejarias, fiéis à lei de pureza da cerveja, existe também uma cena vibrante de cervejas artesanais.
Além da Brauhaus GEORGBRAEU, uma tradicional cervejaria de Berlim, localizada em Nikolaiviertel, vale a pena conhecer também as cervejas das ótimas BRLO Brwhouse (Schöneberger Str. 16) e Vagabund Brauerei (Antwerpener Str. 3).
16. Alexanderplatz e a Fernsehturm (Torre de TV de Berlim)
Uma das coisas que você tem que fazer em Berlim é visitar a Alexanderplatz, uma das praças mais famosas e movimentadas da cidade. Um verdadeiro símbolo da história de Berlim.
É onde fica a Fernsehturm, a famosa Torre de TV de Berlim. A construção é a mais alta da Alemanha e para muitos, a atração mais emblemática da capital do país.
A torre foi construída em 1969 pelo governo da Alemanha Oriental como um símbolo do poder e da tecnologia socialista. No topo, uma esfera metálica lembra o satélite soviético Sputnik. Ela abriga uma plataforma de observação e um restaurante giratório a mais de 200 metros de altura.
Lá do alto, é possível ter uma vista panorâmica de 360 graus de Berlim.
A torre funciona todos os dias, das 10h às 24h (ou até à 1h às sextas-feiras e sábados). O ingresso custa entre 17 e 23 € para adultos e entre 9 e 14 € para crianças, dependendo do horário escolhido. Recomendo comprar seu ingresso sem fila com antecedência.
O Relógio Mundial é outro destaque da praça. Ele foi instalado em 1969 como parte das comemorações do 20º aniversário da fundação da Alemanha Oriental. É uma estrutura cilíndrica que mostra as horas em diferentes cidades do mundo. O relógio também tem um anel com os signos do zodíaco e um painel com as fases da lua.
17. Rotes Rathaus, o prédio da prefeitura de Berlim
O Rotes Rathaus (Rathausstraße 15) é o prédio que abriga a sede do governo e a residência oficial do prefeito de Berlim.
É um dos edifícios mais emblemáticos e históricos da capital alemã. Ele tem uma fachada de tijolos vermelhos e uma torre de 74 metros de altura.
Após a divisão de Berlim, serviu como prefeitura da parte Oriental da cidade. Berlim Ocidental tinha sua própria prefeitura em Schöneberg. Com a reunificação, voltou a ser a prefeitura de toda a cidade.
A visita é gratuita e não requer agendamento prévio. Como pode estar fechado por diversos motivos, é recomendável verificar antes.
18. Hackesche Höfe + Hackescher Markt no bairro judeu
Hackesche Höfe e Hackescher Markt são dois pontos turísticos de Berlim localizados no antigo bairro judeu, que são exemplos de como o passado e o presente se misturam na capital alemã.
Hackescher Markt é uma praça movimentada – na estação de mesmo nome – com vários restaurantes, bares e lojas. Às quintas e sábados recebe uma feira de rua com muitas opções gastronômicas.
Hackersche Höfe (Rosenthalerstraße e Sophienstraße) fica nos arredores da praça. É um complexo arquitetônico único em Berlim, construída entre 1906 e 1908, em estilo Art Nouveau.
Esse complexo cultural é formado por oito pátios interligados, que abrigam uma variedade de restaurantes, cafés, bares, galerias e lojas com produtos exclusivos, além de apartamentos residenciais.
Há também um teatro (Chamäleon Theater) e um cinema que exibe filmes independentes e internacionais (Hackesche Höfe Kino)
Toda essa área é conhecida como Scheunenviertel, ou ‘Bairro dos Celeiros’. Por conta dos celeiros, que foram construídos aqui para armazenar feno fora das muralhas da cidade e evitar possíveis incêndios no final do século XVII.
E como é de se imaginar, a ascensão do nazismo na década de 1930 abalou muito toda essa área. Para conhecer mais sobre essa história ainda tão presente, visite o Museu Otto Weidt, no Pátio II. Ele era um fabricante de vassouras que trabalhava aqui, que empregou e protegeu judeus cegos e surdos do regime nazista.
Hackesche Höfe abre todos os dias das 10h às 22h. A entrada é gratuita para os pátios, mas alguns museus e teatros cobram ingressos.
Stolpersteine: as pedras do tropeço
Ao caminhar por essa região, fique de olho nos pequenos cubos de concreto com uma placa de latão colados ao chão. Eles são os Stolpersteine. Um projeto iniciado pelo artista alemão Gunter Demnig em 1992.
Cada placa traz nome e dados de uma vítima do nazismo. Elas são colocadas na calçada em frente à última residência ou local de trabalho da pessoa, antes de ser perseguida, deportada ou assassinada pelos nazistas.
Stolpersteine significa ‘pedra de tropeço’ em alemão. E encontrá-las provoca reflexões e sentimentos sobre um passado e presente coletivos.
Acho que essa coisa do ‘lembrar’ está sempre presente em muitos locais em Berlim é uma das grandes potencialidades da cidade. Um aprendizado que só uma viagem até aqui podem trazer.
O Spree é o principal rio que corta Berlim. Ao seu redor, existem diversas opções de entretenimento, cultura e lazer para os visitantes, que vão desde passeios de barco até festas noturnas.
Passeio de barco pelo Rio Spree
Uma das melhores formas de apreciar a paisagem e a arquitetura de Berlim é fazer um passeio de barco pelo Rio Spree. Os melhores são:
Badeschiff(Eichenstraße 4) é uma piscina flutuante que fica no Rio Spree, na altura de Kreuzberg. É um lugar ideal para se refrescar nos dias quentes de verão, com vista para a torre de TV e da bela Oberbaumbrücke, uma das pontes mais bonitas de Berlim.
A piscina é cercada por uma plataforma de madeira com espreguiçadeiras, guarda-sóis e chuveiros. Há também um bar que serve bebidas e lanches.
O horário de funcionamento é das 8:00 às 22:00 todos os dias da semana, mas pode variar dependendo de eventos e do clima. O preço por ingresso é de 8 € (incluindo espreguiçadeira). É necessário reservar um ingresso online com horário fixo.
Holzmarkt 25
O Holzmarkt (Holzmarktstraße 25) é um complexo cultural e criativo no bairro de Friedrichshain. Esse espaço alternativo e colaborativo foi criado por um grupo de artistas, empreendedores e ativistas e ocupa um antigo terreno industrial abandonado às margens do Rio Spree.
O local abriga diversos espaços de arte, música, gastronomia, lazer e sustentabilidade, onde são promovidos diversos eventos, exposições, oficinas e projetos sociais.
O Holzmarkt funciona todos os dias, das 10h às 24h (ou até mais tarde nos fins de semana). A entrada é gratuita, mas as atividades podem ter custo.
Flussbad Berlin
Flussbad Berlin é um projeto que visa reativar o Spreekanal, um canal de 1,8 km de extensão que circunda a Ilha dos Museus. A ideia é transformá-lo em um espaço público e sustentável para a cidade, com uma área de banho pública.
O projeto também propõe a revitalização das margens do canal transformando-as em espaços verdes de lazer para pedestres e ciclistas.
20. East Side Gallery
A East Side Gallery (Mühlenstraße) é o maior trecho do Muro de Berlim ainda de pé, transformado em uma galeria de arte urbana a céu aberto.
Com 1,3 quilômetro de extensão e mais de 100 grafites de artistas de todo o mundo, é um dos símbolos da reunificação da Alemanha. E um dos pontos turísticos mais visitados de Berlim.
A East Side Gallery é uma exposição permanente e gratuita, que pode ser vista a qualquer hora do dia ou da noite. Algumas das imagens mais famosas e icônicas que você encontrará aqui, são: o beijo entre os líderes comunistas Leonid Brezhnev e Erich Honecker e o Trabant saindo do muro.
21. Urban Nation Museum, RAW-Gelände e a arte de rua em Berlim
Berlim é uma cidade que respira arte, cultura e criatividade. Há muitos museus incríveis na cidade, mas é na rua que a gente consegue realmente ver do que uma cidade é feita. Muros, fachadas, portas, postes. Todo lugar é válido quando a gente fala de arte de rua ou arte urbana. E Berlim não decepciona.
A arte urbana está em praticamente todos os cantos de Berlim, mas existem alguns lugares especiais.
O Urban Nation Museum, inaugurado em 2017, foi o primeiro museu dedicado à arte urbana contemporânea no mundo. Ele fica em uma casa restaurada do final do século XIX, em Schöneberg. Seu acervo conta com mais de 100 artistas renomados, como Shepard Fairey e Banksy, e as exposições são feitas dentro e fora do prédio.
O RAW-Geländeé um complexo cultural e alternativo, situado em uma antiga área ferroviária em Friedrichshain. Ele abriga diversos espaços de arte, música, gastronomia, lazer e esporte, como clubes, bares, galerias, cinemas, mercados, pistas de skate e escalada.
É um dos melhores lugares para ver arte urbana de Berlim – grafites, estênceis, colagens e outras intervenções artísticas.
Para mim, este é um dos pontos turísticos imperdíveis para visitar em Berlim. Mesmo que você tenha pouco tempo na cidade, vale a pena visitar esse memorial que ocupa uma área de 1,4 km na rua Bernauer. Exatamente onde o muro passava.
O Muro de Berlim foi um dos símbolos mais marcantes da Guerra Fria e da divisão da Alemanha em República Federal da Alemanha (RFA), capitalista e aliada ao Ocidente, e a República Democrática Alemã (RDA), socialista e aliada à União Soviética.
Ele foi construído em 1961, da noite para o dia e durante 28 anos, separou a cidade em duas.
O Memorial do Muro de Berlim é composto por quatro áreas principais:
Exposição ao ar livre com um trecho original do muro, faixa de segurança e uma torre de observação;
Um monumento em homenagem às pessoas que morreram tentando atravessar o muro;
Um centro de documentação, que apresenta a história da construção do muro em 1961 e os seus efeitos na vida das pessoas;
A capela da reconciliação, que foi erguida no lugar da antiga igreja da reconciliação, demolida em 1985;
A visita ao memorial é gratuita e a exposição ao ar livre pode ser visitada em qualquer horário e dia do ano. Já o centro de documentação abre de abril a outubro, das 9h30 às 19h, e de novembro a março, das 9h30 às 18h.
As estações fantasmas do metrô de Berlim
A Nordbahnhof S-Bahn é uma das chamadas ‘estações fantasmas’ do metrô de Berlim.
No lado da Berlim Ocidental, elas eram marcadas nos mapas, mas o trem não era autorizado a parar na Berlim Oriental.
Do outro lado, essas estações foram removidas dos mapas. Suas entradas foram concretadas e as placas de indicação removidas. Era como se não existissem e nunca tivessem existido.
Tudo isso para evitar que fossem criadas rotas de passagem subterrâneas de um lado para o outro na Berlim dividida.
Com a queda do Muro em 1989, as estações fantasmas foram reincorporadas à rede de transporte em um processo que demorou longos anos.
Hoje em dia, a Nordbahnhof abriga uma exposição interessantíssima com fotografias, informações, mapas e documentos históricos que contam mais sobre a história da divisão subterrânea de Berlim durante a Guerra Fria. Vale a pena ir até lá!
23. Mauerpark
O Mauerpark (Gleimstraße 55) fica no bairro de Prenzlauer Berg (no antigo lado oriental da cidade) e é um dos parques mais populares de Berlim. Vale a pena visitá-lo principalmente se você estiver na cidade em um domingo, quando o parque recebe um dos maiores e mais famosos mercados de pulgas de Berlim.
O parque tem esse nome porque ficava na ‘faixa da morte’, região onde passava o antigo Muro de Berlim. Hoje em dia, porém, é um símbolo de liberdade, criatividade e diversão.
Em um domingo no Mauerpark a gente consegue ver a diversidade e a energia caótica da cidade.
E não perca o karaokê, hein? O Bearpit Karaoke acontece todos os domingos de sol (confirme antes de ir) e atrai uma multidão.
É uma experiência divertidíssima. Mesmo para quem não tem coragem de enfrentar a plateia de centenas de pessoas. Recomendo demais!
24. Friedrichstraße e Kurfürstendamm (Kudamm): onde fazer compras em Berlim
A capital da Alemanha é um dos melhores destinos do país para fazer umas comprinhas. A Friedrichstraße e a Kurfürstendamm são as grandes ruas de compras em Berlim.
A Friedrichstraße fica no centro de Berlim, no antigo lado Oriental da cidade. Zara, Birkenstock, Montblanc e outras grandes marcas têm lojas aqui.
A famosa Kurfürstendamm é uma das maiores avenidas da cidade. E é conhecida pelos berlinenses como Ku’damm. Por lá, você encontrará lojas de grandes marcas, como Chanel, Gucci, Bulgari, Prada, Louis Vuitton, Burberry e Tiffany.
Outra parada imperdível é a KaDeWe (Kaufhaus des Westens), considerada a maior loja de departamentos da Europa. A loja tem mais de 60 mil metros quadrados e oito andares. Vá até o terraço no sétimo anda para ter uma vista panorâmica da cidade.
Para quem gosta de brechós, Berlim também é um destino dos sonhos. Alguns dos brechós mais famosos da cidade, são: Made in Berlin (Neue Schönhauser 19) e Das Neue Schwarz (Mulackstraße 38).
25. Tempelhofer Feld
Esse é um dos maiores e mais interessantes parques da cidade de Berlim. Ele foi criado no local do antigo aeroporto de Tempelhof, desativado em 2008 e oferece diversas opções de atividades ao ar livre e de uma maneira muito peculiar.
É possível andar de bicicleta, patins, skate ou até mesmo correr nas antigas pistas de pouso e decolagem.
Berlim é conhecida por seus clubes e sua vida noturna agitada. Aqui, você encontrará uma infinidade de bares e baladas de todos os estilos.
Berghain é o clube mais famoso de Berlim. Ele ocupa o prédio de uma antiga central de energia elétrica, que pertencia a Berlim Oriental. É conhecido por ter critérios de seleção bem exigentes para entrar em suas festas.
MS Hoppetosse é um clube peculiar, que fica em um barco atracado nas margens do rio Spree, em frente ao Molecule Man.
SchwuZé o maior clube queer de Berlim e um dos mais antigos e importantes da Alemanha. Oferece uma programação com diferentes estilos musicais como pop, disco, house, latin e habibi, além de shows, exposições, teatro, cinema, leituras e debates.
Para completar, vale a pena ir até o Klunkerkranich, um clube ao ar livre na cobertura de um prédio, com uma incrível vista panorâmica dos bairros de Neukölln e Kreuzberg.
Berlim é uma cidade cosmopolita, lar de muitos imigrantes de diversas partes do mundo. E a influência de diversas culturas e países reflete diretamente na grande diversidade gastronômica encontrada na cidade.
Em Berlim, é possível encontrar desde restaurantes com pratos típicos da culinária alemã até especialidades do Vietnã, Tailândia, Turquia e Itália.
