Se você tá pensando em aproveitar o verão italiano da melhor maneira possível, há certas coisas que não podem faltar no seu roteiro. É claro que para curtir a Itália com toda a sua beleza é preciso visitar os pontos turísticos mundialmente conhecidos, mas existem algumas obrigações que devem ser feitas na Itália que são tão importantes quanto visitar o Coliseu.
Estou me referindo a uma experiência gastronômica autêntica. Só na Itália você terá a oportunidade de degustar uma massa artesanal ‘de raiz’ acompanhada por um dos famosos vinhos italianos em seu local de origem e produção. Pense que alguém que vai conhecer o Rio de Janeiro sem comer a tradicional feijoada carioca e sem tomar um copo de caipirinha.
Na Itália é praticamente obrigatório ter pelo menos uma experiência gastronômica. Uma nova tendência de turismo se está impondo aos poucos e ganha muita força nos países europeus e da América do Sul é o enoturismo, um turismo com motivações gastronômicas principalmente relacionadas com o vinho, sua produção e sua degustação.
Ao viajar, um dos motivadores mais comuns é a diversidade cultural que países estrangeiros oferecem e não há melhor jeito de conhecer a cultura de um país do que pela boca. A comida e bebida falam por si só da história, cuidado e relação do homem com seu meio ambiente. Por isso dizemos que tirar uma foto no Coliseu pode até ser super relevante, mas curtir os vinhos italianos diretamente da sua fonte é uma experiência obrigatória!
Enoturismo na Itália: roteiro de Roma a Florença
Há vinícolas na Itália que transmitem a imponência das montanhas do norte o frescor do Mediterrâneo do sul. E a escolha é sua. Neste roteiro, nos limitamos a organizar dicas entre duas cidades famosas da Itália para que você não passe pelo país sem conhecer o básico e obviamente para que você vá um pouco além!
É aconselhável fazer este roteiro no verão, já que uma parte dele passa pelo litoral italiano, mas fique à vontade para escolher as melhores datas para a sua viagem.
Pode parecer um pouco óbvio, mas o melhor jeito de fazer este trajeto é alugando um carro em Roma, pois nem sempre as vinícolas ficam acessíveis por meio de transporte público e, fazendo esta escolha, terá a liberdade de degustar vinhos do seu jeito e no seu tempo.
Saindo de Roma e seguindo para o norte, pelo litoral, você terá a oportunidade de curtir algumas praias pelo caminho. Não perca a chance de dar um mergulho em Ladispoli, Santa Severa e/ou Santa Marinella, mesmo que seja rapidinho. Estes destinos combinam a beleza da Itália com a bela paisagem do litoral mediterrâneo.
Aproveite para conhecer os caminhos enoturísticos na periferia de Grosseto, onde você poderá encontrar uma variedade enorme de vinícolas e paisagens de encantam qualquer um. Em Maremma, região conhecida pelas suas belas paisagens, não deixe de caminhar pelas pitorescas ladeiras, castelos medievais e várias vinícolas com excelentes métodos de produção de vinhos reconhecidos como o Morellino di Scansano. Não será difícil fazer uma degustação pelo caminho, mas é sempre bom pesquisar os horários de funcionamento das vinícolas.
Conhecer Val dele Rose, uma vinícola com 25 hectares e que utiliza técnicas agronômicas revolucionaras é uma das atividades obrigatórias nesta parada. Fica a dica!
Após esta experiência, não deixe de conhecer uma das tendências no enoturismo italiano: Bolgheri é um consórcio de produtores de vinhos com um pouco mais de mil hectares que tem revolucionado a economia da região e a produção dos vinhos. O vilarejo mais próximo a este vinhedo tem aberto suas portas aos turistas que desejam conhecer este universo de produção da bebida. Aqui, se produzem vinhos dos mais variados estilos pois existem diversos cultivos de uvas. Vai ser difícil escolher com tantas opções.
A região do Chianti
Seguindo para a região de Chianti, você vai encontrar tantos pontos de produção de vinhos que são difíceis de contar. Em San Gimignano, uma cidade queé Patrimônio Mundial da Humanidade declarado pela UNESCO, você encontrará uma cidade medieval amuralhada com 15 torres antigas que contrasta com as colinas verdes, locais que abrigam as vinícolas. Para acompanhar, nada melhor que degustar o Vernaccia di San Gimignano, um vinho branco, floral e seco que foi descrito por Dante como a causa que levou o papa a cair no pecado da gula.
O Chianti é o vinho clássico dessa região e pode ser encontrado em muitas variações na Toscana. Classicamente é um vinho tinto seco com aromas violetas e cerejas. As cidades de Castellina in Chiati e Greve in Chiati são destinos obrigatórios por sua beleza cultural e valor enoturístico. Em Greve, Le Cantine di Greve é um destino para quem deseja degustar uma grande variedade de vinhos europeus com valores accessíveis, uma oportunidade para economizar e aproveitar!
Por último, o Vin Santo é uma iguaria da região. É um vinho doce de sobremesa que, em geral, é feito com uvas brancas, consumido tradicionalmente com biscoitos secos de amêndoas. Pela sua popularidade em Toscana, é possível encontrar a bebidas facilmente, porém com algumas variações do seu sabor e tipo.
O destino final desse roteiro é Florença, uma cidade que esbanja cultura histórica renascentista e amor pelo vinho. Há muitos restaurantes e hotéis na cidade ou perto dela, que oferecem experiências gastronômicas memoráveis. Com certeza não vai ser difícil encontrar um bom vinho italiano por aqui.
Aliás, não sei se você sabe, mas as locadoras oferecem a alternativa de alugar um carro em um destino e fazer a devolução em outro. Essa é a melhor alternativa para fazer este roteiro e curtir todas as maravilhosas cidades e vinícolas. Se aventure, conheça estas joias ocultas e curta o vinho italiano da melhor maneira!
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* Este artigo é um publieditorial. Seu conteúdo foi desenvolvido especialmente para o Tô Pensando em Viajar.
ola!! quantos dias você indica em cada lugar? se tiver tempo consigo conciliar com a Toscana?
obrigada
Jenifer