Alguns dos pratos que você tem que provar em Berlim, são:
Currywurst é uma salsicha coberta com molho de tomate picante e curry em pó servida com pão ou batata frita. É um dos lanches mais populares nas ruas de Berlim. Experimente o Currywurst no Curry 36.
Schnitzel é um filé de carne a milanesa (porco ou vitela) geralmente acompanhado de salada de batata ou repolho. Experimente o Schnitzel no Zur Letzten Instanz. O restaurante existe desde 1621 e já recebeu personalidades como Napoleão Bonaparte e Beethoven.
Kebab é um sanduíche de origem turca, feito com pão pita recheado com carne assada no espeto, com salada e molhos variados. Como existe uma grande comunidade turca em Berlim, é muito comum encontrar kebabs por toda a cidade. O Mustafa’s Gemüse Kebap é um dos mais famosos.
Outra coisa que reparei é que existem muitos restaurantes vietnamitas em Berlim. Isso porque a cidade tem uma grande comunidade de imigrantes do Vietnã, que chegaram à Alemanha em três ondas de imigração diferentes.
A primeira, na década de 70, quando o Vietnã enviou milhares de trabalhadores para sua alidada Alemanha Oriental. A segunda na década de 80, por conta da crise econômica e social do pós-guerra e a terceira que dura até hoje.
Como a culinária vietnamita é uma das minhas preferidas, confesso que aproveitei os excelentes restaurantes que encontrei. Recomendo o Monsieur Vuong.
Markthalle Neun: o melhor mercado gastronômico de Berlim
É impossível falar sobre gastronomia em Berlim sem falar do Markthalle Neun, localizado no descolado e multicultural Kreuzberg.
O mercado foi construído em 1891 e reaberto em 2007. Ele é o lugar perfeito para experimentar a diversidade culinária de Berlim.
Às quintas-feiras, acontece o chamado ‘Street Food Thursday’, com uma seleção de comidas de rua do mundo todo.
Berlim LGBTQIA+
Berlim é uma das cidades mais abertas e tolerantes do mundo. E o descolado distrito de Schöneberg é o coração da comunidade LGBTQIA+ na capital alemã.
É lá que fica o Schwules Museum (Gay Museum), inaugurado em 1985. Esse é o único museu do mundo dedicado exclusivamente à arte, à cultura e à história da comunidade LGBTIQIA+ na Alemanha e no mundo.
Recomendo também visitar o Memorial aos Homossexuais Perseguidos sob o Nazismo (Memorial to Homosexuals Persecuted Under Nazism).
O memorial foi inaugurado em 2008 e fica no Tiergarten, em frente ao Memorial aos Judeus Mortos da Europa.
O monumento consiste em um cubo de concreto cinza com uma pequena janela, por onde é possível assistir um vídeo mostrando beijos entre homens gays e mulheres lésbicas.
Encontre um hotel Travel Proud em Berlim
O novo selo Travel Proud do Booking.com foi lançado recentemente pela empresa, depois de uma pesquisa que mostrou que mais da metade das pessoas LGBTQIA+ já foi discriminada durante suas viagens.
Hospedagem não é um problema em Berlim. A cidade é uma das capitais da Europa com melhor custo-benefício em hospedagem, com uma oferta muito diversificada de hotéis, hostels e imóveis de temporada.
Tive duas excelentes experiências com hospedagem em Berlim e acho que vale a pena compartilhar.
O nhow Berlin é um dos hotéis mais bonitos e estilosos da cidade. A localização é maravilhosa, ao lado da East Side Gallery e a poucos passos do descolado Kreuzeberg.
O café da manhã é outro ponto alto. E como se já não fosse suficiente, eles também oferecem guitarra e amplificador para que os hóspedes possam fazer um som em seus quartos. Demais!
O hotel Berlin, Berlin é um clássico na cidade e fica em frente à Lützowplatz, entre os distritos Mitte e Schöneberg.
Os quartos são imensos e a localização é excelente para quem está planejando usar o transporte público de Berlim e o custo-benefício é excelente (tem diárias a partir de 70 €).
Não se esqueça de fazer um seguro viagem para Berlim, hein?
Brasileiros não precisam de visto para uma viagem para a Alemanha de até 90 dias. Basta apresentar passaporte válido por, no mínimo, três meses da data de entrada no país.
No entanto, é preciso contratar um seguro viagem com cobertura mínima de 30.000 € (Seguro Schengen).
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Novidades: lista das principais atrações de Berlim recentes
O ano de 2024 marca o 35º aniversário da queda do Muro de Berlim. E data merece celebrações especiais. Fique de olho no calendário oficial do turismo de Berlim.
Grande exposição ‘Magic of the North’ de Edvard Munch na Berlinische Galerie;
Fotografiska at the former Tacheles: famoso museu dedicado à fotografia no histórico Kunsthaus Tacheles, um edifício que já foi uma loja de departamentos, uma prisão nazista e uma galeria de arte alternativa;
Inauguração de três novos museus: Samurai Museum, Museum of 20th Century e Sculpture Garde na Neue Nationalgalerie.
Como chegar em Berlim
Não há voos diretos para Berlim a partir do Brasil. Portanto, você vai precisar fazer pelo menos uma escala em outra cidade europeia.
As principais companhias aéreas que oferecem voos para Berlim são a Air France (com escala em Paris), a British Airways (com escala em Londres) e a KLM (com escala em Amsterdam.
Compare preços em sites confiáveis como o KAYAK, Skyscanner e Vai de Promo. E compre sua passagem com, no mínimo, 4 semanas de antecedência para economizar.
O principal aeroporto de Berlim é o Aeroporto de Berlim-Brandemburgo (BER). Ele fica a cerca de 18 km do centro da cidade.
Para sair do aeroporto e chegar ao centro da cidade, você pode contratar um transfer privado, usar táxi ou aplicativo de mobilidade, ônibus ou os trens S-Bahn (trem urbano) ou Regional Express (trem regional).
Recomendo comprar o Berlin Welcome Card para ter acesso ilimitado ao transporte público de Berlim. Para ir do aeroporto até a cidade é preciso comprar o bilhete para as zonas ABC.
Também é possível chegar em Berlim de trem ou ônibus a partir de outras cidades na Alemanha e na Europa. São opções mais práticas e muitas vezes mais baratas que os voos.
Usando o site da Omio em inglês, com tradução para português, fica mais fácil. Além da facilidade de comparar horários e empresas para comprar a passagem com o melhor custo-benefício possível.
Dica de ouro para economizar com câmbio em uma viagem para Europa
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Quando visitar Berlim: qual é a melhor época do ano?
Berlim é uma cidade que pode ser visitada em qualquer época do ano. Mas a cada estação você viverá uma cidade diferente.
O verão (de junho a agosto) é a época mais movimentada em Berlim. Faz muito calor e as ruas enchem, com programação farta de eventos culturais e festivais ao ar livre. É uma boa época para curtir a vida noturna, os bares e restaurantes nas margens do rio Spree, já que anoitece tarde.
No inverno (de dezembro a fevereiro) faz muito frio em Berlim. E põe frio nisso! Os dias costumam ser curtos e escuros. E não dá nem ânimo para sair de casa. Porém, pode ser uma boa para quem quer conhecer os mercados de Natal e aproveitar as pistas de patinação no gelo pela cidade.
Na tabela a seguir, você encontra um resumo das temperaturas (mínima e máxima) e precipitação (quantidade de chuva) em Berlim em cada mês do ano.
Mês
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Junho
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
❄️ Mín.
-2 °C
-1 °C
1 °C
5 °C
10 °C
13 °C
15 °C
14 °C
11 °C
7 °C
3 °C
-0 °C
☀️ Máx.
3 °C
4 °C
9 °C
14 °C
19 °C
22 °C
24 °C
24 °C
19 °C
13 °C
7 °C
4 °C
☔ Chuva
42 mm
33 mm
40 mm
37 mm
55 mm
71 mm
55 mm
58 mm
45 mm
37 mm
49 mm
55 mm
Quantos dias em Berlim?
Tente planejar uma viagem para Berlim de pelo menos 3 dias inteiros. Será suficiente para conhecer as principais atrações históricas, culturais e gastronômicas da cidade sem atropelos.
Com mais tempo, você pode explorar o lado mais alternativo da cidade, igualmente interessante.
Já pensou visitar a casa de importantes nomes da arte mundial e se transportar para suas inspirações, inquietações por meio de lembranças e marcas nos locais onde viveram e criaram? Eu já! E inspirada por esse desejo fiz uma lista com 13 casas de artistas que viraram museus pelo mundo.
Depois dessa verdadeira lista de desejos, o que não faltará é inspiração para viajar.
13 casas de artistas que viraram museus pelo mundo
O escultor francês Rodin (1840 -1917) comprou Villa des Brillants, em Meudon em 1895. E apesar de continuar com seu ateliê em Paris, era aqui que sua criatividade encontrava a força de trabalho de mais de 50 assistentes.
Você pode admirar algumas das mais famosas obras de Rodin enquanto passeia pelo lugar.
A famosa Casa Azul de Frida Kahlo (1907-1954) é uma das ‘casas-museu’ mais famosas do mundo. No simpático bairro de Coyoacán, distrito da Cidade do México, você pode visitar a casa onde viveu e morreu uma das pintoras mais conhecidas do mundo.
O museu funciona de terça-feira a domingo, das 10h às 18h.
Jackson Pollock (1912-1956), um dos mais importantes artistas do expressionismo abstrato. Ele mudou-se para esta casa, considerada Patrimônio Histórico Nacional em East Hampton nos anos 40 com sua companheira e também pintora Lee Krasner (1908 – 1984).
A casa fica aberta de maio a outubro, às quintas, sextas e sábados das 13h às 17h. Confira a programação completa aqui.
Uma das grandes atrações da casa-estúdio museu é a visita ao celeiro onde Pollock pintava suas imensas telas.
Fico emocionada sempre que vejo um trabalho do Pollock ao vivo. Recomendo visitar o MoMA, em Nova York, para se impressionar com as imensas telas. De chorar de tão lindas!
5. Casa Museu Salvador Dalí, em Portlligat
Visitar essa casa incrível é entrar um pouco no mundo mágico e peculiar de Salvador Dalí (1904 – 1989). Você pode visitar os cômodos da casa onde morou Dalí, seu ateliê e ver ao vivo, duas obras inacabadas do artista!
Prepare-se para literalmente entrar nas obras do pintor Claude Monet (1840 – 1926). Essa é a casa onde o pintor morou entre 1883 e 1926, em Giverny, a 75 km de Paris.
Aqui você pode visitar os jardins de Monet. Inspiração total!
A casa onde nasceu o pintor Goya (1746-1828) fica em Fuendetodos, na Espanha. É uma construção antiga, declarada Patrimônio Histórico Nacional e aberta à visitação do público desde 1985.
9. Maison de Van Gogh, em Auvers-sur-Oise, na França
Foi em uma cidadezinha a cerca de 30km de Paris, chamada Auvers-sur-Oise, que o grande pintor holandês Van Gogh (1853 – 1890) passou seus últimos dias. Nessa casa.
Leia também: Seguindo os passos de Van Gogh no blogÚltima Parada
Neste site você pode saber mais sobre os mais de 30 museus que foram casa ou ateliê de artistas americanos nos Estados Unidos. Achei muito legal!
11. Casa de verão de Kandinsky e Gabriele Münter em Murnau, na Alemanha
A pintora Gabriele Münter (1877 – 1962) e o pintor russo Wassily Kandisnky (1866-1944) passaram os verões de 1909 a 1914 nessa casa em Murnau, uma cidade a cerca de 70 quilômetros de Munique.
A Münter House tem muita importância na história da criação do expressionismo. Dizem que o ‘Blue Rider Almanac‘ foi criado lá. A casa está aberta à visitação desde 1999, de terça-feira a domingo, das 14 às 17h.
Comer bem é uma das coisas que realmente fazem as viagens valerem a pena. Sendo assim, preparei uma lista de onde comer em The Palm Beaches, uma das regiões mais interessantes da Costa Leste da Flórida.
Este é um destino perfeito para curtir ‘férias das férias’depois de uma programação intensa de parques temáticos em Orlando, ou compras e badalação em Miami.
Nessa lista esperta com os melhores restaurantes de Palm Beaches, você encontrará dicas de onde comer nas principais cidades dessa região: Palm Beach, West Palm Beach, Delray Beach e Jupiter!
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Localizado no coração da charmosa Delray Beach, mais precisamente na Pineapple Grove, o Brule Bistro é uma excelente dica de onde comer em uma das cidades mais gostosas de Palm Beaches.
Obviamente ataquei o camarão, uma das coisas que você tem que provar e provar de novo na Flórida!
A Yaxche Tearoom é um dos lugares mais incríveis e exóticos que já visitei. A casa de chás que funciona também como um empório fica em uma pacata rua em Delray Beach, uma cidade deliciosa na costa leste da Flórida.
Aqui você pode escolher um blend personalizado de chá, perfeito para o seu gosto.
O menu do Gary Rack’s Farmhouse Kitchen tem a filosofia de servir “apenas boa comida”, honrando o meio ambiente e apoiando fornecedores locais. A missão deles é não servir apenas como um lugar para jantar, mas também passar um estilo de vida rural.
Uma fantástica dica de onde comer em Jupiter, a cidade mais ao norte do condado de Palm Beach, é o Guanabana’s, aberto em 2004 por surfistas da região como uma loja de sanduíches.
Com o passar do tempo, o Guanabana’s se tornou uma verdadeira instituição em Jupiter, e não é pra menos. O ambiente é incrível. Totalmente ao ar livre, cercado por verde e com uma atmosfera relaxada e descolada!
As porções são grandes e dá para dividir com a turma. Para acompanhar, uma cerveja local não pode faltar, né? A Flórida tem ótimas cervejarias. Aproveite a viagem para descobrir sabores cervejeiros locais.
Reserve um tempinho depois do almoço para contemplar a vista e relaxar.
O 1000 NORTH é um dos melhores restaurantes da Flórida à beira-mar. O restaurante tem quatro áreas de refeições exclusivas, todas com vistas deslumbrantes, ou do Farol de Jupiter, ou da Intracoastal Waterway.
O restaurante oferece cozinha regional americana com um toque moderno e serviço impecável. O brunch no final de semana é bem disputado!
Os restaurantes irmãos Buccan e Imoto são duas excelentes dicas de onde comer na famosa Palm Beach.
O cardápio do Buccan é resultado da culinária americana criativa e inventiva de Clay Conley e é inspirado pelas cidades e países por onde Clay já passou ou viveu. Experimentamos algumas das especialidades do Buccan, com destaque para as short-ribs empanadas, e o delicioso tartare de salmão.
A surpreendente carta de drinks dá um toque a mais à experiência, que fica completa com o ambiente acolhedor e aconchegante, serviço de primeira e a cozinha aberta para o salão.
As entradas deliciosas no Buccan prepararam meu apetite para a próxima etapa da noite: o jantar no Imoto, palavra que significa ‘irmã caçula’ em japonês.
Inspirado no Buccan, irmão mais velho, o Imoto expande o conceito para a culinária asiática. Nas paredes, belas fotos de Myanmar, logo me fizeram me sentir em casa.
O cardápio do Imoto é extenso e cheio de surpresas. Os pratos são individuais, ou podem ser compartilhados pelo seu grupo de amigos ou familiares, como nós fizemos. Se você está procurando um restaurante japonês em Palm Beach, o Imoto vai te surpreender!
Uma das coisas que eu mais gosto de visitar na Flórida são esses pequenos lugares charmosos, em sua maior parte, empresas familiares com muita tradição. O Celis Produceé um deles.
Os produtos vendidos pelos irmãos Celis são 100% orgânicos, produzidos localmente. Os sucos são frescos e feitos quase artesanalmente, um por um.
Visitamos o Celis Produce que fica no charmoso Royal Poinciana Plaza e conhecemos um dos donos do estabelecimento. Pra ele, o lugar é muito mais que um ‘bar de sucos’. O local é parada diária para comunidade local e uma oportunidade para experimentar novos sabores e combinações.
Recentemente, o Café Boulud, localizado no Hotel Brazilian Court, foi reinaugurado como ‘Le Passage’. O restaurante oferece um menu fresco com inspiração no cardápio do restaurante original do Chef Boulud em Nova York.
O Florie’s é o novo restaurante do Four Seasons Resort Palm Beach em parceria com o triestrelado chef Mauro Colagreco. O menu é inspirado na natureza e tem inspiração em Palm Beach e na Riviera Francesa.
Outra particularidade é que o restaurante tem uma extensa carta de vinhos 100% orgânica, uma filosofia seguida pelo restaurante.
O CPB é o novo restaurante do hotel The Colony Palm Beach. Com um menu inspirado no mar, o chef Tom Whitaker reinventa clássicos americanos, com ênfase em produtos locais.
Se você está procurando um lugar para comer em Palm Beach com vista panorâmica do Oceano Atlântico, sua escolha tem que ser o Seaway at Four Seasons Resort Palm Beach.
O menu do restaurante do hotel Four Seasons Resort Palm Beach usa e abusa de frutos do mar e outros ingredientes nativos do sul da Flórida.
O novo restaurante do Hilton West Palm Beach oferece um menu com sabores globais e passou recentemente por uma remodelação.
A coleção de arte contemporânea na parte interior do restaurante e uma moderna lareira/fogueira na parte exterior do Galley completam essa verdadeira experiência sensorial!
Todas as sextas-feiras o restaurante organiza eventos musicais com banda ao vivo. Fica a dica!
Outra excelente dica de onde comer em West Palm Beach é o The Restaurant at The Norton (Museum of Art).
Depois de uma recente expansão que custou cerca de $100 milhões de dólares, o museu reabriu suas portas com um restaurante com cardápio surpreendente e um terraço com vista para o jardim.
The Restaurant é operado pelo Constellation Culinary Group, que administra restaurantes no Carnegie Hall, na New York Historical Society, no Philadelphia Museum of Art e no Perez Art Museum Miami.
Depois de uma apresentação dessas, minha contribuição só poderia ser fotográfica, né?!
Ahh, recomendo que você visite o The Norton em uma noite de sexta-feira, quando acontece o já tradicional ‘Art after dark’, hein?!
O Batch New Southern Kitchen & Tap é um restaurante e bar casual, localizado na efervescente Clematis Street, em Downtown West Palm Beach. O cardápio é inspirado na gastronomia do sul dos Estados Unidos e o restaurante se orgulha em usar ingredientes frescos e locais.
Localizado em Flamingo Park, o bairro histórico de West Palm Bech, a EmKo é um espaço para artistas composto por galeria, bar de sucos, mercado, padaria e um restaurante, inaugurado pelo chef Todd English.
O Todd’s tem um conceito casual e moderno e um cardápio inspirado nos sabores americanos, com ênfase na alimentação criativa.
Um dos restaurantes peruanos mais amados de Miami abriu suas portas recentemente na agitada Clematis Street, em Downtown West Palm Beach. O Dr. Limon oferece mais de 17 variedades de ceviche em seu cardápio, além de drinques com gelo seco e pisco.
O restaurante Cholo Soy Cocina fica em Antique Row, um dos bairros mais interessantes de West Palm Beach. O Chef Clay Carnes, da Cutthroat Kitchen, da Food Network comanda o restaurante, que oferece um novo tipo de comida de rua latina.
Com sabores andinos-americanos tentadores, produtos locais e ingredientes de alta qualidade, é uma das melhores dicas de onde comer em Palm Beaches! Não deixe de experimentar os tacos feitos com tortillas de milho branco orgânico da Flórida.
Um dos lugares mais legais para comer em West Palm Beach é o Grandview Public Market, uma espécie de mercado público com diferentes opções de gastronomia e bebidinhas para todos os gostos, do café à cerveja artesanal.
Todo sábado rola uma feirinha ao ar livre, a Farmer’s Market by Farriss Farm. A entrada é gratuita.
Festivais e eventos gastronômicos em The Palm Beaches
Além de conhecer os ótimos restaurantes em The Palm Beaches em qualquer época do ano, você também pode programar a sua viagem para coincidir com um dos festivais e eventos gastronômicos que ocorrem anualmente nessa região.
Os principais deles, são:
Boca Restaurant Month | Evento anual que acontece durante o mês de setembro, nos restaurantes de Boca Raton. Mais de 20 restaurantes na região de Greater Boca Raton servem refeições de três pratos com preços reduzidos.
Dine Out Downtown Delray Restaurant Week | A Dine Out Downtown Delray Restaurant Week acontece de 1 a 7 de agosto e oferece menus de preço fixo com vários pratos, começando pelo almoço por 20 dólares e jantar por 40 dólares (por pessoa).
Flavor Palm Beach | O Flavor Palm Beach acontece no mês de setembro na badalada Palm Beach. É a sua chance de experimentar os restaurantes mais famososo da cidade menu de almoço e jantar com três pratos por um preço reduzido. Confira os restaurantes participantes.
Mapa interativo com os melhores restaurantes de Palm Beaches
Uma simples visita à emergência médica nos Estados Unidos pode facilmente passar de 5.000 dólares. Não é brincadeira. Muito melhor investir em um bom seguro viagem e não passar perrengue depois.
Além da cobertura médica e odontológica, a maioria dos planos de seguro viagem para os Estados Unidos oferece reembolso em caso cancelamento ou interrupção de viagem e atraso de voo ou extravio de bagagem.
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OOne World Observatory é o deque de observação do One World Trade Center, o prédio mais alto de Nova York. Localizado em Lower Manhattan, parte sul da ilha, o One WTC tem um significado especial e profundo para a cidade, já que foi construído no imenso ‘vazio’ deixado pela queda das torres gêmeas depois do atentado de 11 de setembro de 2001.
Além ser um dos melhores lugares para ver Nova York do alto, com direito a uma vista privilegiada de Lady Liberty, a Estátua da Liberdade, o One World Observatory oferece várias atrações interativas, que tornam a visita ainda mais imersiva e interessante.
Quer saber como funciona a visita e se vale a pena mesmo visitar o One World Observatory? Aperta o play e sente o clima!
A construção do One WTC foi concluída em 2014 e o arranha-céu, com 1.776 pés de altura – 541 metros -, número simbólico em homenagem ao ano da independência americana, se tornou o edifício mais alto do Ocidente e o 4º prédio mais alto do mundo!
O projeto do escritório Skidmore, Owings & Merrill LLP (SOM) tem 104 andares, com três deques de observação entre o 100º e o 102º andar, que fazem parte do One World Observatory.
O exterior do One WTC é revestido com vidro super resistente e lâminas de aço inoxidável e seu interior com uma estrutura híbrida reforçada de concreto e aço. Dizem que a quantidade de vidro no One WTC é suficiente para cobrir 20 campos de futebol, e com o aço usado na construção do prédio, poderiam ser fabricados cerca de 20.000 carros. Impressionante, né?
O One World Observatory fica no One World Trade Center, na esquina das ruas West e Vesey, no sul da ilha de Manhattan, em Nova York.
Se você se perder é só olhar para o alto e dar de cara com o futuro.
Como chegar?
Acho que a maneira mais fácil e rápida de chegar até o One World Observatory é de metrô.
As estações mais perto do One World Trade Center e as linhas que as servem, são:
Chambers St.-WTC: linhas A e C;
Fulton St.: linhas 2 e 3;
Cortland St.: linhas R e W;
Rector St.: linha 1;
World Trade Center: linha E.
Nessa viagem também descobrimos a beleza que é andar de ônibus em Nova York. Bem mais prático para quem tem alguma restrição de mobilidade e não aguenta subir e descer escadas, principalmente quando está fazendo calor.
O M20 (South Ferry) para Vesey St/North End Ave e o M55 (South Ferry) para Broadway/Cortland St. vão te levar até o One World Observatory. Veja o mapa dos ônibus de Manhattan.
O ingresso normal custa US$ 43,55. Ele dá acesso aos andares 100, 101 e 102 e ao City Pulse. Crianças de 5 a 12 anos pagam US$ 37,37. Maiores de 65 anos pagam US$ 41,73.
O All Inclusive também dá direito a uma bebida (café, cha, refrigerante, cerveja, vinho ou coquetéis da casa). Além disso, você pode chegar a hora que quiser no dia selecionado. O ingresso custa US$ 65,33.
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O One World Observatory abre todos os dias do ano. Segue a tabela com o horário de funcionamento para cada época do ano:
4/1 – 30/4: 9 às 21h (último ingresso vendido às 20h15)
1/5 – 4/9: 8 às 21h (último ingresso vendido às 8h45 e os visitantes podem aproveitar até às 22h)
5/9 – 20/12: 9 às 21h (último ingresso vendido às 20h15)
21/12 – 3/1: 8 às 20h (último ingresso vendido às 19h15)
Qual é o melhor horário para visitar o One World Observatory?
O ideal é visitar o One World Observatory em um fim de tarde, para assistir às luzes da cidade acendendo. Dessa maneira você pode tirar fotos da vista tanto de dia quando à noite. Além do pôr do sol, é claro!
Escolha chegar entre 16 e 18h para aproveitar melhor a hora mágica do dia! Você pode ficar no observatório o quanto quiser, e pode subir meia hora, 40 minutos antes do seu horário marcado
Infelizmente, como eu tinha pouco tempo em Nova York dessa vez, marquei a visita para a parte manhã. Mas quando cheguei lá, dei de cara com um aviso de falta de visibilidade. Não desisti, esperei um pouquinho, dei uma volta pela região, fotografar a bela estação Oculus, fazer umas comprinhas na Century 21 e almoçar no Eataly Downtown. Deu sorte. Depois do almoço o tempo abriu e conseguimos subir!
Como foi a visita ao One World Observatory? Valeu a pena?
Minha primeira impressão foi ótima. A experiência é bastante interativa, e mesmo com o problema do mau tempo, não achei a fila cansativa, ou nada disso. A ‘viagem de elevador’ é bem legal e as surpresas no meio do caminho também!
O observatório é belíssimo, moderno e a vista 360º da cidade é apaixonante. Recomendo!
As atrações do One World Observatory
Falarei um pouquinho sobre as atrações do One World Observatory, sem dúvida nenhuma, o observatório mais tecnológico da cidade.
» Global Welcome Center
Após passar pela bilheteria, desça as escadas rolantes até o ponto de conferência dos ingressos e segurança. Aqui você terá que passar por uma revista, assim como deverá posicionar seus pertences na esteira para serem examinados por raio-x.
Depois da liberação, você chega à área chamada “Global Welcome Center”, com uma tela gigante com algumas estatísticas de quantidade de visitantes e seus países de origem que já passaram pelo One World Observatory.
» Voices
A próxima sala é dedicada às histórias da construção do One World Trade Center, contadas em depoimentos da equipe de construção desse mega arranha céu.
Além dos vídeos, outro destaque dessa área são as paredes com rochas, como as da fundação do prédio, que nos lembram que essas são as verdadeiras vozes que levantaram o One World e que o mantém de pé!
» O elevador Sky Pod
Logo chegamos a uma das atrações mais esperadas dessa visita ao One World Observatory, a viagem no mega tecnológico elevador Sky Pod, um elevador ultramoderno, com paredes revestidas internamente por imensas telas de LED de alta qualidade, que percorre mais os 102 andares em 47 segudos!
Enquanto o Skypod sobe até o 102º andar, a gente acompanha a transformação da paisagem de Nova York nos últimos séculos. Super legal e interativo. Dá para ter uma noção da experiência toda neste vídeo.
» See Forever Theater
A chegada ao 102º andar (Horizon Level) reserva mais surpresas aos visitantes. Antes de ir até o observatório propriamente dito, é hora de assistir outro vídeo interativo em um grande painel formado por várias telas de LCD.
Só que dessa vez, com uma surpresa muito interessante. Só vendo para saber!
Aqui você também pode alugar um tablet para saber mais sobre os principais pontos turísticos de Nova York. Outra experiência super interativa, que custa US$15 (extra).
» Discovery Level
O deque com a vista 360 graus fica no 100º andar, e ao chegar lá você vai se surpreender. Dá para ver a Ilha de Manhattan todinha, seus contornos e principais atrações. Belíssimo!
Como o observatório tem uma vista de 360º, dá para ir andando e conhecendo cada região da cidade. Oriente-se pelos pontos cardeais marcados no chão do observatório.
A grande vantagem do One World Observatory é que ele é o único observatório da cidade com vista para a Estátua da Liberdade. Vale a visita, não vale?
Quer se hospedar com vista para a Estátua da Liberdade? Confira as tarifas do The Wagner Hotel.
» Sky Portal e City Pulse
Outras duas atrações no 100º andar, são:
Sky Portal: um ‘portal de vidro’ no chão com 4 metros de diâmetro, que nada mais é que uma tela LCD que transmite, ao vivo e em tempo real o que acontece lá na rua, 100 andares abaixo. É como pisar em um chão de vidro. Já pensou?!
City Pulse: apresentações interativas feitas por guias especialistas em NY, usando telas LCD interativas, dispostas em um grande círculo. Descubra mais sobre a história dos bairros e da cultura nova-iorquina.
Onde comer no One World Observatory?
Ufa! Quanta coisa, né?! Deu fome?! No 101º andar você encontrará 3 opções de restaurantes e cafés para refeições ou lanches rápidos: One Café, One Mix e One Dine.
Você encontrará desde lanches rápidos até uma refeição com uma das melhores vistas de Nova York! Ahhh, tem drinks também, hein?! Mas fique ligado, um choppinho custa 11 dólares!
A loja de souvenirs do One World Observatory
Para comprar uma lembrança da sua visita ao One World Oservatory, siga até a ótima loja do One World Observatory, que oferece produtos exclusivos e temáticos.
Aproveite para comprar aquele imã que falta na sua geladeira, hein?!
O One World Observatory é melhor ou pior que os outros mirantes famosos da cidade?
Antes de mais nada, devo dizer que se eu fosse você, visitaria pelo menos dois mirantes em NY. Digo isso porque Nova York é uma das cidades mais interessantes para observar do alto. Lá de cima, a gente consegue ter uma noção do tamanho da cidade e da sua distribuição. Uma coisa linda!
Para quem não pode, ou não quer visitar dois ou mais mirantes em Nova York, preparei aqui um comparativo entre oOne World Observatory e os outros dois observatórios mais famosos da cidade, o Top of the Rock e o Empire State Building. Confira.
» One World Observatory ou Top of the Rock?
Sou uma eterna apaixonada pela vista do Top of the Rock. Ele foi o primeiro mirante que visitei em Nova York, em um fim de tarde de outono simplesmente perfeito, e ele está bem guardado no fundo do meu coração.
Mas a experiência de visitar o One World Observatory é totalmente diferente. Além da vista, claro!
Como você deve ter percebido, a visita ao One World Observatory é bem interativa, a vista para Midtown é única. Assim como a vista para Lady Liberty.
Outra vantagem é o observatório ser fechado, perfeito para quem visita Nova York no inverno.
» One World Observatory ou Empire State Building?
Visitar o Empire State Building é viver um clássico em Nova York. Não tem como não se emocionar. O mirante do Empire State é muito especial, mas na minha opinião fica em terceiro lugar.
Não que a vista não seja bonita. Muito pelo contrário, é belíssima, mas acho que como é o mirante mais antigo da cidade, ele fica devendo um pouco. Além disso, foi onde peguei a maior e mais demorada fila.
Outro detalhe que achei fofíssimo no One World Observatory e que você não vai ver nem no mirante Empire State Building é esse mini skyline de Nova York. Olha só como fica legal usá-lo na foto!
Dicas práticas para visitar o One World Observatory
Viaje light. Lembre-se que a revista na entrada é bem rigorosa. Quanto mais coisa você tiver levando, mas vai se atrapalhar;
Desligue o flash do seu celular ou da sua câmera para fazer fotos melhores no observatório;
Aproveite para visitar as outras atrações dessa região.
O que mais posso visitar perto do One World Observatory?
Aproveite a visita ao One World Observatory para visitar outras atrações de Nova York, como: o Memorial e Museu do 11 de setembro, The Oculus e toda essa região do Ground Zero.
Se quiser, conjugue a visita com uma caminhada pela Ponte do Brooklyn e não deixe de conhecer o Eataly Downtown.
Se você tá pensando em viajar para Nova York, é essencial contratar um seguro viagem. Só para você ter ideia, um dia de internação nos Estados Unidos pode custar até $5.220 dólares e uma apendectomia pode chegar a $16.000 dólares. Melhor investir bem menos e contratar um seguro viagem internacional, né?!
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Visitamos o observatório a convite do One World Observatory. Independente da cortesia, todas as opiniões expressas aqui são verdadeiras e transparentes. A gente experimenta e conta tudo para vocês. Leia mais sobre as políticas do blog.
Pamonha, pamonha, pamonha!Com certeza você já deve ter ouvido falar das deliciosas pamonhas de Piracicaba. Mas hoje o assunto é outro e passaremos bem longe dessa história de milho.
Nosso assunto hoje é cerveja! Para ser mais exata, nossa assunto hoje é um roteiro pelas cervejarias de Piracicaba, cidade no interior de SP.
Roteiro pelas Cervejarias de Piracicaba
Isso mesmo! Piracicaba não é só o rio, esse bonitão aí em cima, a cidade é também terra de ótimas cervejarias. Conheceremos 3 delas nesse roteiro esperto para aproveitar os produtos locais, direto da fonte.
A primeira parada do nosso roteiro pelas cervejarias de Piracicaba foi o Cevada Pura Chopp Bar, na Avenida Rui Barbosa. Chegamos meio tarde, numa quinta-feira, e o bar estava lotado. Quando finalmente conseguimos uma mesa, crentes que iríamos provar chopps diferentes, o garçom nos informou que eles só tinham Pilsen.
Tudo bem. O chopp estava geladinho, e para melhorar era dia de double chopp, dobradinha que acontece de terça a quinta, até meia-noite.
Mesmo assim, decidimos dar um passo adiante e abrir a porta da geladeira no fundo do bar, onde eles guardam as garrafinhas de edições especiais.
Foi grande a minha surpresa quando vi que eles desenvolveram uma American IPA com a Cigar City Brewing, na Flórida, a minha cervejaria preferida durante nosso Roteiro cervejeiro pela Fórida.
Além da IPA, também provamos a Irish Red Ale, que levou a medalha de ouro no Festival Brasileiro da Cerveja em Blumenau – quem resiste?! – e a Cevada Pura Lemondrop, uma pilsen com aroma de limão, totalmente dispensável.
Outra dica é pedir o pão de cevada que eles servem no bar, uma delícia!!! :). No nosso caso, o pão foi acompanhamento para o escondidinho.
2. Cervejaria Leuven
A Leuven foi a grande surpresa da viagem. Fomos super bem recebidas na fábrica, e pudemos experimentar in loco duas ótimas cervejas, uma Golden Ale, uma cerveja dourada estilo belga, e uma Red Ale, muito gostosa.
Porém, os best-sellers da Leuven são a Witbier e a Dubel. Ambas na garrafa de champanhe, e super difíceis de se encontrar. Eles estão aumentando a produção para dar conta da demanda. Não conseguimos exemplares nem na fábrica, e estou louca para provar!
Eles também oferecem degustação direto da ‘fonte’ todo sábado, na própria fábrica.
3. Dama Bier
A Dama Bier é conhecida das torneirinhas da capital. São muitos os bares que oferecem chopp Dama, principalmente o IPA, que é bem gostoso, com uma coloração linda!
É a única com um pequeno bar anexo à fábrica, mas eu não recomendo. O atendimento é péssimo, e eu não sei se voltaria. Uma pena, pois o espaço é lindo, super bem montado.
Saimos da lojinha com uma caixa cheia de garrafas. Os destaques foram a nova Tupi, uma West Coast Rye IPA lançada no mesmo dia que estivemos lá, e a Dama Munchen, muito gostosa, escura, com aroma de caramelo.
OUruguai está cada vez mais na mira dos brasileiros interessados em enoturismo. E não é à toa! Existem cerca de 180 vinícolas no Uruguai e cada vez mais esses estabelecimentos estão abrindo as suas portas para visitação, degustação de vinhos e experiências enogastronômicas incríveis.
Soma-se a isso o fato do país ser vizinho do Brasil e ter muitos outros atrativos. O voo de São Paulo a Montevidéu, por exemplo, dura cerca de 2 horas. Super fácil. E você consegue entrar no país apenas com seu RG. Prático, né?
De quebra é possível passear por Montevidéu, a capital uruguaia. E por outras cidades do Uruguai próximas: Carmelo, Punta del Este e Colonia del Sacramento.
Visitei algumas das melhores vinícolas do país e posso te dizer com propriedade: se você quer conhecer mais sobre a cultura do vinho, o Uruguai te reserva grandes surpresas. Vamos nessa?
O Uruguai é um país pequeno, mas com uma grande tradição vinícola. Hoje em dia, é o quarto maior produtor de vinho da América Latina e exporta seus vinhos para diversos países.
Alguns dos melhores vinhos do Uruguai são produzidos por vinícolas das regiões de Canelones, Montevidéu, Maldonado, Colônia e Rivera. Mas é possível encontrar vinhos e vinícolas por todo o Uruguai.
Em cada dessas vinícolas, é possível conhecer a história, a cultura e a gastronomia do país. Além de fazer degustação dos melhores vinhos uruguaios em suas diferentes expressões.
Conheci algumas delas e fiz essa lista com as melhores dicas para você fazer enoturismo no Uruguai. A maioria das vinícolas faz parte da Los Caminos del Vino, uma associação que divulga o enoturismo no Uruguai.
Recomendo uma consulta no site deles para conhecer as diversas opções de enoturismo, com vinícolas familiares abertas à visitação durante todo o ano
❗ Cabe informar que você só pode transportar os vinhos na bagagem despachada. Então é importante garantir que as garrafas estejam bem embaladas. Solicite uma boa embalagem nas vinícolas. Fica a dica!
Vinho Tannat: a uva símbolo do Uruguai
Originária do sudoeste da França, a Tannat é a principal uva do Uruguai. A variedade chegou ao país, no século XIX, através dos imigrantes franceses, com destaque para Don Pascual Harriague, que foi o primeiro a plantar algumas mudas em solo uruguaio.
O clima do Uruguai é predominantemente mediterrâneo, com verões quentes e chuvosos e invernos frios e secos. O país está rodeado por água, com o Oceano Atlântico, o Rio da Prata e o Rio Uruguai. Isso tudo influencia o terroir das diferentes regiões vinícolas uruguaias.
Os vinhos Tannat têm alta concentração de taninos. E o nome vem daí. São vinhos encorpados e elegantes. Não muito fácil, na minha opinião. Por isso preferi os blends de Tannat com alguma outra uva como Cabernet Sauvignon e Merlot.
Em todas as vinícolas do Uruguai você encontrará vinhos Tannat. Além de outras variedades de uva, como Cabernet Sauvignon, Merlot, Pinot Noir, Syrah, Chardonnay, Sauvignon Blanc e Viognier. E a qualidade impressiona, viu?
Vinícolas próximas à Montevidéu, a capital uruguaia (em Canelones)
Existem diversas vinícolas perto de Montevidéu. Isso torna a capital uruguaia uma excelente base para quem deseja desfrutar o turismo enológico e ainda aproveitar para conhecer a cidade.
Destaco aqui 7 vinícolas próximas a Montevidéu, por ordem alfabética.
A Antigua Bodega existe desde 1928, é uma das vinícolas familiares mais tradicionais do Uruguai. A Antigua fica em uma bela propriedade em Canelones, a cerca de 25 km de Montevidéu.
Em seu comando estão Virginia Stagnari (diretora) e Laura Casella, uma das primeiras enólogas do Uruguai. A Vinícola produz 200.000 litros de vinhos finos por ano e os vinhos são excelentes!
A Antigua Bodega recebe os visitantes todos os dias da semana, mas é preciso agendar previamente. Durante a visita guiada, você pode passear pelos vinhedos e conhecer o processo de vinificação da bodega.
E tem degustação, sim! São três tipos de degustações, que variam de 35 a 70 dólares por pessoa. Todas as degustações são acompanhadas por um sommelier, agregando ótimo valor à experiência.
Na Degustação Premium (USD 70/pessoa), duração aproximada de 2 horas, você experimentará os seguintes vinhos da Antigua Bodega:
Prima Donna – Sauvignon Blanc
Bella Donna – Marselan
Mburucuyá – Assamblage Collection
Prima Donna – Crianza Tannat
Osiris – Reserva Merlot
Essa degustação é acompanhada de empanadas e tábua de queijos com pão caseiro. É necessário reservar com 48 horas de antecedência. Eles também preparam almoços completos e harmonizados com vinhos para grupos com 4 ou mais pessoas, o valor é de 85 dólares por pessoa.
❗ Para agendar uma visita e degustação entre em contato pelo e-mail: [email protected].
» Artesana
A Bodega Artesana fica na região de Las Brujas, a cerca de 40 minutos de Montevidéu. Apesar dos proprietários serem dois californianos, pai e filho, a vinícola é dirigida por mulheres.
E o feminino está presente em vários detalhes, como nas artes de seus rótulos.
A Artesana é a única vinícola do Uruguai que produz a uva Zinfandel, uma casta característica da Califórnia e que tem equivalência genética com a Primitivo, da Itália.
Vale a pena visitar a Artesana, suas plantações de uvas e ter uma grande experiência gastronômica acompanhada pelos ótimos vinhos produzidos ali.
Agende a sua visita através do site da Artesana e prove o menu de 6 passos, preparado com ingredientes frescos e locais, harmonizado com 5 vinhos. Eu amei! O valor dessa experiência é de 1800 pesos uruguaios por pessoa.
Há também a opção da degustação de 3 vinhos e 3 tapas por 1200 pesos uruguaios, por pessoa. Ambas incluem visita guiada pelos vinhedos e pela bodega.
» Bodega Bouza
A charmosa Bodega Bouza fica em Montevidéu, a cerca de 20 km do centro. A vinícola familiar produz vinhos de alta qualidade, em pequena escala.
A visita guiada à vinícola Bouza dura aproximadamente 45 minutos, acontece das 10h30 às 16h de segunda a sábado e é gratuita. Durante o percurso o visitante conhece os vinhedos, a bodega e a cava, com informações sobre o processo de fabricação dos vinhos.
Para você ter uma ideia, eles recebem cerca de 40 mil visitantes por ano e cerca de 90% são brasileiros.
Além da visitação é possível ter uma incrível experiência enogastronômica na Bodega Bouza. Algumas das experiências são:
🍷 Experiência Bouza: visita guiada + almoço em 5 passos com 5 vinhos. A duração aproximada é de 2h15. E o valor por pessoa é de 3000 pesos uruguaios, cerca de 90 dólares americanos. Essa experiência dá direito ao serviço de transporte gratuito de/para o centro de Montevidéu. A comida do chef Laurent Lainé é maravilhosa e o serviço impecável. Recomendo!
🍷 Degustação de vinhos: essa experiência é oferecida no espaço Bouza Vinos Garage, um bar-museu, com uma coleção de carros antigos. Ali você degustará 4 vinhos (1 branco e 3 tintos) harmonizados com tapas espanholas. O valor dessa experiência é de 1200 pesos uruguaios por pessoa. A duração aproximada é de 45 minutos.
Além das experiências você tem a opção de almoçar no restaurante da vinícola, com ótimos pratos.
De todas as vinícolas no Uruguai que visitei, a De Lucca foi a mais rústica. A visita e degustação são sempre guiadas por um membro da família, que contará toda a trajetória da De Lucca, desde o ano de 1945, quando compraram a propriedade, até hoje.
Foi uma grande experiência ouvir o Sr. Reinaldo De Lucca e sua filha Agostina falarem com tanto amor sobre seus vinhos.
A proposta da De Lucca é que você se sinta em casa. E foi na sala da casa que eles nos receberam para a degustação de alguns de seus vinhos, dentre eles o Nero D’Avola, da linha Premium e de produção limitada.
Para visitar a De Lucca entre em contato pelo e-mail [email protected]
» H. Stagnari
A vinícola H. Stagnari coleciona diversos prêmios e se define como produtora de vinhos de autor. A propriedade fica localizada a cerca de 27km de Montevidéu e oferece opções de degustação, almoço e jantar.
Você pode também fazer uma visita pela propriedade. Provavelmente quem irá te acompanhar no passeio pela plantação de uvas, linha de produção e Cava, onde ficam armazenados os vinhos, é o jovem Franco Stagnari, herdeiro da família. Ele vai te contar todas as histórias da vinícola inclusive sobre o dia em que o ex presidente norte-americano George Bush visitou a vinícola.
Para saber sobre as opções de experiências na Bodega H. Stagnari escreva para [email protected]
» Bodega Juanicó
A Bodega Juanicó é uma das mais importantes do Uruguai. Nela são produzidos os renomados vinhos Don Pascual, em homenagem ao imigrante francês que trouxe a uva Tannat para o país.
Das vinícolas uruguaias que visitei essa é a mais ‘comercial’, no sentido de ter uma super estrutura de produção. Eles produzem cerca de 3 milhões de garrafas ao ano e 40% de sua exportação é para o Brasil.
A propriedade onde fica a vinícola Juanicó impressiona. Une prédios históricos a uma paisagem estonteante e faz a gente querer passar longas horas por lá.
Visite os vinhedos, a parte da produção e fique para um almoço harmonizado feito com ingredientes sazonais. A chef Mercedes Deicas tem apenas 23 anos e é a 3a geração da família Deicas, proprietária da Bodega Juanicó.
As degustações na vinícola Juanicó começam a partir de 30 dólares por pessoa, com vinhos e algumas porções. A maior experiência gourmet, no entanto, é a chamada Experiencia Familia Deicas, com pratos harmonizados com os vinhos Familia Deicas. Essa custa 90 USD por pessoa.
❗ É possível combinar o traslado de/para Montevidéu ao custo de 30 USD/pessoa. Para isso é preciso fazer a reserva com no mínimo 24h de antecedência.
» Marichal
A Bodega Marichal produz vinhos desde 1938. A tradição é mantida pela quarta geração da família Marichal. Em 2004 eles começaram a exportar seus vinhos e em 2011 abriram suas portas para atender ao enoturismo.
Os visitantes são recebidos na casa original da família que tem em sua decoração diversos objetos pessoais, que te fazem desvendar um pouco da história daquele lugar, daquela família.
A Marichal produz vinhos uruguaios de alta qualidade e você pode fazer uma das degustações. Por 25 dólares, é possível provar 3 vinhos e por 35 USD, 5 ou 6 vinhos. Ambas as degustações são acompanhadas de deliciosas empanadas caseiras, receita de família claro!
A Bodega Marichal realiza eventos bem legais ao logo do ano. Eles também fazem almoços para grupos de no mínimo 6 pessoas. Uma boa oportunidade para experimentar uma autêntica Parrilla Uruguaia (55 USD/pax com vinhos).
A Marichal fica a cerca de 1 hora de Montevidéu, é certamente uma das ótimas vinícolas do Uruguai. Eles indicam transporte para te levar até lá. Agende a sua visita e degustação através do e-mail [email protected].
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Vinícolas em Carmelo, perto de Colonia del Sacramento
Carmelo é uma simpática cidadezinha às margens do Rio da Prata, que fica a cerca de 3 horas de carro de Montevidéu e que tem ótimas e charmosas vinícolas. As três que destaco aqui nesse post, e que tive o prazer de visitar, oferecem opção de hospedagem além de incríveis experiências enogastronômicas. Se eu fosse você não deixaria de visitar Carmelo em sua viagem ao Uruguai.
Já pensou em se hospedar em uma vinícola no Uruguai? Na Campotinto isso é possível! Ficar hospedada lá foi um dos pontos altos da minha viagem ao país. Super recomendo!
A Campotinto é uma pousada e vinícola que fica em um lugar dos sonhos. Ali você viverá uma experiência única. Poderá conhecer o vinhedo e fazer um piquenique, degustar ótimos vinhos, andar de bike pela propriedade, comer bem, dormir em uma de suas charmosas suítes, acordar e tomar um café da manhã com uma vista sensacional. E se for verão ainda dá para aproveitar a piscina externa.
No quesito vinhos, a Campotinto reserva grandes surpresas como o Super Icono safra 2016, um Tannat de produção restrita, apenas 300 garrafas. Para ter mais informações sobre a experiência Campotinto envie um e-mail para [email protected]
A Casa Chic é um empreendimento que engloba uma bodega, um restaurante e um hotel. Você pode agendar uma visita à vinícola Casa Chic através do e-mail [email protected].
A enóloga da Casa Chic, Caterina Viña, é uma das primeiras enólogas do Uruguai. Eles produzem vinhos Sauvignon Blanc, Viognier, Sirah, Tannat e Cabernet Franc.
O hotel Casa Chic é luxuoso e proporciona uma ótima experiência para seus hóspedes. O grande destaque fica por conta da piscina de borda infinita para o Rio da Prata.
A Narbona é uma das mais prestigiadas vinícolas uruguaias. Ela fica localizada em uma enorme propriedade às margens do Rio da Prata. É um lugar lindo, com uma ótima estrutura para os visitantes em busca de uma experiência enoturística completa.
Além de vinícola a Narbona é uma lechería, eles produzem diversos produtos derivados de leite, destaque para o doce de leite, maravilhoso.
Você pode escolher fazer uma visita guiada e assim conhecer os vinhedos, as adegas (nova e antiga), uma cave subterrânea e assim saber sobre o processo de produção dos vinhos Narbona.
Também recomendo fazer uma das degustações disponíveis. A degustação com queijos e vinhos é uma ótima pedida. Para informações sobre o tour e degustações escreva para [email protected].
Agora, se você, como eu, adora comer bem, não deixe de fazer uma refeição no restaurante da Narbona. É uma experiência memorável. A Narbona também oferece a opção de hospedagem, são apenas 5 exclusivas acomodações. O Narbona Wine Lodge é membro Relais & Châteaux.
Bodega Garzón e Alto de la Ballena: algumas vinícolas perto de Punta del Este
A Bodega Garzón fica em Maldonado, perto de Punta del Este. É uma das vinícolas mais modernas e sustentáveis do mundo.
Possui uma arquitetura impressionante, integrada à paisagem natural. Oferece visitas guiadas pelos vinhedos e pela adega. Assim como degustação de vinhos premium e ícones (Tannat, Cabernet Franc, Pinot Noir, Albariño e Sauvignon Blanc).
Aproveite para almoçar no ótimo restaurante assinado pelo chef argentino Francis Mallmann.
Você também pode fazer passeios de bicicleta e balão.
A Alto de la Ballena é uma vinícola localizada na Sierra de la Ballena, em Maldonado. É uma vinícola pequena e familiar, que produz vinhos de alta qualidade, com uvas como Tannat, Merlot, Cabernet Franc, Syrah e Viognier.
A vinícola oferece visitas guiadas pelos vinhedos e pela adega. Além de degustação de vinhos e queijos artesanais.
Você também pode almoçar em um restaurante com pratos típicos uruguaios e se hospedar em suítes com vista para os vinhedos. Imagina que delícia!
Resumindo: Quais são as melhores vinícolas no Uruguai (ou vinhedos) para incluir no seu roteiro de enoturismo?
Confira na tabela a seguir, um resumo com as melhores vinícolas no Uruguai e suas localizações.
Alugar um carro pode ser uma opção mais econômica para visitar vinícolas no Uruguai. Porém, para visitar as vinícolas que ficam em Montevidéu, o Uber funciona super bem.
Para visitar as vinícolas que ficam na região de Canelones, você pode combinar o transporte com a própria vinícola ou no hotel onde se hospedar. Pelo que fui informada, o Uber não atende a região de Canelones.
Agora, para ir para Carmelo – não deixe de ir! – a pedida é alugar um carro. São cerca de 3 horas de viagem de Montevidéu à cidade. E com um carro alugado você tem autonomia para passear pela região, visitar Colonia del Sacramento e curtir ao máximo a viagem.
Mas cabe alertar que nesse caso o motorista não poderá beber. No Uruguai a Lei Seca é bem rígida. Se estiver em um grupo, vocês podem eleger um motorista da rodada para cada vinícola visitada.
Vale a pena alugar um carro no Uruguai para visitar vinícolas?
Uma ótima dica para economizar é acessar o site da Rentcars para pesquisar preços de locadoras diferentes de uma vez só.
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As melhores vinícolas do Uruguai que você precisa conhecer | No Mapa
Veja no mapa interativo a seguir, todas as localizações das vinícolas no Uruguai citadas neste post e aproveite sua viagem!
Procurando um bom lugar para tomar aquele café da manhã caprichado ou brunch em SP? Então você veio ao lugar certo! Selecionamos 27 opções para você começar o dia em grande estilo.
Neste post você vai encontrar os melhores lugares para comer brunch em São Paulo. Tem brunch em cafés, em hotéis, em padarias e muito mais. As mais variadas opções, dos mais tradicionais aos mais descolados e com todo tipo de preço.
Opção é o que não falta para tomar aquele café da manhã completíssimo ou um saboroso brunch em São Paulo. Aqui estão 13 restaurantes e cafés de todos os estilos.
1. A Botanista – brunch no quintal
Começo a lista de onde tomar brunch em SP com A Botanista, que fica em um espaço charmoso no centro da cidade. Tem um agradável quintalzinho repleto de plantas e oferece comidinhas do interior e do sertão.
No menu de brunch você encontra itens que podem ser pedidos separadamente, como pão de queijo canastra e ovo mexido com torradas.
Além disso, há combos como o Fartura do Sertão, por exemplo, que vem com cuscus nordestino com ovo perfeito, pão de queijo, pão de mandioquinha, vitamina de banana, aveia e canela e banana da terra com manteiga de garrafa, melado de cana e castanhas. Para acompanhar um café coado vai bem.
De terça a sexta, das 9h às 16h. Sábados e domingos, das 9h às 17h.
Rua Bento Freitas, 290, República
2. Futuro Refeitório – brunch orgânico em SP
O Futuro Refeitório é uma ótima opção de onde tomar um brunch em São Paulo, a começar pelo espaço, um amplo galpão, onde outrora funcionou um estacionamento, com ares moderninhos e um pequeno pátio na entrada.
A parte do cardápio de brunch e café da manhã conta com opções saudáveis, com pães integrais e de fermentação natural, iogurte fresco com fruta do dia, mel e sementes (R$ 21), ovos mexidos orgânicos (R$ 15). Há opções de pratos como o Avo e Ovo: avocado, bacon artesanal, ovos mexidos, iogurte e torrada com manteiga (R$ 42).
Na parte de guloseimas tem waffle e pain au chocolat. Tudo bem gostoso. Para completar tem ótimas opções de cafés e outras bebidas.
De terça a sexta, das 8h às 22h. Sábados, das 9h às 22h. Domingos, das 9h às 16h
Rua Cônego Eugênio Leite, 808, Pinheiros
3. Gula Gula – brunch ao ar livre sp
Aos finais de semana e feriados, o restaurante Gula Gula serve um caprichado café da manhã no jardim, à partir das 9h.
No cardápio há opções como o tostex de queijo minas, no pão de tapioca (R$ 26),omelete com minas padrão, cogumelos paris e tomate (R$ 28) e croque madame (R$ 42).
Não deixe de provar a deliciosa rabanada de brioche com goiabada e sorvete de queijo ( R$ 35).
Sábados, domingos e feriados, das 9h às 12h.
Rua Padre João Manuel, 109, Jd. Paulista. Rua Diogo Jácome, 341, Vila Nova Conceição.
4. A Baianeira – delicioso brunch em SP
O café da manhã do A Baianeira é servido de terça a sábado na unidade da Barra Funda e aos domingos no MASP.
Entre as delícias oferecidas estão: pão de queijo tradicional ou recheado (a partir de R$ 9), beiju de tapioca com manteiga (R$ 15), cuscuz de milho com ovo caipira (R$ 17) e outras.
Há ainda, opções de combos completos e deliciosos no valor de R$ 52.
De terça a sexta, das 9h às 15h. Sábado, das 9h às 16h.
Rua Dona Elisa, 117, Barra Funda
5. Botanikafé – brunch SP o dia todo
O Botanikafé serve brunch diariamente, o dia todo, em suas 4 unidades. No extenso cardápio, com pegada saudável, há opções de bowls com as mais variadas combinações de frutas ( a partir de R$ 32), sucos detox (R$ 18), smoothies (R$ 22)e sanduíches (a partir de R$ 30).
Além de toasts feitos com pão levain de diversos sabores, um deles é o Salmão Sour (R$ 40), que leva salmão curado, sour cream, pasta de avocado, pimenta calabresa, brotos e azeite. Só para citar algumas das opções.
Diariamente, à partir das 8h
Al. Lorena, 1765, Jardins. Av. Nicolas Boer, 120, Barra Funda. Av. Magalhães de Castro, 286, Butantã. Rua Padre Garcia Velho, 56, Pinheiros
6. Mug.SP – brunch a qualquer hora do dia
Com quatro unidades na cidade, o Mug.SP serve brunch o dia todo, todos os dias da semana.
Em seu cardápio há opções de brunch completo, denominados combos, a partir de R$ 50 ou ainda você pode pedir delícias avulsas como, por exemplo, pão de queijo (R$ 8), waffle (R$ 32), bagel (R$ 10), croissant (R$ 12), ovos mexidos (R$ 21) , quiche (R$ 25), sanduíche, sobremesa, entre outras.
O café especial servido, em diversos métodos de preparo, é um diferencial.
De segunda a domingo, das 8h às 20h, exceto na unidade Av. Paulista cujos horários são: segunda a sexta, das 8h às 18h e sábados e domingos,das 8h às 17h.
Av. Paulista, 1079, Bela Vista. Rua Barão de Tatuí, 361, Santa Cecília. Rua Pamplona, 145, Bela Vista. Rua Capitão Pinto Ferreira, 38, Jardim Paulista.
7. HM Food Café – brunch em SP sábado e domingo
O brunch do HM Food Café é servido aos sábados e domingos. Com menu enxuto e sazonal, oferece tostadas, panquecas e pratos como a shakshuka, feito com molho de tomate com especiarias e ovos.
Há ainda opção de combinado: tostada, fruta, suco de laranja e uma bebida à base de café à sua escolha. Durante a semana, eles oferecem uma versão reduzida do brunch apenas com a opção das tostadas.
Terça a sexta, das 9h às 18h. Sábados, das 9h30 às 18h. Domingos, das 9h30 às 16h. A cozinha sempre fecha às 15h.
Rua Teodoro Sampaio, 1027, 1o andar, Pinheiros
8. Cuia Café – brunch no Copan
O Cuia Café, da renomada chef Bel Coelho, fica dentro da Livraria Megafauna no icônico Edifício Copan, no centro de São Paulo. No cardápio há opções vegetarianas e veganas, como é o caso do sanduíche de cogumelos grelhados, picles de tubérculos e hommus (R$ 36).
Tem também pão de queijo Serra da Canastra (R$ 10), pan tomaca com seleção de embutidos e queijos brasileiros (R$ 75), pannacotta de iogurte, tartare de frutas, granola da casa e mel de jataí (R$ 26), entre outros.
De terça a sexta, das 11h às 23h. Sábados, das 10h às 23h. Domingos, das 10h às 18h.
Edifício Copan – Av. Ipiranga, 200, Centro (dentro da Livraria Megafauna)
9. Casa Meio do Céu – brunch em SP com vista
Um agradável lugar para tomar brunch aos domingos é a Casa Meio do Céu, que fica em um antigo casarão na Bela Vista.
O espaço aconchegante mistura arte, gastronomia e música. O brunch é servido na laje, que tem vista para a cidade.
No cardápio, há combos, que são ótimas opções para o brunch ( a partir de R$ 62), e matinais avulsos como pão na chapa (R$ 15), ovos mexidos ( R$ 12), pão de queijo recheado (R$ 19), entre outros.
Domingos, das 11h às 18h
Rua dos Franceses, 258, Bela Vista
10. Café Zinn – brunchizinn mineirinn
O Café Zinn é mineirinn, uai e oferece delícias matinais. A começar pelos cafés especiais. Para comer tem ótimas opções como pães de queijo recheados, sanduíches e wraps, entre outras.
Eles têm um combo para compartilhar, o Brunchzinn para 2 pessoas (R$ 180). Nele vem cesta de pães com manteiga e geleia. E ainda, você pode escolher 2 proteínas, 2 toasts e 2 bebidas.
Os chocólatras de plantão não podem deixar de provar o Zinn Delírio (R$ 22). Trata-se de um bolo fofinho de chocolate com calda de brigadeiro cremoso.
De segunda a sexta, das 8h às 20h. Sábados, domingos e feriados, das 7h às 20h.
Rua Haddock Lobo, 1574, Cerqueira César
11. Café Habitual – brunch diariamente
O Café Habitual tem todos os dias ótimas opções para aquele delicioso brunch em São Paulo. Na parte de bebidas, diversos tipos de café, smoothies, sucos, chás e chocolates.
Já no menu de comidas tem muitas opções, selecionei algumas: bacon & egg sandwich (R$ 51), croque madame (R$ 49,50), ovos beneditinos à moda turca, que é imperdível (R$ 44) e o pão de banana com manteiga de sal (R$ 13,50).
Diariamente, das 8h às 18h.
Alameda Tietê, 602, Jardim Paulista. Rua Cônego Eugênio Leite, 1152, Pinheiros.
12. Sterna Café Jardins – brunch famoso em SP
O Sterna Café Jardins serve deliciosas opções de combos de brunch, todos os dias da semana, até às 17h30. Um exemplo, o “Tudo Que Eu Preciso”(R$ 38) vem com panini de pão de queijo, bolo caseiro, iogurte natural, frutas da época, mel e granola.
Além dos combos, a casa oferece itens avulsos como, por exemplo, pão de queijo, tapioca e tostex. Além de servir cafés especiais em diversos métodos, o que pra mim garante pontos extras!
Brunch diariamente, das 8h às 17h30.
Rua Augusta, 2840.
13. Casarìa SP – brunch todos os dias
O Casaría é um ótimo lugar para tomar brunch em SP. O café da manhã caprichado é servido de segunda aà sexta das 7h às 11h e aos sábados e domingos, das 7h às 12h.
Entre os destaques do cardápio estão ovos mexidos ( a partir de R$ 14), crepioca (R$ 29), misto quente ( a partir de R$ 24) , pão de queijo com pastrami (R$ 32).
Eles também servem combos à partir de R$ 60. O Glorioso (R$ 140) vem com croque madame, seleção de frios, seleção de pães, manteiga e geleia e duas mimosas, bebida que é um verdadeiro clássico da cultura do brunch.
Brunch de segunda a sexta, das 7 às 11h e aos sábados e domingos, das 7h às 12h.
Rua Haddock Lobo, 1077.
Padarias com Brunch em SP
Reuni aqui 7 ótimas padarias para um brunch em São Paulo. Em comum elas têm pães artesanais e de fermentação natural. E um bom pão faz toda a diferença na hora da primeira refeição do dia.
14. Fabrique – brunch delicioso em SP
Eu sou suspeita pra falar da Fabrique, uma das minhas padarias favoritas e um dos meus lugares mais frequentes para tomar brunch em São Paulo. Eles fazem ótimos pães de fermentação natural e usam ingredientes de primeira.
Estão entre as ótimas opções do cardápio, grilled cheese & tomato (R$ 31), croque monsieur ( R$ 31), classic french toast (R$ 32). Sem falar no pain au chocolat, croissants ou simplesmente a baguete na chapa.
Diariamente, das 7h às 21h
Rua Itacolomi, 612, Higienópolis. Rua Faustolo, 553, Vila Romana. Rua Conselheiro Brotero, 860, Santa Cecília.
15. PÃO – Padaria Orgânica – brunch em São Paulo à vontade
A unidade Mário Ferraz da PÃO – Padaria Orgânicaoferece brunch no sistema buffet à vontade, aos sábados, domingos e feriados. Esse brunch com preço fixo em SP custa R$ 72 por pessoa.
Dentre as opções do buffet estão frutas variadas, iogurte, pães de fermentação natural, salgados, bolos, rabanadas, bebidas quentes e frias, entre outras.
Sábados, domingos e feriados, das 8h às 14h
Rua Dr. Mário Ferraz, 213, Itaim Bibi
16. Santiago Padaria Artesanal – brunch na Pompeia em SP
Tem muita coisa boa como é o caso da tábua de pães artesanais. Além do delicioso queijo quente ou o pão tostado na chapa com ovo caipira cremoso e bacon, entre outras opções, inclusive veganas. Tem bebidas quentes também, sucos e doces.
De terça a sábado, das 8h às 19h. Domingos e feriados, das 8h às 14h.
Rua Tavares Bastos, 750, Pompeia. Rua Maria Antônia, 211, C
17. Padoca do Maní – brunch SP a qualquer hora
Na Padoca do Maní o brunch é servido todos os dias, o dia todo, em suas duas unidades. O menu à la carte conta com diversas opções como, ovos orgânicos com queijo (R$ 28), croissant na chapa com manteiga (R$ 21), iogurtes, tapiocas (a partir de R$ 27), bolos, smoothies e bebidas quentes.
Também estão no cardápio diversos tipos de combinados como o Café Padoca: cesta de pães, ovos mexidos com queijo, salada de frutas com iogurte e granola, geleia, manteiga e requeijão, suco de laranja e espresso ou pingado (R$ 67). Tem opção vegana e para crianças.
De segunda a sexta, das 7h30 às 19h. Sábados, das 7h30 às 17h. Domingos, das 7h30 às 15h
Rua Joaquim Antunes, 138, Pinheiros e Shopping Iguatemi – Av. Brigadeiro Faria Lima, 2232
18. Panni – Padaria artesanal – brunch na zona norte de SP
Um ótimo lugar para tomar brunch em SP fora do circuito Centro-Pinheiros-Jardins é a Panni – Padaria Artesanal, que tem duas unidades na zona norte.
Eles oferecem 3 opções de brunches, à partir de R$ 39, como por exemplo o completíssimo Brunch Premium (R$ 109): café capuccino grande, suco de laranja 400 ml, 2 taças de vinho branco, torta de frango ou palmito, mix de pães, porção de pão de queijo, requeijão, geleia, manteiga, queijos, peito de peru, salada de frutas, mel e granola, ovos mexidos com bacon e fatia de bolo de chocolate.
Diariamente, das 9h às 15h.
Rua Ismael Neri, 485, Água Fria. Av. Braz Leme, 606, Casa Verde.
19. Le Pain Quotidien – brunch no Brasil e no Mundo
Um dos melhores lugares para tomar brunch em São Paulo, ou no mundo, é naLe Pain Quotidien. Eles têm 9 lojas em terras paulistanas.
São muitas as gostosuras servidas por lá, aposte na tábua de brunch com frios: queijos emmental e brie, presuntos royale e cru, mini parfait de granola, ovo cozido, pães de fermentação natural, croissant, manteiga, geleia, suco de laranja e uma bebida quente (R$ 79). Tem versão vegana!
Diariamente. Vila Madalena, das 7h às 18h. Vila Nova Conceição, das 7h às 19h. Jardins, das 7h às 19h. Higienópolis, das 8h às 19h.
20. Kez Padaria – brunch judaico
A Kez é uma padaria judaica que produz bagels, babkas, chalá, donuts, diversos tipos de pães e doces e outras delícias.
Aos finais de semana e feriados, eles servem brunch. Provei e aprovei o caprichado brunch judaico (R$ 170), que serve bem 2 pessoas, e é composto por: salmão defumado, pastrami, falafel com coalhada, latkes com pure de maçã, ovos mexidos cremosos, cogumelos, pepino azedo, cream cheese, bagels, pães, iogurte com granola e mel, e ainda, 2 sucos ou 2 cafés.
No cardápio, você encontra muitas outras opções para qualquer hora do dia: lanches, pratos, saladas, sobremesas, cafés, sucos, entre outros.
Funcionamento: Segunda a sexta, das 7h às 20h. Brunch aos sábados, domingos e feriados, das 8h às 20h.
Rua Sabará, 347, Higienópolis.
Brunch em Hotel SP
Selecionei 5 ótimos hotéis com brunch em São Paulo, todos com excelente qualidade, preço fixo e no estilo coma a vontade – e bem.
21. Brunch Emiliano SP – brunch com espumante em SP
Se você quer uma experiência memorável de brunch você tem que ir no do Hotel Emiliano.
A refeição é servida passo a passo, para comer com tempo. Você pode escolher o que quiser do cardápio.
Começando pelo couvert, passando pelas entradas, na sequência tem os itens de café da manhã, seguido pelos pratos principais, finalizando com as sobremesas.
Opa, ainda tem uns docinhos e petit fours pra encerrar esse verdadeiro banquete.
É recomendado reservar antecipadamente através do telefone 11 3728-2020 ou e-mail: [email protected]
O preço é de R$ 332 por pessoa + 15% de taxa de serviço. O valor ainda inclui bebidas não alcoólicas, espumante, vinho branco e vinho tinto.
Sábados, domingos e feriados, das 12h30 às 16h.
Rua Oscar Freire, 384, Jd. Paulista
22. Brunch Renaissance – brunch de hotel em SP
O Hotel Renaissance oferece um brunch completíssimo, servido no Terraço Jardins, com estação de frutas frescas e locais, cereais, iogurtes, pães artesanais, estação de omeletes, tapiocas e ovos beneditinos.
Além disso há opções de pratos quentes e espumante incluso no valor de R$ 158 por pessoa. Compre o brunch através do site do Renaissance.
Sábados e domingos, das 12h às 15h.
Alameda Santos, 2233, Jardins
23. Brunch Hyatt SP – brunch em São Paulo domingo
O Grand Hyatt é uma ótima pedida de hotel para tomar um brunch de domingo em SP. Funciona em serviço de buffet, das 13h às 16h.
No buffet do Sunday Brunch do Hyatt são oferecidas opções com frutos do mar, ostras e ainda tem estações gourmet e estações ao vivo feito pelos chefs do hotel. Sem contar os itens de café da manhã como waffles, muffins, panquecas com maple syrup e ovos pochês e beneditinos. Pra finalizar uma bela mesa de sobremesas. E para harmonizar tem espumante, vinho branco e tinto à vontade.
O preço é de R$ 340 por adulto, crianças de 6 a 11 anos pagam R$ 170. Você pode comprar direto pelo site do hotel.
Domingos, das 13h às 16h.
Av. das Nações Unidas, 13301, Morumbi
24. Brunch Tivoli SP – brunch de domingo em São Paulo
O hotel Tivoli Mofarrej São Paulo serve um ótimo brunch de domingo, no Must Bar, na área da piscina com direito a DJ como atração.
Esse brunchSP tem mais de 30 itens, entre couvert, entradas, estações, pratos principais, sobremesas, welcome drink, vinhos tinto e branco, espumante e bebidas não alcoólicas.
Os valores são: sem bebidas inclusas, R$ 210 por pessoa (inclui 1 welcome drink). Com bebidas inclusas, R$ 370 por pessoa (inclui welcome drink, espumante, vinho branco, vinho tinto, e não alcoólicos).
Domingos, das 13h às 17h.
Alameda Santos, 1437, Cerqueira César
25. Brunch do Palácio Tangará – brunch luxuoso em São Paulo
O Palácio Tangará serve um luxuoso brunch aos domingos, no agradável terraço do Pateo do Palácio com vista para o Parque Burle Marx, ou na parte interna do restaurante.
O brunch servido à la carte, inclui diversas entradas, pratos principais e sobremesas. E ainda, bebidas não alcóolicas, espumante, vinho tinto, Aperol Spritz, Gin & Tônica e drinks autorais.
O valor por pessoa é de R$ 480. Crianças até 5 anos não pagam. De 6 a 12 anos, têm 50% de desconto. Há uma opção vegetariana. Para conhecer os menus e comprar seu voucher acesse o site do hotel.
Domingos, das 13h às 16h.
Rua Deputado Laércio Corte, 1.501, Parque Burle Marx Panamby
Brunch em São Paulo: dicas bônus
26. Brunch do Mosteiro de São Bento – programa multicultural
O farto e concorrido brunch no Mosteiro acontece sempre no último domingo de cada mês, em alguns meses pode acontecer em mais algum domingo. Confira a programação no Instagram deles.
Esse brunch em São Paulo vai muito além das comidas e bebidas é um verdadeiro programa cultural e histórico. Você pode começar o programa assistindo à missa com Canto Gregoriano, que tem início às 10h (opcional). Logo após a missa, o brunch é servido, por volta das 11h30.
Após o deliciosobrunchhá uma visita guiada por um monge da casa e na sequência um concerto do órgão de tubos.
O preço é de R$ 357 por pessoa, incluso bebidas não alcoólicas. Crianças de até 5 anos não pagam. O valor arrecadado é usado para a manutenção do Mosteiro e para obras assistenciais. É preciso fazer reserva com antecedência pelo Whats App 11 94075-0593.
Segundo e último domingos do mês.
Largo São Bento, s/n, Centro Histórico
27. Brunch do Theatro Municipal – experiência memorável
Encerro a lista de brunchSP com uma dica muito especial: o Bar dos Arcos serve, aos finais de semana no Salão Dourado do Theatro Municipal de São Paulo, um delicioso brunch.
O cardápio é recheado de gostosuras, eu provei e aprovei o cuscuz nordestino com manteiga de garrafa, queijo coalho e ovo frito (R$ 26) e o queijo quente no pão de fermentação natural (R$ 39). Mas há ainda muitas outras opções de sanduíches, ovos e doces.
Sábados e domingos, das 10h às 16h. Praça Ramos de Azevedo, s/n, Centro Histórico
Confira Onde Tomar Brunch em SP | No Mapa
Confira a seguir todas as localizações dos lugares para tomar brunch listados nesse post.
Conclusão: perguntas frequentes sobre brunch SP
Qual o melhor brunch SP?
São Paulo oferece ótimas opções de lugares para se tomar um bom brunch em qualquer dia da semana. Aqui você encontra uma lista com 27 lugares especiais. Tem opções de cafés, padarias, hotéis e outros lugares que servem brunch em SP.
Qual o valor de um brunch por pessoa?
Há diversas opções de valores de brunch em SP, depende muito do lugar e do sistema que ele é servido. Mas em média gasta-se cerca de R$ 70 por pessoa para tomar um bom brunch. Confira aqui ótimas opções de lugares que servem brunch à la carte ou com preço fixo.
Porto Rico é um dos destinos mais interessantes do Caribe. Com muita história, belas praias, natureza exuberante, culinária deliciosa e um povo super hospitaleiro, conhecer la Isla del Encanto é uma daquelas experiências que irão te surpreender. Tem tanta coisa para ver e fazer em Porto Rico, que você vai se encantar do início ao fim da sua viagem.
E antes que você me pergunte, vale a pena conhecer a terra dos Menudos bem despacito, no ritmo das águas mansas e claras do Caribe. Aproveite as dicas e vem ver como Porto Rito é um encanto!
Porto Rico: uma breve introdução
Porto Rico é composto por um arquipélago que fica no Mar do Caribe, entre a República Dominicana e as Ilhas Virgens (Americanas e Britânicas). O arquipélago é formado por uma ilha principal, onde fica a capital San Juan e várias pequenas ilhas (cayos).
A ilha é uma colônia espanhola desde a chegada de Cristóvão Colombo ao Novo Mundo em 1492, mas n ofinal do século XIX, Porto Rico tornou-se território estadunidense, e desde então, é um pedaço dos Estados Unidos em pleno Caribe.
A língua oficial de Porto Rico é o inglês – além do espanhol -, a moeda é o dólar e você precisa ter o visto americano para visitar a Ilha. Mas não é tudo tão simples assim. Geopoliticamente, Porto Rico é um território não incorporado dos Estados Unidos mas não é um estado, como o Havaí, por exemplo.
Estado Livre Associado de Porto Rico
O status de ‘Estado Livre Associado de Porto Rico’ dá alguns direitos aos porto-riquenhos, como cidadania americana e livre trânsito em território estadunidense, mas não garante direito de voto para presidente (a menos que morem nos EUA continental).
Além disso, o único representante de Porto Rico no Congresso também não tem qualquer poder de voto.
Parece um assunto complicado? E é! Em 2017, foi realizado um referendo em Porto Rico e com cerca de 97% dos votos, os porto-riquenhos escolheram se tornar o 51º estado americano. Porém, a consulta popular foi altamente boicotada, e registrou a participação de apenas 22,7% dos 2.2 milhões de porto-riquenhos.
Muitos partidos independentistas consideraram a consulta uma mentira, já que o referendo não era vinculante para os EUA.
Como eu falei, a história de Porto Rico é complexa e o assunto divide opiniões. Mesmo sendo ‘parte dos Estados Unidos’, a construção da cultura e ‘nação’ porto-riquenha é um processo muito mais delicado e tem muitos aspectos similares à formação cultural de outras ilhas caribenhas e mesmo com nosso Brasil.
Abra uma conta gratuita em dólar e economize muito na viagem para Porto Rico
Passei a economizar MUITO nas minhas viagens para o exterior desde que comecei a usar os novos cartões de débito vinculados a contas internacionais como Nomad e Wise.
Essas contas são gratuitas e além de oferecerem um cartão de débito Mastercard sem taxas ou anuidade, usam o câmbio do dólar comercial (bem mais vantajoso do que o dólar turismo, usado pelas casas de câmbio e bancos) e cobra apenas 1,1% de IOF (menos que os 5,38% do cartão de crédito brasileiro).
O que fazer em Porto Rico: 11 experiências imperdíveis
Preparei essa lista com 11 dicas imperdíveis de o que fazer em Porto Rico para todos os gostos e tipos de viagem.
Experimentar La Isla del Encanto em toda sua plenitude é deixar-se levar pelas belezas naturais e riquíssima mistura cultural entre a cultura africana, a cultura indígena dos Taínos e a cultura europeia imposta pelos colonizadores espanhóis.
A seguir, você encontra uma lista com as melhores atrações de Porto Rico.
Old San Juan, ou Viejo San Juan é o bairro onde nasceu a cidade que é a capital de Porto Rico, lá em 1520. A região é belíssima e recebeu o título de Patrimônio Histórico pela Unesco e é um dos principais pontos turísticos de Porto Rico. À primeira vista você já entende o porquê.
A segunda cidade mais antiga do hemisfério oeste foi batizada em homenagem a San Juan Bautista (São João Batista) e foi planejada usando a razão dourada de Fibonaci.
As ruas coloridas de Old San Juan formam um verdadeiro museu a céu aberto. Caminhar por elas fará você embarcar em uma viagem no tempo até a época da colonização do Caribe pelos espanhóis, que deixaram por aqui sua marca.
Exemplos disso são os fortes, marcas vivas da importância estratégica de Porto Rico desde os primeiros anos de exploração do Novo Mundo.
Os principais fortes em San Juan, que você tem que visitar são o Castillo de San Cristóbal, a maior fortificação erguida pelos espanhóis nas Américas (construído entre 1634 e 1790), o Castillo San Felipe del Morro e o Palácio de Santa Catalina, também conhecido como La Fortaleza, que ainda hoje é usado como sede executiva do governador de Porto Rico.
Caminhe por Viejo San Juan prestando atenção na variedade de estilos e influências da arquitetura das casas, galerias de arte, restaurantes, bares e pequenos negócios que dão vida à história porto-riquenha.
Percorrer as ruas de paralelepípedo à pé é uma ótima maneira de sentir na pele como Porto Rico encanta!
Conhecer Old San Juan é uma excelente maneira de começar a desvendar Porto Rico. Recomendo que este seja o seu primeiro compromisso na Ilha. Uma boa dica é fazer o tour com a Spoon Tours.
Eles oferecem diversas experiências e tours gastronômicos. Eu fiquei encantada com o meu guia Pablo, porto-riquenho raiz e apaixonado. Quando olhamos as cidades pelo olhar de seu povo, as portas se abrem e passamos a nos reconhecer. Isso aproxima as culturas, as pessoas e nos apresenta uma nova perspectiva de como fazer turismo. Recomendo!
Reserve os tours online com antecedência e cancelamento grátis em caso de alguma eventualidade
2. Experimente as delícias da culinária porto-riquenha (dicas do que comer em Porto Rico)
E já que o assunto é comida, o segundo item da nossa lista de coisas imperdíveis para se fazer em Porto Rico é comer bem. Oba!
A gastronomia porto riquenha é um dos pontos altos de qualquer viagem para Porto Rico. Com forte influência das culturas espanhola, africana e taina (indígenas nativos da região), comer em Porto Rico é um deleite para todos sentidos. Permita-se e experimente novos sabores!
San Juan tem ótimos bares e restaurantes, e você não pode deixar de experimentar o prato mais famoso da Ilha: o mofongo. Uma espécie de purê de banana-da-terra, com frango, carne, vegetais ou frutos do mar, que pode ser servido com arroz e feijão, uma salada e tostones, esses chips de banana.
3. Visite Loíza, a atração considerada a ‘Capital da Tradição’ de Porto Rico
Considerada a ‘Capital da Tradição’ de Porto Rico, Loíza é o destino perfeito para conhecer as verdadeiras raízes porto-riquenhas.
A cidade fica a menos de meia hora de distância de San Juan e lá você pode conhecer mais sobre as ‘máscaras caretas’, usadas pelos Vejigantes na Fiesta de Santiago Apósto.
Uma tradição super especial em Loíza, é que as máscaras são esculpidas na casca do coco por artesãos locais.
Outra dica imperdível do que fazer em Porto Rico é embarcar em um passeio de barco até a Isla Culebra, para conhecer a Playa Flamenco, uma das 10 praias mais bonitas do mundo.
Fiz o tour de 1 dia até Culebra com a East Island Excursions e adorei! Os tours geralmente partem de San Juan e incluem uma breve parada para snorkel e uma parada na belíssima praia.
Recomendo fazer a reserva online, com antecedência, já que as vagas são limitadas.
Ahh, e Culebra é tudo isso mesmo, viu?!
Em uma próxima oportunidade, gostaria de ficar uns dias em Culebra como a Fran, do Viagem que Sonhamos fez. Achei o máximo!
5. Aventure-se na tirolesa mais alta do mundo em Orocovis
The Monster é o nome da maior tirolesa das Américas, com 2.5km de extensão (28 campos de futebol) e velocidade de até 152km/h.
Essa ‘monstruosidade’ fica no Toro Verde Adventure Park, em meio às montanhas da região de Orocovis, a uma hora de San Juan.
Assim como nos Estados Unidos, se você tiver qualquer emergência médica ou odontológica, precisará pagar a conta do atendimento do seu próprio bolso, e ela pode ser bem cara!
6. Encante-se com uma das baías de bioluminescência em Porto Rico
Uma das dicas mais incríveis e surreais do que fazer em Porto Rico é visitar uma das baías bioluminescentes, um fenômeno raríssimo, encontrado em apenas 5 lugares no mundo.
A bioluminescência (emissão de luz por organismos vivos) é causada pela alta concentração de dinoflagelados (micro-organismos unicelulares) nas águas de 3 baías em Porto Rico:
Laguna Grande, em Fajardo
Mosquito Bay, na Ilha de Vieques
La Parguera, em Lajas
» Laguna Grande, Fajardo
A Laguna Grande em Fajardo não é bem uma baía, mas é o destino mais visitado para ver a ‘água que brilha no escuro’, por ficar bem perto de San Juan.
Isso também faz com que o passeio seja muito concorrido. Por isso, é super recomendável reservar com antecedência.
» Mosquito Bay, Vieques
Mosquito Bay é uma das baías bioluminescentes mais brilhantes do mundo. É destino certo para quem deseja presenciar ao vivo esse fenômeno incrível, que surpreendentemente aumentou após a passagem do furacão Maria em Porto Rico, em 2017.
Reserve seu lugar no passeio de barco com antecedência e viva na pele esta experiência!
» La Parguera, Lajas
A grande vantagem de fazer o passeio pela baía bioluminescente em La Parguera, no sudoeste de Porto Rico, é que lá você pode mergulhar no azul do plâncton ou fazer um passeio de barco com fundo de vidro.
❗Reservando seu passeio com antecedência pelo site da Get Your Guide, além de garantir sua vaga nesse tour super concorrido, você consegue ir se planejando e já viaja com tudo pago. Além disso, o cancelamento grátis até 24 horas antes da data do passeio.
Você sabia que você pode fazer um passeio em Cocoa Beach, na Flórida, para conferir de perto o fenômeno da bioluminescência?!
7. Aproveite a praia em San Juan
Voltando para San Juan, a capital de Porto Rico, ir à praia é simplesmente um dos passeios que você não pode perder na cidade.
Para pegar um bronze, recomento as seguintes praias:
Condado Beach: uma das praias mais badaladas da região, em Santurce. Aqui estão os grandes resorts e as baladas de San Juan;
Playa El Escambrón: essa pequena praia, localizada entre Condado e San Juan, tem natureza mais preservada e atrai muitas famílias por suas águas calmas;
Isla Verde Beach: o distrito de Isla Verde tem uma das melhores praias urbanas na região de San Juan. Foi lá que me hospedei, no Hotel Verdanza, a apenas uma quadra da praia. Vale a visita, hein?
Aproveite seu passeio por San Juan para apreciar a arte de rua de Porto Rico. Além de toda a história ainda presente nas ruas da cidade antiga, os graffitis e intervenções urbanas estão por toda a parte.
Fiquei muito curiosa especialmente em relação a uma intervenção artística que vi em Old San Juan. De um muro com revestimento desgastado, em plena Calle San José, alguns dos maiores artistas plásticos porto riquenhos guardam uma versão preto e branca da bandeira de Porto Rico.
A intervenção La Puerta, feita por um coletivo informal de artistas, simboliza a luta pela resistência e não luto. O coletivo usa a plataforma para “inspirar, incitar, disseminar, continuar o diálogo sobre o atual cenário sócio-político, a fim de educar, unir e capacitar os cidadãos para criar frentes de luta.”
9. Visite o Parque Nacional El Yunque
O Parque Nacional El Yunque e sua grande floresta tropical fica perto de Fajardo, a pouco mais de 1 hora de San Juan, no nordeste de Porto Rico.
Você pode aproveitar trilhas, cachoeiras e vistas panorâmicas de tirar o fôlego. Dá para fazer a visita por conta própria (para quem está com um carro alugado) ou contratar um tour.
La Plaza del Mercado, em Santurce, é um dos lugares perfeitos para curtir a vida noturna de San Juan. La Placita funciona como um mercado durante o dia, e de noite se transforma com o movimento dos restaurantes e bares locais.
Experimentei a comida deliciosa do restaurante Chicharron e recomendo! Vai super bem com uma Medalla geladinha, a cerveja mais famosa de Porto Rico.
» Drinks no bar La Factoria
Visitar San Juan e não ir até o bar mais incrível da cidade é como não ir a San Juan. Não deixe de tomar um drink no bar La Factoria, na Calle San José, uma das ruas mais famosas de San Juan. Com certeza você vai ter uma experiência incrível.
Recomendo o Lavender Mule, feito com vodka, chá de gengibre, lavanda e limão. Delícia!
» Cerveja artesanal no Taberna Lúpulo
Por último, mas não menos importante, quer conhecer a cena cervejeira de Porto Rico?! Corra para La Taberna Lúpulo, um bar especializado em cervejas artesanais. Recomendo!
11. Faça compras em Porto Rico
Para quem curte uma comprinha durante as viagens, dá para esticar até o Puerto Rico Premium Outlets, em Barceloneta. Uma cidade a uma hora de San Juan. Lá você vai encontrar lojas de marcas conhecidas e bons preços.
Não existem voos diretos entre o Brasil e Porto Rico. A melhor opção é pegar um voo direto para San Juan a partir de Miami, por exemplo.
Outra opção é fazer um cruzeiro que passe pela ilha. A partir de Miami, existem cruzeiros que combinam o destino com outras ilhas, como Cuba e Jamaica.
Para quem chega em Porto Rico de avião, recomendo alugar um carro no aeroporto de San Juan. Assim você poderá explorar a ilha com maior independência e praticidade.
Uma ótima dica para economizar é acessar o site da Rentcars para pesquisar preços de locadoras diferentes de uma vez só.
A Rentcars garante o melhor preço no aluguel de carro, parcelamento no cartão de crédito e alterações ou cancelamentos grátis até 1 dia antes do início da reserva.
Existem vários hotéis em San Juan, dos mais diversos tipos e estilos – e preços -. A localização também varia muito. Você pode se hospedar em Condado, perto da praia, Isla Verde, perto do aeroporto ou então na charmosa Old San Juan.
Eu me hospedei no Hotel Verdanza, em Isla Verde, a uma quadra da praia, pertinho de um ótimo supermercado, Walgreens e Target. Em uma próxima visita eu, com certeza me hospedaria em Old San Juan.
Porto Rico tem uma localização geográfica especialmente vulnerável às mudanças climáticas. Por isso, o ideal é evitar visitar a ilha durante a temporada de furacões de junho a setembro.
Janeiro e fevereiro são os meses com temperaturas mais baixas, em torno de 22 °C.
Mapa de Porto Rico com os principais pontos turísticos
Confira as localizações de todas as principais atrações de Porto Rico no mapa abaixo.
Feche os olhos e imagine caminhar sobre uma passarela verde suspensa, construída em uma linha férrea desativada em plena Nova York, uma das cidades mais cosmopolitas do mundo.
Bem vindo ao High Line Park, um projeto visionário, com mais de 2 km de extensão, que atravessa 3 bairros da parte oeste de Manhattan.
Você acabou de encontrar o passeio perfeito para fugir do circuto turistão clássico da cidade que nunca dorme. Quer saber como chegar ao High Line, o que vale a pena ver e visitar e muito mais? Vem comigo!
O High Line Park é um parque linear público em Nova York, construído sobre 2.5km de uma antiga linha de trem que transportava carne dos açougues e frigoríficos do Meatpacking District e que foi abandonada na década de 80.
O longo jardim suspenso é uma espécie de galeria de arte a céu aberto e fica em West Side de Manhattan.
O projeto é do escritório Diller Scofidio + Renfro e um dos objetivos era revitalizar essa parte de cidade de Nova York.
O parque suspenso é exclusivo para pedestres e tem 19 quadras de extensão à beira do rio Hudson (da Gansevoort St até a 34th St), atravessando três bairros vibrantes de Nova York: Midtown West, Chelsea e Meatpacking.
Assim como o Central Park, mas de uma maneira totalmente diferente, é um espaço de respiro e descompressão do agitado cotidiano da selva de pedras que é Nova York.
Como o parque foi construído sobre a antiga linha férrea suspensa, o visual nos proporciona um ponto de vista diferente da cidade.
Em vários pontos, por todo o trajeto, é possível se deliciar com belos jardins, arte, design e lindas vistas de NY.
Tem gente que sonha em transformar o Minhocão, em São Paulo, dessa maneira. Já pensou?
Abra uma conta gratuita em dólar e economize muito na viagem para os EUA
Passei a economizar MUITO nas minhas viagens para o exterior desde que comecei a usar os novos cartões de débito vinculados a contas internacionais como Nomad e Wise.
Essas contas são gratuitas e além de oferecerem um cartão de débito Mastercard sem taxas ou anuidade, usam o câmbio do dólar comercial (bem mais vantajoso do que o dólar turismo, usado pelas casas de câmbio e bancos) e cobra apenas 1,1% de IOF (menos que os 5,38% do cartão de crédito brasileiro).
A estrutura do High Line foi construída no começo dos anos 30 e até a década de 80 já estava totalmente abandonada e condenada à demolição.
Por muitos anos, o local permaneceu esquecido e a vegetação cobriu os trilhos.
Até que um grupo de moradores (Friends of the High Line) resolveu investir tempo e energia em uma ideia inovadora: transformar essas vias de trem inativas em um imenso parque linear público, suspenso a 8 metros de altura.
O projeto do High Line Park contou com o apoio da prefeitura de Nova York e o parque foi aberto ao público em 2009.
Ele logo se transformou em um dos parques mais interessantes de Nova York, e uma das princiais atrações turísticas da cidade. Um excelente exemplo de como as cidades podem transformar os ‘espaços inativos’ e se tornar mais humanas.
Neste vídeo rápido, com quatro minutos de duração, você pode ver a evolução do High Line Park desde a sua contrução até os dias de hoje. Surpreendente!
O que fazer no High Line em NYC?
Para conhecer mais a fundo o parque High Line, ele deve ser percorrido sem pressa. Reserve pelo menos um período do dia para percorrê-lo de ponta a ponta, caminhando com calma pelos jardins e vistas que este interessantíssimo parque linear oferece a seus visitantes.
Se você não tiver muito tempo, comece sua caminhada pelo ponto de acesso da Gansevoort St, ao lado do Whitney Museu (outra ótima dica do que fazer perto do High Line).
» Conheça os jardins do High Line
Comece a passear pelo parque admirando seus incríveis jardins, que contam com mais de 200 espécies de plantas que mudam de cor de acordo com as estações.
Uma das coisas mais surpreendentes é que o paisagismo do High Line é inspirado pela paisagem natural que crescia por aqui antes dele se tornar um parque.
Atualmente existem 15 zona de jardins no High Line, todas com diferente design e visual. Você pode ver a lista completa aqui.
» Vistas incríveis de NY e pôr do sol no High Line
Se tiver a oportunidade, aproveite um final de tarde para ver o pôr do sol do High Line. Tenho certeza que vai ser inesquecível!
Como o High Line é um parque suspenso, ele tem vários Overlooks’ em toda a sua extensão.
Esses espaços funcionam como janelas para a cidade, e pontos para fazer com que o olha chegue até o horizonte. É ‘dura poesia concreta de tuas esquinas’ que fala, né?!
» Arte urbana no High Line
Outro destaque do High Line são as inúmeras obras de arte espalhadas por toda sua extensão. Surpreenda-se com esculturas, instalações e murais, que dão um novo sentido à arte no dia a dia.
Se pintar a fome, siga até a Passagem do Mercado Chelsea (Chelsea Market Passage) , na altura da W 16th St para pop-ups sazonais e conheça também o Terroir, um restaurante ao ar livre que só funciona nos meses mais quentes do ano. Eles servem refeições rápidas e vinho.
Outra opção, é o sempre lotado Chelsea Market, com vários restaurantes charmosos e para todos os gostos. Ele abre todos os dias da semana, de segunda a sábado, das 7h às 2h e nos domingos, das 8h às 10h.
Aproveite também para fazer umas comprinhas no descolado Artist’s & Fleas, o ‘mercado de pulgas’ com vários produtos locais e super diferentes.
Nós almoçamos no Santina, um restaurante italiano todo envidraçado sob o High Line, bem pertinho do Whitney Museu. O restaurante é bem conhecido por seus frutos do mar e nossa refeição foi uma delícia. Recomendo!
» Eventos no High Line
Sempre tem algo de interessante acontecendo no High Line. Para ficar de olho na programação mensal, acesse o site oficial. Na minha última visita, tava rolando até ópera ao ar livre. Muito legal!
Para melhorar ainda mais a sua experiência no High Line Park, baixe o appou contrate um tour guiado!
E se chover? Dá para visitar o High Line?
Visitar o High Line com chuva pode não ser uma boa ideia, já que a maior parte do trajeto pelo parque suspenso fica ao ar livre. Mas como não existe viagem perfeita, se o tempo não ajudar durante a sua visita, uma leve garoa dá para aguentar.
O High Line é um parque linear suspenso, que vai da Gansevoort Street até West 34th Street, entre a 10th Ave. e 12th Ave. Você pode acessa-ló através de escadas entradas nas seguintes ruas:
Para chegar ao High Line é super fácil. Você pode escolher o metrô, ônibus, caminhar, ou ir de bicicleta. Aplicativos de mobilidade como Uber e Lyft também são indicados para quem prefere gastar seus passos no High Line.
» Como chegar no High Line de metrô
Para chegar ao High Line de metrô, siga até uma dessas estações e caminhe até a entrada do parque mais próxima.
14th St/8th Av (500m*) | Linhas A, C ou E
23rd St/8th Ave (550m) | Linhas C e E
14th St/7th Ave (750m) | Linhas 1, 2 ou 3
18th St/7th Ave (850m) | Linha 1
23rd St/7th Ave (850m) | Linha 1
*As distâncias (em metros) da estação de metrô até a entrada mais próxima do High Line estão marcadas entre perênteses.
» Como chegar no High Line de ônibus
M11 até Washington Street ou 9th Ave.
M14 até 9th Avenue
M23 ou M34 até 10th Avenue
Nessa última viagem para Nova York andamos bastante de ônibus e achei ótimo. O ônibus é uma alternativa para quem viaja acompanhado por pessoas com restrição de mobilidade e que têm dificuldade em subir e descer as escadas do metrô.
Horário de funcionamento do High Line
O High Line abre diariamente às 7h. Já o horário de fechamento depende da época do ano:
O passeio pelo High Line é gratuito. Mas se você preferir, faça um tour guiado para saber mais sobre a história do High Line e suas curiosidades.
Onde ficar perto do High Line
O High Line passa por 3 bairros interessantíssimos de Nova York: Meatpacking, Chelsea e Midtown West. Minhas sugestões de hospedagem em cada um deles, são:
» Onde ficar no Meatpacking District
As melhores opções de hospedagem no Meatpacking, são:
Se nenhuma dessas opções tem seu perfil, não se preocupe! Confira outras ofertas de hospedagem no Meatpacking, Chelsea e Midtown West ou veja a seleção especial de apartamentos para alugar perto do High Line!
Athenas Domus CS 6E (★ 9.2) | Apartamento com de ar-condicionado, cozinha, área de estar e TV de tela plana a cabo. Comporta até 4 pessoas (1 cama de casal + 1 sofá-cama).
Athenas Domus Stone (★ 9.4) | O apartamento tem 1 quarto e cozinha com lava-louças e cafeteira, ar-condicionado, área de estar e banheiro com banheira e chuveiro. Comporta até 3 pessoas (1 cama de casal + 1 sofá-cama).
Athenas Domus HL (★ 8.6) | O apartamento comporta até 4 pessoas (1 cama de casal + 1 sofá-cama grande). Tem 1 quarto e 1 banheiro com banheira.
Se você tá pensando em viajar para Nova York, é essencial contratar um seguro viagem. Só pra você ter ideia, um dia de internação nos Estados Unidos pode custar até $5.220 dólares e uma apendectomia pode chegar a $16.000 dólares. Melhor investir bem menos e contratar um seguro viagem internacional, né?!
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Os passeios de airboat na Flórida são marcas registradas desse estado norte-americano conhecido por seus pântanos. Diferente de outros barcos, os airboats têm uma grande hélice propulsora que fica na parte traseira da embarcação, fora da água.
Isso permite que eles sejam capazes de deslizar com facilidade e em alta velocidade pela vegetação alagada tão característica dessa região dos Estados Unidos.
Embarcar em um desses airboats é a melhor maneira de explorar os rios e cursos d’água que cruzam o estado e que antigamente eram usados como estradas.
Preparei uma lista com 4 dicas sensacionais de passeios de airboat na Flórida. Vem comigo sentir o vento no rosto, curtir a paisagem e observar de perto a fauna e flora local.
Abra uma conta gratuita em dólar e economize muito!
Passei a economizar MUITO nas minhas viagens para o exterior desde que comecei a usar os cartões de débito internacional vinculados àconta Nomad digital e conta multimoedas Wise.
Essas contas são gratuitas e usam o câmbio do dólar comercial. Bem mais vantajoso do que o dólar turismo, usado pelas casas de câmbio e bancos. Além disso, cobram apenas 1,1% de IOF. Menos que os cartões de crédito brasileiros.
Essa lista é encabeçada pela minha mais recente aventura pelos pântanos do rio Homosassa e do Golfo do México, na região centro-oeste da Flórida, cerca de 1h40 de viagem de Orlando.
O passeio com a River Safaris é muito interessante e diferente de todos os outros passeios de airboat na Flórida que eu já fiz. Isso porque começa em um canal usado para transportar cana-de-açúcar no rio Homosassa e segue até o Golfo do México, o maior golfo do mundo, localizado entre os litorais do México, Estados Unidos e Cuba.
Durante o passeio de airboat você poderá encontrar diversos pássaros, golfinhos, peixes-boi, tubarões-tigre e até tartarugas marinhas. Além de se encantar pelo visual de tirar o fôlego.
Recomendo reservar o passeio com antecedência pelo site da GetYourGuide, com cancelamento grátis com até 24 horas de antecedência e atendimento ao cliente 24 horas, todos os dias, em inglês, alemão, espanhol, francês e italiano.
2. Everglades (passeio de airboat perto de Miami)
O passeio de airboat pelos Everglades é simplesmente imperdível. Só tenho isso pra te dizer. Deslize sobre um dos ecossistemas mais incríveis e peculiares do mundo, patrimônio mundial da Unesco. Um imenso rio de grama correndo, lentamente, em direção ao mar.
Foi durante essa aventura em um airboat que fiquei cara a cara com o rei da Flórida. Tem coragem de encarar também?!
A maioria das empresas nessa área perto de Miami opera na US 41, ou Tamiami Trail, que praticamente corta os Everglades. A rodovia é uma continuação da Calle Ocho, coração de Little Havana. Escolhi a Buffalo Tiger, administrada pelos descendentes do chefe indígena da tribo Miccosukee.
Se você preferir, pode dar uma olhadas nas várias opções no site da GetYourGuide. O bom de reservar com antecedência é que você escolhe o dia e a hora que você quer fazer o passeio e caso mude de ideia, tem cancelamento grátis até 24 horas antes da data selecionada.
A experiência de fazer um passeio de airboat no rio Withlacoochee na região centro-oeste da Flórida é incrível!
O rio, um dos únicos 2 rios na Flórida que correm do sul para o norte, é cercado por belíssimas paisagens. Uma floresta de centenários e fotogênicos ciprestes e árvores retorcidas, além de uma fauna riquíssima.
O passeio de airboat com a empresa Wild Bills é dividido em duas partes: a primeira, focada em observação da flora e fauna e a segunda focada em adrenalina, alta velocidade e giros alucinantes.
Tem para todo gosto, hein?!
E não se esqueça do seguro viagem, hein?
Contratar um bom seguro viagem para os Estados Unidos é essencial. Uma visita ao pronto-socorro nos EUA pode facilmente ultrapassar os 5.000 dólares. Melhor investir bem menos e contratar um seguro viagem internacional, né?!
Uma boa dica para economizar é usar um comparador online. Nós usamos e recomendamos o site da Seguros Promo. Aproveite a oportunidade e ganhe até 10% de desconto com pagamento via PIX.
4. Cocoa Beach (passeio de airboat perto de Orlando)
Para completar a lista com passeios de airboat na Flórida, a Twister Airboat Rides, no Lone Cabbage Fish Camp é uma super dica para quem está procurando um passeio de airboat perto de Orlando.
Para ser mais precisa, o Lone Cabbage Fish Camp fica a 50km do aeroporto de Orlando e 31km de Cocoa Beach, a praia mais perto de Orlando. O passeio de airboat tem duração de 30 minutos, e nos leva até uma floresta submersa de ciprestes. Um dos lugares mais lindos e surreais que já conheci.
Você pode fazer na ida para Cocoa Beach, onde fica o imperdível Kennedy Space Center, ou na volta para Orlando.
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A gente usa e recomenda o site da Rentcars. Uma empresa brasileira super confiável, que além de garantir o melhor preço, ainda oferece pagamento facilitado, sem cobrança de iof, dividido no cartão de crédito.